Luis Lobianco

Ator

07 de Maio de 2025

Interpretando Freitas, assistente de Marco Aurélio (Alexandre Nero), no remake de “Vale Tudo”, Luis Lobianco revive o papel originalmente interpretado por João Camargo. Recentemente, esteve nos cinemas como Nhô Lau em “Chico Bento e a Goiabeira Maravilhosa” (2024), que atraiu mais de 1 milhão de espectadores durante sua temporada nos cinemas. Paralelamente, mostra sua versatilidade dramática na série “Os Outros” (2023-2024), cuja segunda temporada acaba de estrear na TV aberta. Nascido no Rio de Janeiro, Lobianco iniciou no teatro aos 12 anos, e, nos anos 2000, foi premiado no Viradão Cultural e no Domingão do Faustão. Cofundador do movimento teatral O Buraco da Lacraia, ganhou notoriedade no Porta dos Fundos, onde atuou em sucessos como “O Grande Gonzalez” (2015) e o longa “Contrato Vitalício” (2016). Na TV Globo, estreou em novelas como “Segundo Sol” (2018) e “Vai na Fé” (2023) e participou de “Shippados” (2019) e de programas como “Fora de Hora” (2020).

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Qual é sua ideia de felicidade perfeita?

Cabeça no presente.
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Qual é o seu maior medo?

Virar uma pessoa ressentida por oportunidades que não tive. Não reconhecer minhas conquistas. Ressentimento é um afeto triste que paralisa, implode. Eu quero o oposto, a expansão.
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Que característica mais detesta em você?

Fui órfão de mãe aos 6, passei a vida querendo que todo mundo me ame.
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Que característica mais detesta nos outros?

Tratar bem só quem está numa boa fase e com indiferença os que não são oportunidade.
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Que pessoa viva você mais admira?

Minha segunda mãe, quem me criou, Irene.
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Qual é a sua maior extravagância?

Estar bem vestido nas minhas estreias . Considero um investimento respeitoso com o público. Vejo também como um movimento político do meu corpo. Além disso, gosto de moda e de colecionar peças de roupa.
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Qual é o seu estado mental atual?

Faço terapia há 37 anos. Tem alguns meses que engatei num novo ciclo, com uma nova profissional. Nunca me senti tão energizado, forte e solar. Mas também ando mais chorão e apaixonado.
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Que virtude considera superestimada?

Humildade. Se você não é herdeiro de rede de contatos, fortuna e não tem características dos grupos historicamente dominantes, não abaixe a cabeça.
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Em que ocasião você mente?

Quando estou cansado. Já concordei com papos absurdos só porque estava com preguiça de falar, argumentar.
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O que menos gosta sobre sua aparência?

A unha do meu dedão do pé direito nunca se recuperou de uma pancada. Parece uma cigarra.
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Que pessoa viva você mais despreza?

As que lucram com ódio.
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Que qualidade mais admira em um homem?

Ter empatia com quem não é homem.
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Que qualidade mais admira em uma mulher?

Mulheres costumam ser mais íntegras.
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De que palavras ou frases você abusa?

Expressões como "eu tenho que" ou "eu devo". Eu não tenho que nada, não devo nada.
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O que ou quem é o maior amor da sua vida?

Eu e minha avó Izabela éramos loucos um pelo outro. Ela me fazia gargalhar, cozinhava a melhor comida do mundo e me amou como ninguém quando mais precisei.
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Quando e onde você foi mais feliz na vida?

Aos 11 anos, quando aconteceu minha primeira peça de teatro na escola. Descobri que sabia fazer algo que deixava as pessoas felizes, inclusive eu.
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Que talento você mais gostaria de ter?

Costurar!
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Se você pudesse mudar uma coisa sobre você, o que seria?

Seria menos controlador. Tenho que botar na cabeça que não sou eu quem faz o avião subir e descer, por exemplo.
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O que considera sua maior conquista?

Independência financeira, criativa e existencial, mesmo sendo um artista brasileiro.
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Se você morresse e voltasse como uma coisa ou uma pessoa, o que você gostaria de ser?

Voltaria o mesmo, eu gosto de ser eu. Deu muito trabalho, então queria aproveitar mais.
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Onde você mais gostaria de morar?

Num Rio de Janeiro menos apocalíptico.
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Qual é o seu pertence mais estimado?

Minha garrafa de água, tô sempre grudado nela.
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O que você considera o nível mais baixo da desgraça?

Exploração da fé das pessoas.
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Qual sua ocupação favorita?

Andar de bicicleta. É como chego na maioria dos meus compromissos.
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Qual sua característica mais marcante?

Sou agridoce.
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O que você mais valoriza em seus amigos?

A complexidade.
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Quais os seus escritores favoritos?

Nelson Rodrigues.
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Quem é seu herói na ficção?

Voltou a ser o Chico Bento.
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Com qual figura histórica você mais se identifica?

William Shakespeare.
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Quem são seus heróis na vida real?

Os profissionais que limpam as cidades. No Rio, os garis da Comlurb fazem um trabalho exemplar. É a maior empresa de limpeza pública da América Latina.
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Quais são seus nomes favoritos?

Iracema, Rosa e Salvador
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O que você mais detesta?

Bagunça com o meu tempo: Atraso meu, dos outros ou gente me apressando. Sou super pontual, que é das virtudes mais ingratas, muitas vezes as testemunhas não chegaram.
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Qual seu grande arrependimento?

Não saber reagir imediatamente a uma provocação, agressão ou violência. Eu paraliso, volto a ser criança. Depois todas as respostas possíveis ficam girando na minha mente.
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Como gostaria de morrer?

Satisfeito de viver. Aceitando o fim e até curioso sobre ele.
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Qual é o seu lema?

A vida é maior que a arte, embora a arte seja quase tudo na minha vida.