Em cinco episódios, o podcast "Copan: um edifício em movimento" destrincha a história por trás do cartão postal paulistano e marco da arquitetura moderna, desde a fundação, em 1950, até hoje. No primeiro episódio, lançado esta semana, a atriz Mika Lins, moradora há décadas, passeia pelos 35 andares do prédio icônico, e conversa com arquitetos e vizinhos anônimos e ilustres, como KL Jay, dos Racionais MC’s. A produção é da Associação Cultural Pivô e da livraria Megafauna. (Manuela Stelzer)
Dos instrumentos tocados na infância aos figurinos espalhafatosos, passando por ETs e naves espaciais multicoloridas, a exposição “Samsung Rock Exhibition - Rita Lee”, no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, reconta boa parte dos 50 anos da carreira da cantora. Com curadoria do filho João Lee e o dedo da própria artista, a mostra é um passeio por décadas de vida e história muito bem documentadas e fica em cartaz até dia 28 de novembro. (Leonardo Neiva)
Jacqueline Blábláblá, Andrea de Mayo e Cris Negão foram travestis que comandaram a prostituição no centro de São Paulo entre a década de 70 e os anos 2000. A história das três é contada pelo jornalista Chico Felitti, autor de “Ricardo e Vânia” e “A Casa”, no audiobook recém-lançado, que mergulha nos casos de inúmeras outras travestis, transexuais, transformistas e drag queens da capital paulista. “Rainhas da Noite” tem sete capítulos e é encontrado exclusivamente na plataforma Storytel. (Daniel Vila Nova)
Inaugurado no último dia 23, o museu traz um acervo de 750 horas de conteúdo audiovisual para visitantes curiosos sobre a história da música baiana e a trajetória dos artistas do estado. O espaço ocupa um casarão histórico de 1851 no bairro do Comércio, em Salvador, eleita como “Cidade da Música” em 2015 pela Unesco. A exposição é completamente interativa por meio de QR Code, basta levar o celular. A visitação, com muitas datas já esgotadas, é feita com agendamento no site do museu. (Andressa Algave)
Organizada pelo Sesc Sorocaba, a terceira edição da Frestas - Trienal de Artes traz 53 artistas de diferentes nacionalidades e acontece até 30 de janeiro de 2022 na cidade a 84km da capital paulista. De acordo com a organização, o objetivo da mostra deste ano, que leva o título “O rio é uma serpente”, é refletir sobre economias de acesso, políticas e poéticas de exibição e investigar quais estratégias de solidariedade são possíveis. Além das obras na unidade do Sesc, artistas como Jaider Esbell fizeram intervenções em espaços públicos da cidade. (Manuela Stelzer)
“Meu nome é Priscila, tenho 27 anos e moro ao lado da Represa Billings. Sou casada e tenho quatro filhos. Faço bolos e sonho em ter uma confeitaria”, afirma a entregadora de aplicativo cuja história é contada no site Da Garupa, desenvolvido pela turma de Design Gráfico e a Cidade, da Escola da Cidade (SP). Além da história de Priscila, há relatos de Paulo, Johnata e Pedro, que em conjunto dão uma ideia da dureza da vida das vítimas da uberização do trabalho. (Isabelle Moreira Lima)