Um protesto pacífico contra a guerra do Vietnã se torna um violento confronto com a polícia e, posteriormente, um dos mais famosos julgamentos da história americana. Conhecidos como “Os 7 de Chicagos”, a história do grupo que desafiou o governo americano na década de 1960 se torna filme nas mãos de Aaron Sorkin, ganhador do Oscar por “A Rede Social” (2010). O longa, produzido pela Netflix, é uma das grandes apostas para varrer o Oscar do próximo ano e conta com um elenco estelar para isso, com nomes como Eddie Redmayne, Sacha Baron Cohen, Joseph Gordon-Levitt, Michael Keaton e Yahya Abdul-Mateen II.Bem recebido pela crítica internacional, o longa traça um paralelo com os protestos que acontecem nos dias de hoje e mostra que, onde há injustiça, há aqueles que lutam para superá-la.
Michaela Coel encantou o mundo do entretenimento com sua série “I May Destroy You” (2020). Escrita, produzida, dirigida e atuada por Coel, a série se transformou em um sucesso ao falar sobre violência sexual de uma maneira diferente de tudo o que havia sido feito na mídia até então. Capa da GQ de novembro, Coel se sentou com o também encantador Donald Glover, responsável por “Atlanta” (2016), e os dois tiveram uma das conversas mais interessantes do turbulento ano de 2020. Parte desconhecidos, parte amigos, eles navegam em um bate-papo sobre seus processos criativos, suas vidas e suas carreiras. A conversa pode ser lida na íntegra no site da GQ. Revolucionários — cada um à sua maneira —, os dois criadores provaram que há espaço para séries pensadas a partir da perspectiva negra. Vale acompanhar a produção — e as conversas — de duas das mais novas estrelas da TV mundial.
Vencedora de dois Oscar e outros tantos Globos de Ouro, musa fitness e ícone sexual, ativista histórica e rainha de Hollywood, Jane Fonda poderia apenas parar e desfrutar de uma aposentadoria tranquila, com a sensação de dever cumprido. Mas segue incansável e versátil nas mais diversas frentes. Se no ano passado ela se tornou um dos principais holofotes para a questão climática, ostentando seu icônico casaco vermelho e algemas em protestos do Fridays For Future; na quarentena, ressuscitou seus programas de ginástica dos anos 1980 e entrou para o Tik Tok. Nesta conversa com a colunista Maureen Dowd, do New York Times, a atriz fala sobre todas essas facetas de sua trajetória: da juventude à velhice; da Guerra do Vietnã à crise do clima; dos seus filmes clássicos a "Grace and Frankie"; de Nixon a Trump; dos Panteras Negras ao Tik Tok. Aos 82, Jane Fonda mostra que está atenta e forte.
A carreira musical de Rihanna pode estar – para desespero dos fãs – em um longo hiato, mas isso não significa que a rainha de Barbados esteja parada. A Fenty Beauty, marca de cosméticos criada pela cantora em 2017 e que revolucionou ao oferecer produtos destinados a uma enorme variedade de tons de peles, finalmente chega ao Brasil. Com mais de 40 tons diferentes de base, os cosméticos garantem diversidade para negros e negras – algo incomum na indústria. Quer saber mais sobre as aventuras de Rihanna no mundo da beleza? É só dar uma olhada neste texto da Elle – além de contar tudo sobre a marca, eles ainda bateram um papo com a Priscilla Ono, maquiadora-global da Fenty Beauty.
Toda semana, a jornalista Fabiane Pereira recebe em seu canal Papo de Música um cantor ou cantora para conversar sobre sua obra e inspiração com o despojamento próprio dos vídeos de Youtube. Nesta edição, o convidado é o músico paulista Kiko Dinucci, que rememora o início da carreira, nos anos 1990, em uma banda de punk rock, e a imersão pelas referências de ritmos e artistas da cidade de São Paulo. Dinucci também fala da atualidade, dos novos projetos, como a produção do disco do rapper Rodrigo Ogi, e do cenário político brasileiro. As entrevistas são curtas, mas, para quem tem saudade dos bate-bolas bem-humorados da televisão, há quadros em que os músicos dão suas palhinhas e comentam canções marcantes, que gostariam de ter composto, entre outros temas.