Se você já conhece (e pira) no Billy Wilder diretor de clássicos como "Quanto mais quente melhor" (1959) e o magnífico "Crepúsculo dos Deuses" (1950), não perde por esperar ao conhecer a versão repórter deste gênio do século 20. Em "Billy Wilder: Um repórter em tempos loucos" (DBA, 2022) estão textos que falam sobre a busca de um otimista perfeito, trazem críticas à obras culturais da época e perfis de gente ordinária e extraordinária. (Isabelle Moreira Lima)
Com uma programação online e presencial e o apoio da TV Aljazeera e do streaming Mubi, a 2ª Semana de Cinema Negro é realizada na capital mineira até 15/9. Na programação, longas do horror ao infantil nacionais e internacionais como “Africa, The Jungle, Drums and Revolution” (1979) do Sudão; “Jagdpartie”, (1964) da Alemanha Oriental; e “Marte Um” (2022), que representará o Brasil nos Oscars de 2023. Os ingressos poderão ser retirados 1h antes no Cine Humberto Mauro. (Andressa Algave)
O filme de Laís Bodanzky se passa em 1831 e mostra a jornada de Pedro I a Portugal, quando abdica do trono no Brasil para recuperar o reino português, então ocupado pelo irmão. O filme mostra um mergulho do imperador em si, ao refletir sobre suas relações afetivas e a condição de saúde, além de mostrar a história de inivisibilizados. Pré-candidato ao Oscar de melhor filme internacional, é protagonizado e produzido por Cauã Reymond. (Ana Mosquera)
A política está em alta no cinema brasileiro esta semana. Num momento de debates eleitorais fora das telas, "O Debate", com Débora Bloch e Paulo Betti no elenco e direção de Caio Blat, acompanha o dilema de um ex-casal de jornalistas sobre como editar um debate presidencial. Já em "Marte Um", premiado em Gramado, uma família negra lida com a eleição de um presidente de extrema-direita. (Leonardo Neiva)
Elaborado pelo professor da USP e crítico de cinema Ismael Xavier, o curso do Sesc Digital investiga a transição entre os estilos clássico e moderno no cinema brasileiro. Para isso, analisa três títulos: "O Cangaceiro" (1953), de Lima Barreto; "Vidas Secas" (1963), de Nelson Pereira dos Santos; e "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), de Glauber Rocha. Pensado para cinéfilos, curiosos, estudantes ou educadores da sétima arte, as videoaulas e materiais de apoio já estão disponíveis na plataforma. (Manuela Stelzer)
"Ela e Eu" chega às telas com Andrea Beltrão como protagonista e roteirista ao lado de Leonardo Levis. Com direção de Gustavo Rosa de Moura, o filme conta a história de Bia, em coma há 20 anos, desde que a filha nasceu. Embalado pela música de mesmo nome, de Caetano Veloso, e pelas paisagens cariocas, o longa mostra essa mulher que recobra a consciência e tem de reaprende a viver, e todos ao seu redor a conviver com sua presença. "Ela e Eu" está disponível nos principais cinemas brasileiros. (Ana Mosquera)
Um estacionamento logo abaixo do Edifício Eiffel, construção de Oscar Niemeyer, deu lugar a um espaço multicultural. O Cineclube Cortina tem nome de cinema mas é mais do que isso: em seus dois andares há espaço para a exibição de filmes que fogem do circuito tradicional, shows, drinks e comidinhas. A abertura, no dia 28 de julho, traz Arnaldo Antunes. Em agosto, tem a festa Gop Tun e shows da banda Teto Preto (12/8), das rappers Tasha&Tracie (18/8) e mais. (Luara Calvi Anic)