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Uma reportagem sobre a dificuldade de sentir prazer na pandemia, um documentário sobre drogas psicodélicas, um livro sobre um homem que já comeu de tudo. Uma seleção Gama de conteúdos sobre os vários lados do prazer
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Bloco de Notas
Uma reportagem sobre a dificuldade de sentir prazer na pandemia, um documentário sobre drogas psicodélicas, um livro sobre um homem que já comeu de tudo. Uma seleção Gama de conteúdos sobre os vários lados do prazer
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Reprodução
Um provocação sobre a relação do corpo com as máquinas e a tecnologia, Crash – Estranhos Prazeres (1996), do diretor canadense David Cronenberg, conta a história de um publicitário que, depois de sofrer um grave acidente de carro, mergulha num perturbador mundo de FETICHES SEXUAIS ligados a desastres automobilísticos. O filme é uma adaptação do livro Crash (1973), do britânico J. G. Ballard. Disponível no Telecine Play.
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©prazerela / Divulgação
O objetivo da Prazerla e do Prazerele é repensar o sexo, desconstruir o machismo e despertar a SEXUALIDADE POSITIVA por meio de aulas online e sessões presenciais na sede em São Paulo (SP) – interrompida na pandemia, a terapia orgástica feminina é o carro-chefe. A iniciativa é do casal Mariana Stock e Claudio Serva, que dá cursos como o “Juntos: O Resgate do Prazer a Dois”.
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Estela May
Ainda passaremos muito tempo pensando sobre como a pandemia mexeu com a nossa saúde mental e emocional. Reportagem do New York Times, traduzida pela Folha, fala do “definhamento”, uma condição de abatimento crônico diferente da depressão. Cunhado pelo sociólogo americano Corey Keyes, o termo se refere à uma sensação de vazio e estagnação que causa falta de concentração e DIFICULDADE DE SENTIR PRAZER. Pior: quem está “definhando” fica indiferente à própria indiferença e não costuma procurar ajuda.
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Divulgação
Nos dois volumes de NINFOMANÍACA (2013), o diretor dinamarquês Lars von Trier narra as aventuras eróticas da protagonista Joe, autoproclamada ninfomaníaca – uma atuação inesquecível da Charlotte Gainsbourg. A sexualidade é retratada ali como um ato desprovido de sentido, embora sempre em busca de sentido; algo entre o belo e o sombrio, o prazeroso e o trágico. Disponível no Telecine e no Vivo Play.
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Joy Division
Falando em prazeres sombrios, a equipe da Gama lembrou do icônico disco de estreia da banda inglesa Joy Division, UNKNOWN PLEASURES, de 1979. Famoso por clássicos como She’s Lost Control, Shadowplay e New Dawn Fades, o álbum pós-punk é denso, envolvente, um pouco triste, um tanto mórbido.
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Qual o som do prazer? A trilha sonora daquele momento a dois? O burburinho de uma sala lotada (ah, saudades)? A nostalgia que mobiliza os sentidos? Guilherme Falcão, diretor de arte da Gama e coapresentador do podcast Escuta, do Nexo Jornal, preparou em colaboração com a redação uma playlist inspirada pelo tema dessa edição, o prazer. A sensualidade cafona dos Babasónicos, clássicos carnais de Marvin Gaye e Serge Gainsbourg, o deleite de Sade e a eterna pergunta de Jessie Ware: QUAL É O SEU PRAZER?
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Divulgação
“O prazer de comer serve para manter uma boa saúde, da mesma forma que o prazer sexual serve para embelezar o amor e garantir a continuidade da espécie. O prazer de comer e o prazer sexual vêm de Deus.” papa Francisco
Trecho do livro “TerraFutura. Dialoghi con Papa Francesco sull’ecologia integrale” (TerraFutura. Diálogos com o Papa Francisco sobre ecologia integral), do italiano Carlo Petrini, sem publicação no Brasil.
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A moda começou no Youtube há uns anos. Hoje, há dezenas de canais com vídeos de ASMR, sigla em inglês para “Resposta Sensorial Autônoma do Meridiano” – um formigamento que começa no topo da cabeça e emana para o resto do corpo que alguns consideram PRAZEROSO E RELAXANTE. Os vídeos, por vezes bizarros, mostram pessoas sussurrando e fazendo ruídos sutis com objetos bem perto de um microfone.
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Netflix
Na Netflix, o divertido Maior Viagem: Uma Aventura Psicodélica traz experiências de gente famosa – Carrie Fisher, Ben Stiller, Sting – com LSD e cogumelos mágicos. Indo mais além, o documentário pincela os efeitos terapêuticos, antidepressivos e ampliadores de consciência das DROGAS PSICODÉLICAS e entrevista Charles Grob, da Universidade da Califórnia, pesquisador renomado da área.
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Companhia de Mesa
Um ode à busca pelo prazer através da comida, O HOMEM QUE COMEU DE TUDO (Companhia de Mesa, 2016) traz as peripécias do irreverente Jeffrey Steingarten, crítico gastronômico da Vogue americana desde 1989. Ele faz uma lista de “fobias alimentares”, conta causos e narra investigações que fez mundo afora – tipo provar bife wagyu no Japão e caçar trufas no Piemonte.