Um manuscrito inédito, deixado pela escritora, desenhista, jornalista e militante Patrícia Rehder Galvão (1910-1962) é o ponto de partida para a peça “Pagú - Até Onde Chega a Sonda”, estrelada por Martha Nowill e com direção de Elias Andreato. A dramaturgia traz trechos originais do manuscrito de Pagú, entrecortados por relatos pessoais da atriz, em encontro improvável de dois mundos, separados por 63 anos. Estreia dia 1/12. (Manuela Stelzer)
Em cartaz no MuBE, a exposição “Liuba – Corpo Indomável”, que tem curadoria de Diego Matos, traz cerca de 200 obras da artista búlgara naturalizada no Brasil, morta em 2005, durante seis décadas de criação. A entrada é gratuita. E no Sesc Pompeia, "A Parábola do Progresso" reflete sobre os ideários de modernidade e emancipação do país em um ano de diversos marcos importantes, como o bicentenário da Independência. A curadoria é de Lisette Lagnado com André Pitol e Yudi Rafael e a entrada também é gratuita. (Manuela Stelzer)
Arte, espetáculos musicais, documentários, palestras e debates compõem a exposição sobre o Movimento Armorial, que vai até o dia 23/1 no CCBB. Estão reunidas 140 obras de artistas como Fernando Brennand, Lourdes Magalhães, Ariano Suassuna e a esposa, Zélia Suassuna. Os quadros são cedidos por colecionadores particulares e por instituições, com curadoria de Denise Mattar e coordenação de Regina Rosa Godoy. (Andressa Algave)
O grande incêndio que fez desaparecer alguns dos 20 milhões de itens do museu em setembro de 2018, ano do bicentenário, está no centro da peça encenada pela Barca dos Corações Partidos. Com 20 canções inéditas, o musical "Museu Nacional - Todas as Vozes do Fogo" faz um panorama da cultura brasileira. "O incêndio, de alguma maneira, é o fim de uma ideia de Brasil”, diz Calderoni, que assina texto e direção. Até 29/10, no Sesc Vila Mariana (SP). (Isabelle Moreira Lima)
Na Pinacoteca, está a mostra imperdível "Minha Língua", que reúne 40 trabalhos de Lenora de Barros, artista visual e poeta paulistana. A exposição dá conta de sua obra conceitual e irreverente, incluindo produções icônicas como "Poema" (1979) e a série "Procuro-me" (2003). Na Estação Pinacoteca, estão 15 anos do trabalho do alagoano Jonathas de Andrade na mostra "O Rebote do Bote", que discute desejo, poder e ética. (Isabelle Moreira Lima)
O CCBB mineiro reúne 185 trabalhos, entre pinturas e gravuras, que acompanham a vida de Chagall, desde sua origem russa até a chegada a Paris, passando por temas relevantes como religião e amor. A curadora espanhola Lola Úcar, responsável pela mesma mostra na Itália, diz que sua vida e trabalho são um símbolo de esperança: "Foi exilado, sempre perseguido. Mas sua pintura nos leva a um mundo colorido, brilhante”. A entrada é franca. (Manuela Stelzer)
A mostra organizada pelo coletivo Vozes Agudas conta com obras de 24 artistas de Norte a Sul do país e faz um panorama da produção de mulheres cis e trans e não binárias. A partir de 24/9, na sede do Ateliê397 e no galpão da galeria Vermelho, em SP, a exposição coloca em pauta a presença do corpo nos múltiplos lugares que ocupa e destaca a obra de Carmela Gross, com "Sex War Dance" (2019), "X" (1989) e uma performance inédita. (Manuela Stelzer)