Conteúdos sobre ativismo na Gama Revista

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A arquitetura da natureza de Krajcberg no MuBE

De 7/5 a 31/7, o MuBE (Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia), em São Paulo, vai ser a casa de parte das obras do artista plástico Frans Krajcberg (1921-2017). Com entrada gratuita, a mostra “Frans Krajcberg: por uma arquitetura da natureza” reúne cerca de 160 pinturas, esculturas, desenhos e gravuras do artista nascido na Polônia e naturalizado brasileiro, cuja obra explora elementos da natureza, unindo arte e ativismo ambiental. (Leonardo Neiva)
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Ela está de volta

Depois de vencer na categoria de Melhor Canção do Ano no Grammy com "I Can't Breathe" (deixando gigantes como Beyoncé e Taylor Swift para trás), e de conquistar um Oscar pela música original “Fight for You”, a americana H.E.R., de apenas 23 anos, anunciou o lançamento do terceiro álbum da carreira. "Back of My Mind" chega nesta sexta-feira, 18. Uma das músicas, "We Made It", já está disponível. Além desta faixa, o álbum conta outros singles da cantora, como “Come Through”, com Chris Brown, e “Slide”, com o rapper YG. (Manuela Stelzer)
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O elo entre o passado, o presente e o futuro racial

Dentro do debate racial, olhar o passado é também entender as vivências dos seus antepassados e como eles tornaram possível a existência da luta antirracista em meio a tanto sofrimento escravocrata, ainda que as tentativas de apagamento da história existam. Publicado na revista Piauí, “Passado escravista que o mar não levou”, de Rogério Pacheco Jordão, fala sobre como a memória que tenta esquecer se revolta e invade a atualidade. (Dandara Franco)
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Memória em reconstrução

Como é tentar retraçar os vínculos com a própria origem quando nome, idioma e fé de antepassados foram alvo de apagamento histórico no Brasil? Esse é o tema do primeiro episódio de "Vidas Negras", um podcast original do Spotify com produção da Rádio Novelo, que rememora e celebra trajetórias de personalidades negras na história e na atualidade. Os episódios saem às quartas-feiras, conduzidos pelo jornalista Tiago Rogero, que analisa e entrelaça biografia e obra dessas figuras. Na estreia, dedicada à memória de descendentes africanos, sistematicamente apagada depois da vinda à força ao Brasil, Rogero fala sobre duas escritoras que narraram suas histórias: Carolina Maria de Jesus e Eliana Alves Cruz. E mostra que a resposta para remapear identidade e origem pode estar dentro de casa. (Laura Capelhuchnik)
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O novo filme de Aaron Sorkin na Netflix

Um protesto pacífico contra a guerra do Vietnã se torna um violento confronto com a polícia e, posteriormente, um dos mais famosos julgamentos da história americana. Conhecidos como “Os 7 de Chicagos”, a história do grupo que desafiou o governo americano na década de 1960 se torna filme nas mãos de Aaron Sorkin, ganhador do Oscar por “A Rede Social” (2010). O longa, produzido pela Netflix, é uma das grandes apostas para varrer o Oscar do próximo ano e conta com um elenco estelar para isso, com nomes como Eddie Redmayne, Sacha Baron Cohen, Joseph Gordon-Levitt, Michael Keaton e Yahya Abdul-Mateen II.Bem recebido pela crítica internacional, o longa traça um paralelo com os protestos que acontecem nos dias de hoje e mostra que, onde há injustiça, há aqueles que lutam para superá-la.
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Sem medo de falar da cultura independente negra

“Eu não preciso citar Bell Hooks para reforçar a importância da mídia independente construída por pessoas negras, seja no BraZil ou no BraSil, né?”, assim o editor-chefe da nova revista Semedobr, Vine Ferreira, apresenta a publicação online que foi lançada nesta semana. A publicação distribui conteúdo ainda em um grupo de WhatsApp, no Instagram e também com newsletter. Os eixos centrais da publicação são moda, com editoriais com pegada ultramoderna, alguns feitos via Facetime; cultura, com entrevistas e vídeos; arte e beleza. A ideia da publicação é que os leitores formem também uma rede de colaboradores: “além de criarmos histórias e mundos, é muito importante documentarmos a cena independente nacional como um todo, então essa carta é também um convite para você tomar seu espaço aqui”, escreve o editor-chefe na primeira edição.
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Um papo com Jane Fonda

Vencedora de dois Oscar e outros tantos Globos de Ouro, musa fitness e ícone sexual, ativista histórica e rainha de Hollywood, Jane Fonda poderia apenas parar e desfrutar de uma aposentadoria tranquila, com a sensação de dever cumprido. Mas segue incansável e versátil nas mais diversas frentes. Se no ano passado ela se tornou um dos principais holofotes para a questão climática, ostentando seu icônico casaco vermelho e algemas em protestos do Fridays For Future; na quarentena, ressuscitou seus programas de ginástica dos anos 1980 e entrou para o Tik Tok. Nesta conversa com a colunista Maureen Dowd, do New York Times, a atriz fala sobre todas essas facetas de sua trajetória: da juventude à velhice; da Guerra do Vietnã à crise do clima; dos seus filmes clássicos a "Grace and Frankie"; de Nixon a Trump; dos Panteras Negras ao Tik Tok. Aos 82, Jane Fonda mostra que está atenta e forte.
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A arte de dissecar o novo trabalho de Beyoncé

“Black is King” chegou à plataforma de streaming Disney+ na sexta 31 como um meteoro, dando muito o que falar -- até no Brasil, onde não está (oficialmente) disponível e nem tem previsão de chegar. O “álbum visual” de Beyoncé retoma “The Lion King: The Gift”, álbum musical lançado em 2019 com o filme da Disney “O Rei Leão”. Do que se trata? Como mostra este Expresso do Nexo, a partir da fábula da Disney, Beyoncé cria sua própria narrativa visual sobre a ancestralidade negra, as tradições e riquezas da África -- de onde surgiram as principais críticas. Artistas e pensadores africanos a acusaram de romantizar a África pré-colonial com representações das monarquias africanas e de “estereotipar” a cultura do continente. Debates sobre lugar de fala se seguiram, na esteira de críticas de pessoas não-negras à produção. Tão delicada é a tarefa de analisar tamanha empreitada de uma das maiores artistas dessa geração que o New York Times chamou seis críticos para analisar todos os aspectos da obra -- da moda à música, da dança às questões raciais e representações (e apropriações) da cultura africana.
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Um ciclo de filmes indígenas

Um olhar mais diverso e descolonizado sobre o cinema brasileiro autoral é o que promete o novo eixo da série Cinema #EmCasaComSesc. A partir da primeira semana de agosto, uma seleção de filmes realizados por diretores ou coletivos indígenas entrará mensalmente no catálogo (gratuito!) da plataforma de streaming do Sesc Digital. Dois documentários do cineasta guarani Alberto Alvares inauguram a nova iniciativa: "A Origem da Alma - Tekowe Nhepyrun" (2015), com depoimentos dos anciões da aldeia Yhowy, no Paraná; e "O Último Sonho" (2019), uma homenagem ao líder espiritual guarani Wera Mirim - João da Silva, da aldeia Sapukai, no Rio de Janeiro. A documentarista e antropóloga Júnia Torres, organizadora do Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte, foi a curadora convidada pelo Sesc São Paulo e pelo CineSesc para selecionar os títulos dessa pequena mostra mensal.
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Um guia das paradas LGBTQ+ online

Pela primeira vez em cinco décadas as comunidades LGBTQ+ do mundo todo não poderão ocupar as ruas em junho — mês em que as paradas celebram o orgulho, a luta e a conquista de direitos —, por causa da Covid-19. Mas isso não significa que a data histórica passará em branco na pandemia: este artigo do New York Times lista alguns dos eventos do orgulho LGBTQ+ que serão realizados online ao longo do mês. A vantagem é que qualquer um pode participar, de qualquer lugar do mundo, basta ter internet.
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A floresta ganha voz

Em 1987, surge a Aliança dos Povos da Floresta, uma união de lideranças de povos indígenas e seringueiros do Brasil para reivindicar demarcação de territórios e criação de reservas. Mais de 30 anos depois, em um momento decisivo do debate sobre mudanças climáticas, eles ganham espaço na nova série do Le Monde Diplomatique, que ao longo de seis semanas, trará reflexões sobre o legado da aliança para o meio ambiente. Com 16 entrevistas e um minidocumentário, a série “Vozes da Floresta - A Aliança dos Povos da Floresta de Chico Mendes a nossos dias” conta com a participação de indígenas, seringueiros e pensadores para discutir erros e acertos da militância do grupo dos anos 1980 até hoje.
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Em festival LGBTQ+, o alfabeto se diverte

A pandemia do COVID-19 não poupa ninguém, mas minorias são particularmente mais vulneráveis. Foi pensando nisso, e na necessidade de nos distrairmos enquanto confinados, que o coletivo sociocultural MARSHA! está organizando o Festival MARSHA! ENTRA NA SALA, uma celebração da comunidade LGBTQ+. O evento ocorre nos dia 4 e 5 de abril e conta com nomes como Mel Gonçalves, Linn da Quebrada e Liniker em mais de 20 horas de programação no YouTube e no Instagram. A festa é gratuita, mas é possível ajudar com os custos através de um financiamento coletivo cuja renda será redistribuída para as artistas do festival, assim como cestas básicas angariadas, que vão para pessoas LGBT carentes.