5 dicas para decidir o que ver no streaming — Gama Revista

5 dicas

Decida o que ver no streaming sem sofrer

Em vez de passar mais tempo escolhendo um filme do que assistindo, que tal dar chance a uma dessas dicas?

Leonardo Neiva 07 de Janeiro de 2021
  • 1

    Assine só o que interessa –
    Com quase um streaming novo por mês no mercado,  fica fácil se perder entre toneladas de filmes e séries — especialmente se você for um acumulador de assinaturas. Para evitar que isso aconteça, faça primeiro uma análise cuidadosa dos prós e contras de cada um deles. Veja quais têm as melhores funcionalidades, se no catálogo há séries e filmes que você de fato quer assistir, os lançamentos futuros, compare os valores, faça uma análise de custo-benefício e assine apenas aqueles que você e os seus vão mesmo utilizar. Além de pagar menos e desperdiçar dinheiro com o que não usa, você reduz consideravelmente a gama de opções do que ver.

  • 2

    Busque ajuda externa –
    Ter que escolher um filme ou uma série para assistir pode ser uma tarefa angustiante porque coloca em risco nosso tempo de lazer, que é cada vez mais curto, diz o professor de comportamento do consumidor da ESPM, Fábio Mariano Borges. Por isso, vale a pena recorrer a um método antigo e que poucas vezes falha: peça recomendações àquele amigo antenado, pergunte a um familiar, veja o que os críticos e o público estão dizendo em sites especializados, como o Rotten Tomatoes e o IMDB. Pode até ser que você acabe se dando mal — afinal, o (mau) gosto humano é um negócio insondável —, mas a chance de assistir a uma bomba diminui consideravelmente. “São critérios que usamos para diminuir o risco. Um ator que a gente conhece, se o filme está sendo bem falado, se ganhou prêmios. Mas no fim sempre vai ter algum nível de angústia”, aponta Borges.

  • 3

    Se estiver sem ideias, deixe que o algoritmo escolha por você –
    Esta é um pouco mais controversa, já que a qualidade dos algoritmos varia bastante entre streamings. Então em algum momento, porque assistiu a um filme de terror, você pode acabar sendo encaminhado a uma comédia bem pastelão sobre vampiros ou lobisomens. Além disso, muita gente reluta em deixar uma máquina fazer por elas escolhas, não importa o tamanho de sua importância. Para a especialista em consumo da ESPM Cristina Helena de Mello, porém, as recomendações feitas por algoritmos podem sim ser interessantes para um tipo de público mais casual. “Deixa menos dúvida quem não quer esquentar a cabeça com isso.” Basta fazer um pouco de pesquisa e ver se o mecanismo daquele streaming funciona para você. Certamente serão muito menos horas olhando para centenas de pôsteres e descrições de filmes.

  • 4

    Monte uma lista de prioridades –
    Se temos uma grande oferta de conteúdo para assistir, nossa tendência psicologicamente é querer ver tudo. Essa é uma das razões porque sofremos para fazer uma escolha que, à primeira vista, parece simples. Mas, segundo a psicóloga Roberta Pohl, isso não só é desnecessário como impossível, considerando o quilométrico catálogo de conteúdo online que existe hoje. Então por que não criar uma lista daquilo que você quer ou tem interesse em ver, de acordo com seus gêneros, atores e diretores favoritos, sejam documentários, séries ou filmes de ficção? Ainda por cima, é uma funcionalidade que grande parte dos streamings já oferece. Assim, você reduz as possibilidades e facilita a tarefa de decidir o que ver. “Só precisa tomar cuidado para não listar coisas demais ou passar muito tempo organizando isso”, alerta Pohl, que é doutora em ciências do comportamento.

  • 5

    Organize uma votação –
    O pesadelo de muita gente indecisa é, além de ter que tomar uma decisão, precisar acrescentar a opinião de outras pessoas à conta. No final, ainda fica aquela pressão chata: e se o filme que você escolheu não for bom ou tiver cenas inadequadas para aquela galera? Para lidar com o problema, os especialistas consultados não têm dúvida. O ideal é deixar o assunto se resolver numa votação bem democrática entre alguns dos títulos mais cotados. Afinal, nada como botar a escolha nas mãos do coletivo para fugir da responsabilidade individual.

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