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De músicas para se sentir livre a injustiças do sistema prisional brasileiro, uma lista de referências da equipe Gama sobre liberdade
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Bloco de notas
De músicas para se sentir livre a injustiças do sistema prisional brasileiro, uma lista de referências da equipe Gama sobre liberdade
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“A pé e de coração leve eu enveredo pela estrada aberta,/ saudável, livre, o mundo à minha frente,/ o longo atalho pardo à minha frente para levar-me/ aonde eu queira./ Daqui em diante não peço mais boa-sorte, boa-sorte/ sou eu mesmo.”
Os versos são parte do poema “Canto da Estrada Aberta”, de Walt Whitman, com tradução de Geir Campos, autor e professor carioca.
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Cheng Wei Kuong — Tehching Hsieh / Sean Kelly Gallery
A obra de TEHCHING HSIEH, artista performático de Taiwan, faz um elo entre liberdade e PASSAGEM DO TEMPO. No final da década de 1970, o artista, com então 28 anos, se fechou em uma cela de madeira mobiliada com apenas um lavatório, luzes, uma cama individual e um balde — e ficou ali por um ano inteiro. Não lia, escrevia ou falava. Foram 365 dias solitários, em que sua liberdade ficou restrita à uma cela de 3,5 por 2,7 por 2,4 metros.
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Uma playlist feita pela equipe Gama para se sentir livre em qualquer lugar, a qualquer momento.
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A organização THE INNOCENCE PROJECT (Projeto Inocência, em tradução para o português), fundada em 1992, exonera condenados erroneamente por meio de testes de DNA e reforma o sistema de justiça criminal para prevenir injustiças. Baseada na iniciativa, a Netflix produziu o documentário O DNA DA JUSTIÇA (2020), que conta a história de oito casos analisados pela organização que resultaram em uma enorme reviravolta.
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A LIBERDADE É AZUL, dita o filme de 1993, o primeiro da trilogia do cineasta polonês Krzysztof Kieslowski. A trama acompanha uma mulher traumatizada pela morte da filha e do marido, e que tenta se libertar da melancolia e da solidão.
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O QUE É LIBERDADE? De acordo com a matéria do New York Times, pensar sobre questões filosóficas como essa é a chave para o empoderamento das crianças.
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Boston Globe / Getty Images
A juíza RUTH BADER GINSBURG morreu no dia 18 de setembro, aos 87 anos. Símbolo da luta judicial pela liberdade das mulheres, ela foi a primeira mulher associada da Suprema Corte dos Estados Unidos, cargo se manteve de 1993 até sua morte. Além do LEGADO SEM PRECEDENTES, a juíza teve sua vida e obra contada pelo filme SUPREMA (2018).
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Frida Kahlo / Museo Dolores Olmedo
A tela COLUNA QUEBRADA (1944), de Frida Kahlo, foi pintada logo após a cirurgia para corrigir problemas decorrentes de um grave acidente de trânsito que sofreu aos 18 anos. Para Kahlo, a arte era uma maneira de extravasar a realidade de sua restrição física e de se LIBERTAR DA DOR.
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As prisões brasileiras são uma falência no sistema carcerário, escreve a autora antipunitivista Juliana Borges em ensaio cujo trecho foi publicado pelo Nexo. De acordo com ela, “ESTAMOS APLICANDO A PRISÃO COMO POLÍTICA, EM VEZ DE GARANTIR O ACESSO A EDUCAÇÃO, EMPREGO E RENDA”. O Brasil prende, em vez de libertar.
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Jess T. Dugan / Divulgação
“Havia uma falta de representação de pessoas transgênero em geral, especialmente mais velhos, e queríamos preencher essa lacuna”, diz o fotógrafo Jess T. Dugan que, ao lado da esposa, realizou a exibição Vision 2020, uma série de RETRATOS DE ADULTOS E IDOSOS TRANS no Instituto de Arte de Minneapolis, nos Estados Unidos. De acordo com Dugan, o trabalho expõe o rosto de muitos dos responsáveis pela maior liberdade que pessoas trans mais jovens têm acesso hoje.