Slim Aarons é o nome da fotografia da VIDA BOA E DO VERÃO SEXY. Seu lema era “fotografar gente atraente fazendo coisas atraentes em lugares atraentes”. O resultado foi uma coleção de imagens, feitas ao longo de meio século, que carregam o DNA do calor da alta sociedade – com piscinas luxuosas, biquínis coloridos e paisagens paradisíacas. Até hoje, o norte-americano é referência para designers, diretores de arte, decoradores e editores de moda, e dizia fotografar essas personalidades ricas e famosas em seu “habitat natural”, com pouca maquiagem e sem iluminação artificial.

Calor e PELE tem tudo a ver. Depois de meses de isolamento, o CALOR HUMANO ficou em falta, justamente porque o toque e o abraço ficaram restritos e praticamente proibidos. Segundo uma especialista do Instituto de Pesquisa do Toque, na Universidade de Miami, a sociedade norte-americana já estava privada do contato pele com pele muito antes do coronavírus chegar. O que a carência de toque está causando a nossa saúde mental? É o que a reportagem do New York Times investiga.

Cantou o rapper baiano Baco Exu do Blues na música “QUEIMA MINHA PELE”, que integra o álbum Bluesman, eleito o melhor disco brasileiro de 2018 pela revista Rolling Stone Brasil

Não há como negar: o verão é a estação mais esperada do ano. Para a ocasião, Gama lançou a Semana OUTROS VERÕES. Ainda incertos sobre o futuro do combate à pandemia na época, aproveitamos para relembrar verões icônicos, investigar por que somos mais felizes no calor, contar a história da sunga no Brasil, entre outros conteúdos.

Em janeiro, o Portal Embrazado, projeto que mapeia a música periférica brasileira, lançou o álbum EMBRAZADO HITS, uma coletânea de baseada no intercâmbio entre as cenas musicais do país. Participam da produção artistas como a DJ de funk carioca Iasmin Turbininha, o guitarrista baiano Jotaerre, do Psirico, a produtora paraense DJ Méury e a banda pernambucana de brega Sentimentos. A capa do álbum tem todos os elementos do verão brasileiro: muito calor e areia, um cooler e uma caixinha de música.

Calor também pode significar destruição. O documentário PANTANAL EM CHAMAS acompanha brigadistas, veterinários, voluntários e pesquisadores na luta pela vida e recuperação do bioma após os incêndios. Fato é: o calor está matando. E não apenas no Pantanal, mas também no Xingu. Em depoimento a Gama, uma dentista que trabalha na região relata o desespero e a devastação causados por INCÊNDIOS INCESSANTES.

Se há uma pessoa que parece viver num verão constante é o ator Eri Johnson. Conhecido por suas atuações na televisão, onde estreou há quase quatro décadas, é também o rosto do calor brasileiro. Foram anos jogando futevôlei em areias cariocas e em busca de viver sempre sob o sol, além dos inúmeros banhos de mar. O estigma foi tanto que gerou uma página inteirinha no Facebook dedicada ao ETERNO VERÃO QUE É A VIDA DE ERI JOHNSON. Pois é.

O jornalista norte-americano Bill Buford queria traçar o perfil de um grande chef de cozinha, e para completar a tarefa com maestria, trocou o conforto do escritório de uma revista literária pelo CALOR estressante do fogão e das panelas. Depois de muito suor, dedos quase decepados e bolhas de queimadura nas mãos, escreveu um livro, publicado em 2007 pela Companhia das Letras, sobre os segredos calorosos da alta gastronomia.

Para suportar o verão brasileiro, Gama já preparou uma coleção de conteúdos que são como muletas para as altas temperaturas. UM DRINQUEZINHO para refrescar, CINCO DICAS PARA LIDAR COM O VERÃO DENTRO DE CASA, e também RECEITAS ESPERTAS DE SALADA, que tem tudo a ver a estação mais quente do ano.

O suor é provavelmente a primeira resposta biológica ao calor. Certo tabu na sociedade, essa função ainda é motivo de chacota, vergonha e recheada de mitos, mas é também extremamente vital, como explica a autora Sarah Everts, que em seu livro THE JOY OF SWEAT (W. W. Norton & Company, 2021. O Prazer em Suar, em tradução livre) mergulha em uma investigação sobre o papel do suor no corpo do humano e na história.