Depois de quase dois anos sem lançamentos, a cantora norte-americana está de volta com "A&W", abreviação de "american whore" (prostituta americana), como se refere a si mesma na letra do single. Com desafiadores sete minutos, a balada tem duas partes, a primeira de estilo folk e com cantos em harmonia, e a segunda que, surpreendentemente, vira um trap de batidas secas. Vale ouvir em loop para um bom efeito hipnótico. (Isabelle Moreira Lima)
"Ele tocou o interfone da minha casa, me fez descer, me pegou pela mão, me botou na rua e me arrastou para a vida." Exatos 12 meses após a morte do ator e humorista Paulo Gustavo por covid-19, o roteirista Fil Braz rememora os quase 30 anos a seu lado no relato "O Amigo Genial" à revista Piauí. Fil relembra a parceria desde a adolescência clubber em Niterói até os roteiros de sucesso, como o icônico "Minha Mãe é Uma Peça". (Ana Mosquera)
Dono da música mais ouvida de 2020 no mundo (a faixa "Blinding Lights"), The Weeknd está de volta com um "novo universo sônico", como ele definiu o lançamento de “Dawn FM”, previsto para sexta-feira (7), nas redes. Na última semana, o cantor canadense divulgou capa e trailer do álbum, em que aparece mais velho, com barba e cabelos grisalhos. Quincy Jones, Lil Wayne, Oneohtrix Point Never e Tyler, The Creator e, misteriosamente, o ator Jim Carrey são participações confirmadas. (Manuela Stelzer)
Leonardo DiCaprio dormiu em uma carcaça de animal para seu papel em “O Regresso”. Seguidor do Método, prática que busca maior identificação entre ator e personagem, ele recebeu um Oscar pelo filme. Então por que Jeremy Strong, o Kendall de “Succession”, está sendo ridicularizado pela mesma prática? Será que deixamos de gostar de atores do Método? É o que aborda a reportagem do The Guardian, que analisa o status de atores que vão até as últimas consequências por seus personagens. (Leonardo Neiva)
Ser uma celebridade nem sempre é fácil. Além do assédio da imprensa e de fãs, um astro do cinema deve construir e cuidar da sua imagem pública de forma meticulosa. Ao longo de três décadas, foi isso que Will Smith fez. Mas, nos últimos anos, o ator se cansou e decidiu revelar verdades inconvenientes sobre si mesmo — detalhes do seu casamento e sua postura nem sempre positiva com coadjuvantes de projetos em que trabalhou são só alguns dos exemplos citados no perfil feito pela GQ. Aos 50 anos, Smith conta como decidiu destruir a imagem que criou de mocinho de Hollywood. (Daniel Vila Nova)
A nova produção da Netflix estreou esta semana. A história acompanha o bandido Nat Love (Jonathan Majors) que reúne um bando de criminosos para caçar o seu antigo rival, Rufus Buck (Idris Elba). Com direção de Jeymes Samuel e produção de Jay Z, o longa reimagina o papel de importantes figuras históricas negras do mundo dos cowboys e fora-da-lei. Regina King, LaKeith Stanfield e Zazie Beetz também acompanham Majors e Elba em um western que conta com um elenco principal formado somente por atores e atrizes negros. (Daniel Vila Nova)
Depois de hits como “Old Town Road” e “Industry Baby”, Lil Nas X finalmente dá à luz seu primeiro disco. “Montero”, que chega nesta sexta (17), sequer foi lançado e já faturou o prêmio “Vídeo do Ano” no VMAs, o mais importante da premiação da MTV. O rapper de 22 anos, que desafiou o conservadorismo do estilo quando revelou ser gay em 2019, também foi destaque por seus figurinos tanto no VMAs quanto no Met Gala. Em suas redes sociais, já lançou algumas prévias de novas canções, como “Sun Goes Down” e “Lost in the Citadel”. (Daniel Vila Nova)
O irresistível humor ácido de Sandra Oh, já visto em “Grey’s Anatomy” (2005-2021) e “Killing Eve” (2018-2021), brilha como nunca em “The Chair”, lançamento da Netflix. Na série, ela encarna uma acadêmica que chega à chefia do departamento de língua inglesa de uma universidade e enfrenta uma série de desafios na nova empreitada. Os conflitos orbitam ao redor das diferenças geracionais entre estudantes e professores, abordando brilhantemente discussões atuais sem tomar partido. Para a revista americana The Atlantic, o roteiro é “quase perfeito”. (Betina Neves)
Em um determinado ponto da trajetória de Britney Spears, já uma estrela pop famosa desde os 16 anos e perseguida por paparazzi, a amiga Paris Hilton teve que ensiná-la a usar o Google. Na reportagem de Ronan Farrow (que revelou a rede de assédio na indústria do entretenimento em “Operação Abafa”) e Jia Tolentino (de “Falso Espelho”) para a New Yorker, é possível entender os fatos que levaram a cantora de 39 anos a viver os últimos 13 sob a tutela do pai e de uma rede de advogados que controlam sua carreira, gastos e decisões pessoais. (Amauri Arrais)
Duas décadas depois do estouro do forró universitário, o estilo musical voltou às paradas de sucesso -- com transformações. Hoje, a pisadinha, estilo de forró eletrônico em que a base é feita só com um teclado, emplaca grandes hits e artistas, como Barões da Pisadinha, Tarcísio do Acordeon, Zé Vaqueiro e DJ Ivis, que têm até 8 milhões de ouvintes mensais no Spotify. O especial da UOL destrincha o fenômeno. (Manuela Stelzer)
Doze anos após o nascimento do meme Caetano-estaciona-carro-no-Leblon, eis que sua autoria é revelada num longo texto cheio de humor e de reflexões sobre o tempo. Em uma carta ao artista publicada na Piauí, Elisangela Roxo fala sobre a era dos paparazzi, o que desejava fazer aos 26, e o que efetivamente conseguiu. A partir do depoimento, desenha o retrato de uma geração que equilibrou idealismo com a então nascente política de cliques. (Isabelle Moreira Lima)
Novo documentário da HBO, "Fake Famous" explora o significado da influência no universo digital. A produção é quase um experimento: tenta transformar três anônimos em influenciadores por meio de montagem de fotos e compra de seguidores, na tentativa de desmistificar a fama dessas personalidades. Produzido pelo ex-editor da Vanity Fair Graydon Carter, o documentário permanece em cartaz na plataforma até 10 de março. (Manuela Stelzer)
Morta no último sábado (30/1), a produtora e compositora escocesa Sophie deixa um legado para a estética do pop deste século: suas canções de batidas distorcidas, texturas digitais e vozes manipuladas discutiam gênero, identidade, aparência, essência. Esta playlist organizada pelo New York Times ressalta composições próprias e colaborações com figuras do calibre de Charlie XCX e Madonna. Vale ouvir seu único disco, de 2019. (Guilherme Falcão)
Comandado por Tatá Werneck, o talk show Lady Night, um dos programas de maior audiência do Multishow, ganhou versão em podcast. Com a participação do ex-BBB Babu Santana, de Xuxa e de Luciano Huck, a quinta temporada é a primeira a ficar disponível no Spotify. Os que dormem cedo ou não têm acesso ao canal agora podem ouvir as piadas de Tatá e o bate-papo com os convidados pelo fone de ouvido. (Manuela Stelzer)
A lista compilada por Manohla Dargis e A.O. Scott, principais críticos de cinema do New York Times, já começa anunciando que "estamos numa era de ouro para a atuação". Num esforço louvável de inclusão e diversidade, os nomes variam entre os previsíveis como Nicole Kidman e Willem Dafoe; os inusitados como Melissa McCarthy e Oscar Isaac; e surpresas como o mexicano Gael Garcia Bernal, Mahershala Ali e a atriz chinesa Zhao Tao. Do Brasil, Sônia Braga entra na lista na esteira de suas colaborações com Kleber Mendonça em Aquarius e Bacurau. (Guilherme Falcão)
Um protesto pacífico contra a guerra do Vietnã se torna um violento confronto com a polícia e, posteriormente, um dos mais famosos julgamentos da história americana. Conhecidos como “Os 7 de Chicagos”, a história do grupo que desafiou o governo americano na década de 1960 se torna filme nas mãos de Aaron Sorkin, ganhador do Oscar por “A Rede Social” (2010). O longa, produzido pela Netflix, é uma das grandes apostas para varrer o Oscar do próximo ano e conta com um elenco estelar para isso, com nomes como Eddie Redmayne, Sacha Baron Cohen, Joseph Gordon-Levitt, Michael Keaton e Yahya Abdul-Mateen II.Bem recebido pela crítica internacional, o longa traça um paralelo com os protestos que acontecem nos dias de hoje e mostra que, onde há injustiça, há aqueles que lutam para superá-la.
Michaela Coel encantou o mundo do entretenimento com sua série “I May Destroy You” (2020). Escrita, produzida, dirigida e atuada por Coel, a série se transformou em um sucesso ao falar sobre violência sexual de uma maneira diferente de tudo o que havia sido feito na mídia até então. Capa da GQ de novembro, Coel se sentou com o também encantador Donald Glover, responsável por “Atlanta” (2016), e os dois tiveram uma das conversas mais interessantes do turbulento ano de 2020. Parte desconhecidos, parte amigos, eles navegam em um bate-papo sobre seus processos criativos, suas vidas e suas carreiras. A conversa pode ser lida na íntegra no site da GQ. Revolucionários — cada um à sua maneira —, os dois criadores provaram que há espaço para séries pensadas a partir da perspectiva negra. Vale acompanhar a produção — e as conversas — de duas das mais novas estrelas da TV mundial.
Vencedora de dois Oscar e outros tantos Globos de Ouro, musa fitness e ícone sexual, ativista histórica e rainha de Hollywood, Jane Fonda poderia apenas parar e desfrutar de uma aposentadoria tranquila, com a sensação de dever cumprido. Mas segue incansável e versátil nas mais diversas frentes. Se no ano passado ela se tornou um dos principais holofotes para a questão climática, ostentando seu icônico casaco vermelho e algemas em protestos do Fridays For Future; na quarentena, ressuscitou seus programas de ginástica dos anos 1980 e entrou para o Tik Tok. Nesta conversa com a colunista Maureen Dowd, do New York Times, a atriz fala sobre todas essas facetas de sua trajetória: da juventude à velhice; da Guerra do Vietnã à crise do clima; dos seus filmes clássicos a "Grace and Frankie"; de Nixon a Trump; dos Panteras Negras ao Tik Tok. Aos 82, Jane Fonda mostra que está atenta e forte.
A carreira musical de Rihanna pode estar – para desespero dos fãs – em um longo hiato, mas isso não significa que a rainha de Barbados esteja parada. A Fenty Beauty, marca de cosméticos criada pela cantora em 2017 e que revolucionou ao oferecer produtos destinados a uma enorme variedade de tons de peles, finalmente chega ao Brasil. Com mais de 40 tons diferentes de base, os cosméticos garantem diversidade para negros e negras – algo incomum na indústria. Quer saber mais sobre as aventuras de Rihanna no mundo da beleza? É só dar uma olhada neste texto da Elle – além de contar tudo sobre a marca, eles ainda bateram um papo com a Priscilla Ono, maquiadora-global da Fenty Beauty.
Toda semana, a jornalista Fabiane Pereira recebe em seu canal Papo de Música um cantor ou cantora para conversar sobre sua obra e inspiração com o despojamento próprio dos vídeos de Youtube. Nesta edição, o convidado é o músico paulista Kiko Dinucci, que rememora o início da carreira, nos anos 1990, em uma banda de punk rock, e a imersão pelas referências de ritmos e artistas da cidade de São Paulo. Dinucci também fala da atualidade, dos novos projetos, como a produção do disco do rapper Rodrigo Ogi, e do cenário político brasileiro. As entrevistas são curtas, mas, para quem tem saudade dos bate-bolas bem-humorados da televisão, há quadros em que os músicos dão suas palhinhas e comentam canções marcantes, que gostariam de ter composto, entre outros temas.
Depois de se tornar uma rockstar das autobiografias com o best-seller “Minha História” (Objetiva, 2018), que chegou a dez milhões de cópias, a ex-primeira-dama dos Estados Unidos lançou nesta semana seu primeiro podcast, disponível no Spotify – e tudo indica que também será muito bem-sucedido. Nesta primeira temporada, ela conversa com pessoas próximas, como a mãe, o irmão, amigos e, claro, o marido, o ex-presidente Barack Obama, com quem compartilha o microfone no episódio de estreia. A proposta da série é discutir os relacionamentos que nos tornam quem somos, das viagens internas de cada um aos desafios que surgem na formação de comunidades – ou na construção de um país: "Às vezes, esse relacionamento pode ser uma fonte de satisfação, significado ou alegria. Outras vezes, pode provocar perguntas para as quais não temos resposta. O que realmente estamos falando é do nosso lugar neste mundo. Como nos sentimos sobre isso e o que podemos fazer com o poder que temos", diz no primeiro episódio.