Figuras paternas que marcaram as novelas — Gama Revista
O que um pai consegue fazer em cinco dias de licença-paternidade?

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Bloco de notas

Figuras paternas que marcaram as novelas

Relembre pais icônicos da televisão brasileira, para o bem ou para o mal

Figuras paternas que marcaram as novelas

Emilly Gondim 11 de Agosto de 2024

Relembre pais icônicos da televisão brasileira, para o bem ou para o mal

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    O personagem José Inocêncio, de “Renascer” (1993 e 2024), perde seu grande amor Maria Santa, com quem teve quatro filhos. A dor do luto o transforma, fazendo com que ele se torne um pai pouco presente e rabugento. O filho mais novo, João Pedro, é o mais rejeitado entre os quatro, visto como culpado pela morte de Maria. Na primeira versão, o caçula é interpretado por Marcos Palmeira, que agora faz o papel do pai, José Inocêncio. No final da novela, em 1993, o pai se reconcilia com o filho em uma cena emocionante. Ambas as versões estão disponíveis no Globoplay.

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    O personagem Sidney (Daniel Dantas), pai de Rosário (Leandra Leal) em “Cheias de Charme” (2012), é um dos exemplos mais fofos desta lista. Durante todo o enredo, Sidney apoia, ajuda e protege a filha, que inicialmente trabalha como doméstica. O “papito”, como ela o chama, foi fundamental no relacionamento dela com seu par romântico Inácio (Ricardo Tozzi) ao dar conselhos preciosos e um empurrãozinho para que eles ficassem juntos. Uma outra faceta desse personagem é que, no final da trama, ele vive um romance com Wanderley (Breno Nina). Disponível no Globoplay.

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    “Além do Tempo” (2015) é uma novela que explora o tema da espiritualidade e da reencarnação. Nesse sentido, o personagem Raul (Val Perré) é pai adotivo de Chico (João Gabriel D’Aleluia) e Clara, de quem já foi pai em vidas passadas. O personagem de Perré também mantém um relacionamento com Gema (Louise Cardoso) que já tem um filho, o Mateus (Cadu Libonati). Para o enteado, ele também cumpre o papel de figura paterna, mas os dois entram em conflito constantemente — clássico na relação de pais e filhos. Disponível no Globoplay.

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    A icônica “Avenida Brasil” (2012) foi marcada por conflitos familiares complexos. Na novela, Tufão (Murilo Benício) era um famoso jogador de futebol aposentado que teve uma relação de altos e baixos com seus filhos, Jorginho (Cauã Reymond) e Ágata (Ana Karolina Lannes). Na infância, Ágata era muito próxima ao pai, confidentes de segredos e conselhos, eles se ajudavam em meio ao caos familiar. Já Jorginho tinha suas revoltas pessoais, mas quem sempre aparecia para protegê-lo era o pai Tufão. Ambos são filhos adotivos, informação  revelada ao longo do enredo. Disponível no Globoplay.

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    Os integrantes da família Matoso se transformam em vampiros durante “Vamp” (1991). O pai, Dr. Matoso (Otávio Augusto), se apaixona perdidamente por Mary (Patricya Travassos), que logo assume o posto de madrasta de Matosão (Flávio Silvino) e Matosinho (André Gonçalves). A relação paternal é regada por comicidades e absurdos que fazem o telespectador gargalhar. Porém, o Dr. Matoso não é o melhor exemplo de pai a ser seguido, pois ele entrega o filho mais novo como oferenda para um vampiro; e já disse que escolheria a esposa em vez dos meninos em uma briga. Disponível em Globoplay.

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    O enredo de “Mulheres de Areia” (1993) gira em torno das personalidades opostas das gêmeas fisicamente idênticas Ruth e Raquel (ambas interpretadas por Glória Pires). O pai delas é Floriano (Sebastião Vasconcelos), que vivia tentando corrigir as malvadezas de Raquel, tida como gêmea “má” — mas era vencido pela esposa Isaura (Laura Cardoso), que defendia Raquel. Já Ruth, considerada a gêmea “boa”, era a favorita do pai, e a ela ele demonstrava apenas amor e carinho. Disponível em Globoplay.

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    A novela “Amor à Vida” (2013) foi mais um dos folhetins que entraram para a memória nacional pelo conflito familiar. Mateus Solano vive o memorável Félix, que sofre homofobia de seu pai César (Antonio Fagundes). No fim da novela, acontece uma cena emocionante de redenção em que após anos de brigas e discussões César finalmente declara seu amor. A cena lembra que nunca é tarde para tentar melhorar a relação entre pai e filho. Se for reassistir, prepare lenços para secar as lágrimas. Disponível em Globoplay.

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    Álvaro (Herson Capri) é pai de quatro crianças em “Era Uma Vez” (1998). Viúvo há dois anos, ele procura uma pessoa para preencher o papel de figura materna para seus filhos, mas a primeira que apareceu odiava as crianças. Entre os conflitos que são apresentados, Álvaro nunca deixou de ser um pai dedicado, que colocava as necessidades dos rebentos acima das suas. No fim, a família termina feliz e com uma boa madrasta, amada pelas crianças, por Álvaro e pelos avôs. Disponível em Globoplay.

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    Pai solo na maior parte de “Coração de Estudante” (2002), já que a mãe teve problemas com alcoolismo, Edu (Fábio Assunção) colocou em primeiro lugar a criação de seu filho Felipe (Pedro Malta). Isso o fez ser um pai superprotetor que abdicou da própria vida em prol de garantir um conforto para o menino. Na maior parte do tempo, a relação seguia de forma adorável e confortável, entretanto quando outros personagens entravam em cena a relação era afetada. Disponível no Globoplay.

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    Em “Mulheres Apaixonadas” (2003), avós, pais e filhos moravam todos juntos na mesma casa, o que causava alguns conflitos. A filha Dóris (Regiane Alves) agredia constantemente os avós. O pai Carlão (Marcos Caruso) era muito preocupado e amava a filha incondicionalmente, mas não conseguia corrigi-la. A cena que marcou essa relação dos dois foi quando Carlão bateu na filha no final da novela, após Dóris herdar as joias da ex-modelo Estela (Lavínia Vlasak) e ajudar no sequestro de Fred (Pedro Furtado). Na época, o episódio gerou muito debate em meio a aprovação do Estatuto do Idoso, que no mesmo ano, estipulou como crime todo tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão contra pessoas da terceira idade. Disponível no Globoplay.

*Todas as novelas estão disponíveis no Globoplay.