Pedro Amorim: "A comédia sempre foi o gênero que levou público ao cinema" — Gama Revista
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Pedro Amorim: 'A comédia sempre foi o gênero que levou público ao cinema'

E deve continuar assim, prevê o diretor Pedro Amorim, a despeito do que diz a crítica sobre o gênero. Segundo ele, o humor brasileiro deve começar uma era de regionalização com mais diversidade

Isabelle Moreira Lima 19 de Junho de 2022

Pedro Amorim: ‘A comédia sempre foi o gênero que levou público ao cinema’

Isabelle Moreira Lima 19 de Junho de 2022
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E deve continuar assim, prevê o diretor Pedro Amorim, a despeito do que diz a crítica sobre o gênero. Segundo ele, o humor brasileiro deve começar uma era de regionalização com mais diversidade

Não é exagero dizer que a comédia é o gênero de mais sucesso no Brasil, afinal foram filmes como o do humorista Paulo Gustavo (1978-2021) que bateram todos os recordes de bilheteria no país, ganhando inclusive de blockbusters como os da Marvel. No entanto, a crítica não alivia para o gênero. “A comédia é renegada pelos críticos, mas sempre foi abraçada pelo público, sempre foi o gênero que levou o público ao cinema e que cria o hábito. Da parte dos críticos no Brasil, há um certo estigma das pornochanchadas e da chanchada, que não eram gêneros que falavam de temas pertinentes sociais e políticos”, afirma o diretor de cinema e TV Pedro Amorim, entrevistado da edição sobre cinema nacional do Podcast da Semana.

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Amorim é um apaixonado por comédia. Na sua filmografia, há filmes como “Mato Sem Cachorro” (2013), “Divórcio” (2017) e “Carlinhos e Carlão” (2019), e, na próxima semana, estreia “Dissonantes” no serviço de streaming Star+. Na entrevista a Gama, ele defende que a comédia não é um gênero menor, que muitos comediantes, décadas depois, acabam sendo vistos como “autor”, como é o caso de Jacques Tati e Charles Chaplin. E, no Brasil, ele prevê que, nos próximos anos, deve começar a haver uma regionalização dos enredos e uma maior diversidade de histórias. A diversidade, aliás, estará tanto na frente, como por trás das câmeras, com equipes formadas por gente de diferentes origens. Esse movimento tem no streaming um dos seus principais motores.

Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima

Edição de som: Roberto Soares

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