Ainda que o Museu da Escravidão e da Liberdade, um projeto da secretária municipal de Cultura do Rio de Janeiro, não tenha saído no papel, há no Brasil instituições importantes que tratam do legado do povo negro e de seus descendentes. Reportagem da Folha de S.Paulo listou algumas após fala de Fred Nicácio, integrante do BBB 23, que reclamou da inexistência de tais espaços. São elas: Museu Afro Brasil (SP), o Instituto Pretos Novos (RJ), o Museu do Escravo (MG), o Museu da Abolição (PE), entre outras. (Luara Calvi Anic)
Com sede original fundada em 2020 pela artista e editora de moda Igi Ayedun, foi inaugurado no dia 3/2 o novo espaço expositivo na capital paulista da galeria HOA, a primeira com direção composta totalmente por pessoas pretas. A nova sede pretende realizar atividades culturais, exposições, cursos e encontros com foco em artistas racializados ou LGBTQI+. Na rua Brigadeiro Galvão, na Barra Funda, em SP. (Andressa Algave)
Criada por Renata Andrade e Thais Pontes, e com texto final de Chico Mattoso e Antonio Prata, a série acompanha dois irmãos (Luís Miranda e Vilma Melo) que, após a morte do pai, assumem a gerência de um espaço que é supermercado de dia e escola de samba à noite. Fruto de uma oficina para autores negros da Globo em 2018, "Encantado's" traz um elenco 90% negro e uma "fé inquebrantável na vida, uma ideia de que as coisas vão dar certo”, diz Prata. Estreia em 18/11 no Globoplay. (Manuela Stelzer)
A Casa Sueli Carneiro disponibiliza, a partir do dia 16/11, o curso online e gratuito “Ler o Brasil”, que mergulha na obra de grandes autoras e autores negros para entender melhor a realidade do país. Serão videoaulas, roteiros de estudo e atividades para os alunos, que podem fazer o curso no ritmo que desejarem. As aulas serão ministradas por Sueli Carneiro, Conceição Evaristo, Edson Cardoso e Muniz Sodré. Inscrições até 14/11. (Manuela Stelzer)
Disponíveis em Brumadinho a partir do dia 19/11, as exposições “Quilombo: Vida, problemas e aspirações do negro” e “O Mundo é o Teatro do Homem” discutem teatro e jornalismo negro. São homenagens ao jornal Quilombo, que circulou de 1948 a 1950, e ao Teatro Experimental Negro, que pautou protagonismo e psicodrama em suas ações. As apresentações vão até julho de 2023, com taxa de R$ 50 para entrada. (Andressa Algave)
Com uma programação online e presencial e o apoio da TV Aljazeera e do streaming Mubi, a 2ª Semana de Cinema Negro é realizada na capital mineira até 15/9. Na programação, longas do horror ao infantil nacionais e internacionais como “Africa, The Jungle, Drums and Revolution” (1979) do Sudão; “Jagdpartie”, (1964) da Alemanha Oriental; e “Marte Um” (2022), que representará o Brasil nos Oscars de 2023. Os ingressos poderão ser retirados 1h antes no Cine Humberto Mauro. (Andressa Algave)