@laihza
Aos 31, a artista e fotógrafa paraense Laíza Ferreira faz colagens em que imagens de humanos se diluem no espaço e têm a água e as montanhas como extensão de seus corpos
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Ela é interessada em criar imagens desde criança. Começou a fazer colagens na edição de fanzines e encontrou na técnica uma maneira de criar fotografias mais plurais
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Laíza mescla mãos, bocas e expressões de humanos com animais
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Explora a ligação com suas origens e a memória. Segundo a artista, é uma espécie de enfrentamento de tensões e, ao mesmo tempo, uma ‘estratégia política de existência’
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Na série ‘Selvática’, produzida entre 2014 e 2016, Laíza usa recortes de livros e revistas para discutir a natureza instintiva da mulher e a diversidade dos corpos femininos
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Em ‘Flores Invisíveis’, a história invisibilizada de mulheres negras e indígenas é transposta para as colagens. O projeto ainda está em andamento, e deve ser levado para as ruas
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Durante a quarentena, algumas de suas colagens foram exibidas na fachada de um edifício em Belém, no Pará
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A artista também trabalha com elementos autobiográficos, como recortes da própria infância
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E retratos de família, como este, de sua avó
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Laíza, que nasceu em Ananindeua, no Pará, sempre teve uma ligação forte com a água, sobretudo pela fascinação por igarapés, que vem desde a infância
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Depois, mudou-se para o Rio Grande do Norte. A conexão com a água foi ampliada e chegou ao mar
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Assim como os corpos que cria, que ganham continuidade em montanhas, pedras e plantas — ou surgem delas