Conheça 12 atletas paralímpicos do Brasil para ficar de olho em Paris — Gama Revista

Conheça 12 atletas paralímpicos do Brasil para ficar de olho em Paris

Do futebol ao atletismo, passando pela natação e a canoagem, eles contam histórias de garra e coragem e são esperança de medalha nas Paralimpíadas 2024

Emilly Gondim 28 de Agosto de 2024

Aos 59 anos, Beth Gomes é a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. A atleta é três vezes campeã mundial e detém dois recorde internacionais em categorias F-53, sendo elas em lançamento de disco com a marca de 18,45m, e lançamento de peso com 7,75m

Ao lado de Beth, também com as bandeiras, estará o nadador Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho. Com apenas 22 anos, o atleta coleciona medalhas pela classe S2 nas categorias de 200m livre, 50m costas e 100m costas. Em Tóquio 2020, ele conquistou dois ouros e uma prata. Já nos dois campeonatos mundiais após a Olimpíada, Gabrielzinho ficou no topo do pódio em todas as provas

Conhecida pelo papel de Michelle na segunda versão de “Chiquititas” (2013), Giovanna Boscolo foi diagnosticada com uma doença neurodegenerativa. Já afastada da atuação, ela começou a faculdade de biomedicina e fez um estágio no Comitê Paralímpico Brasileiro, que a aproximou do atletismo. Sua estreia no esporte aconteceu neste ano no Grand Prix de Dubai, onde arrebatou uma medalha de ouro e o recorde das Américas com a distância de 26,25m no lançamento de club

Phelipe Rodrigues é o maior medalhista brasileiro das Paralimpíadas entre os convocados deste ano. São oito medalhas, sendo cinco de prata e três de bronze. Em Paris 2024 será sua última chance de conquistar o sonhado ouro nas provas de 50m e 100m do nado livre. O nadador também já conquistou 20 medalhas em Campeonatos Mundiais de Natação

Em Paris 2024, Sophia Kelmer é a mais jovem da delegação feminina brasileira na Paralimpíada. A atleta nasceu com paralisia cerebral hemiplégica, o que a impossibilita de ter coordenação motora e força do lado direito do corpo. A família de fisioterapeutas percebeu a condição ainda quando bebê, o que possibilitou tratamento e apoio. Atualmente, ela é pentacampeã brasileira na classe 8 em tênis de mesa e irá competir em duplas femininas com Jennyfer Parinos

Verônica Hipólito ganhou as medalhas de prata e bronze nos Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro em 2016. A partir de 2019, passou cinco anos longe de competições internacionais devido a complicações na saúde. Em 2024, a atleta retornou para o cenário esportivo mundial conquistando a medalha de bronze no Grand Prix de Dubai e no Mundial de Atletismo. As expectativas para Paris 2024 são altas: ela possui o segundo melhor tempo do 100 m rasos da classe T36 com 14s31

O tricampeão mundial Petrucio Ferreira é considerado o velocista paralímpico mais rápido do mundo. O paraibano possui o recorde mundial dos 100 metros rasos tanto no Mundial quanto na Paralimpíada, 10s42 e 10s53, respectivamente. Prepare-se para vê-lo com seu típico chapéu de vaqueiro durante a competição

Em 2010, Jeferson Gonçalves, mais conhecido por Jefinho, foi eleito o melhor jogador no futebol de cegos do mundo. Atualmente, ele é tetracampeão paralímpico e sete vezes campeão mundial no esporte. Um fato curioso: apesar da maioria dos brasileiros começarem no futebol e depois migrarem para outras modalidades, Jefinho fez o inverso: passou primeiro pela natação e pelo atletismo

A brasiliense Aline Furtado estava na reabilitação do Hospital Sarah Kubitschek em 2021, quando lhe foi sugerido que participasse de um esporte adaptado, uma vez que ela tinha uma personalidade competitiva. Furtado tinha 38 anos e havia sofrido um acidente 20 anos antes. Assim surgiu a paracanoagem na vida da então professora, que precisou superar o medo da água para se apaixonar pelo esporte. Em apenas três anos de treinamento, a atleta estreia em uma paralimpíada, após já ter conquistado o ouro no Pan-Americano de 2023

O bicampeão mundial e bronze em Tóquio 2020 no arremesso de peso, Thiago Paulinho teria um currículo diferente. Na última Olimpíada, ele estava com o ouro garantido até a World Para Athletics anular seus dois melhores arremessos após o fim da prova, alegando que o brasileiro teria saído da cadeira durante o movimento de lançamento, o que configura uma infração às regras. Em Paris 2024 o sonho pelo topo do pódio continua

Raíssa Machado é recordista mundial do lançamento de dardo. Nos últimos meses, além do ritmo intenso de treinos e competições, percorreu o Brasil incentivando jovens a adentrar no esporte paralímpico. A atleta compete na classe F56 com a marca de 24,22m. Ela também participou dos Jogos de Tóquio 2020 e ficou com a prata, atrás da iraquiana Hashemiyeh Moavi

Nascido na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, Washington Júnior era apaixonado por futebol, mas na época não encontrava formas de se profissionalizar. Foi no atletismo que encontrou oportunidades. A motivação e o empenho vieram com a vontade de viajar pelo Brasil por meio das competições. Aos 19 anos, em 2015, ele foi campeão Mundial Júnior na Rússia. Já em Tóquio 2020, ele ganhou o bronze. Ambas as medalhas foram nos 100m na classe T47

Quer mais dicas como essas no seu email?

Inscreva-se nas nossas newsletters

  • Todas as newsletters
  • Semana
  • A mais lida
  • Nossas escolhas
  • Achamos que vale
  • Life hacks
  • Obrigada pelo interesse!

    Encaminhamos um e-mail de confirmação