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ConversasAlessandra Devulsky: ‘O colorismo é a ideologia que permite que o racismo se reproduza’
Autora de “Colorismo”, advogada explica como um sistema baseado na ideia de supremacia branca hierarquiza as diferentes negritudes para manter privilégios
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Alessandra Devulsky: ‘O colorismo é a ideologia que permite que o racismo se reproduza’
Autora de “Colorismo”, advogada explica como um sistema baseado na ideia de supremacia branca hierarquiza as diferentes negritudes para manter privilégios
O que ou quem decide quem é negro no Brasil? A discussão sobre identidade racial no país vai muito além do tom de pele e costuma vir à tona sempre que esses critérios, não muito definidos, são questionados. Foi o caso, por exemplo, nos questionamentos sobre a escolha de Seu Jorge para interpretar o guerrilheiro Marighella nos cinemas. Ou, no outro extremo, as denúncias de fraude em declaração racial de uma chapa que concorria à eleição para Ordem dos Advogados em Brasília.
A origem da discussão é antiga e tem raízes na implantação do projeto colonial, baseado numa ideia de superioridade branca. “O colorismo é um recurso imprescindível do racismo para manter as pessoas racializadas em um lugar de inferioridade, mesmo quando existe algum grau de mestiçagem”, explica a advogada Alessandra Devulsky, que lançou recentemente “Colorismo” pela Coleção Feminismos Plurais, coordenada por Djamila Ribeiro.
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O termo foi usado pela primeira vez pela escritora e ativista americana Alice Walker, mas no Brasil, que passou por tantas tentativas de embranquecimento de sua população, ganhou nuances ainda mais complexas. Leva em conta desde traços físicos que associamos à africanidade, como espessura do nariz, lábios e cabelo, até características estabelecidas culturalmente.
“A identificação racial não é dada exclusivamente pela composição de melanina na pele. A polícia, às 11 horas da noite na quebrada, sabe exatamente se a pessoa que está passando é branca ou não”, afirma.
Professora do programa de mestrado em direito da Universidade de Québec em Montreal, no Canadá, Alessandra diz que descobriu cedo que estava fora do padrão racial vigente. Mulher negra de pele clara, filha de mãe branca e pai negro, ela lembra ter sido alfabetizada ouvindo as injúrias raciais de colegas numa escola particular em Diamantino, cidade do interior do Mato Grosso que recebeu um grande migração de europeus.
Foi no movimento negro, e na leitura de líderes como Martin Luther King e Malcolm X, que a então adolescente encontrou acolhimento e respostas para um papel de subalternidade que lhe era imposto e que nunca aceitou. Até por isso, ela rejeita a ideia, corrente em parte de movimentos progressistas, de que discutir o colorismo pode fragmentar a luta no combate ao racismo. “Compreender esses mecanismos nos permitir reconhecer nossas negritudes, que são diversas, para suportar o que nos oprime.”
A Gama, Alessandra Devulsky falou ainda sobre como racismo e colorismo atingem de maneiras diferentes homens e mulheres e da possibilidade, defendida no livro, de uma “aliança entre oprimidos”, que incluiria indígenas, asiáticos e outros povos racializados.
Alessandra Devulsky: “Na sala de aula, os alunos viam meu nome e imaginavam uma moça loira, de olho azul”
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G |Como a gente pode definir o colorismo e por que é importante discutir esse tema para enfrentar o racismo?
Alessandra Devulsky |O colorismo é uma prática mas é também uma ideologia, um conjunto de concepções que são historicamente transmitidas e reforçam e reproduzem uma hierarquia racial de acordo com a aproximação ou distanciamento que as pessoas têm das características que associamos à africanidade e à europenidade. Eu digo associamos porque, como sabemos hoje, a África é muito diversa. Temos vários fenótipos e traços distintivos dentro da África, mas associamos um certo padrão, que estabelecemos mentalmente, e inferiorizamos as pessoas de acordo com essa sua composição corporal, com o grau de melanina na pele, com os traços do nariz, dos lábios, da espessura do cabelo. Inferiorizamos essas pessoas porque utilizamos de um padrão europeu de qualidades que são estéticas e que são também ideológicas. O colorismo é como um recurso imprescindível do racismo para manter as pessoas racializadas em um lugar de inferioridade mesmo quando existe algum grau de mestiçagem.
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G |O termo foi criado por Alice Walker, em um contexto de segregação nos Estados Unidos. Existe alguma particularidade do tema ao olhar para o Brasil?
AD |Existem várias. É claro que existe uma segregação tácita no Brasil, que nunca foi institucionalizada. Nós não tivemos, como existe nos Estados Unidos, escola para negros e para brancos. Só que basta a gente passear nos Jardins e no Jardim Ângela [respectivamente, bairros de classe média alta e da periferia de São Paulo] para ver que existe, na prática, escola para negros e escola para brancos. Quando nós vemos certas escolas privadas caríssimas no Brasil, isso acontece por um projeto político de segregação tácita e de apartamento da população negra de qualquer possibilidade de ascensão social. Eu destruo o sistema público de ensino, porque é onde normalmente as famílias pobres e racializadas vão buscar conhecimento, e incentivo a privatização do ensino público, porque só as famílias com mais recursos vão conseguir levar os seus filhos até lá. Eu diria que no Brasil o colorismo precisa existir porque a gente não tem a segregação como era legalizada nos Estados Unidos, não tivemos um apartheid como na África do Sul. Criamos o colorismo como uma regra cultural que todo mundo sabe que existe, que todo mundo vê e vivencia no seu trabalho, no seu bairro, nas suas relações afetivas, e ele substituiu a necessidade de leis, já que hierarquiza culturalmente.
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G |E como se dá essa hierarquização?
AD |É uma segregação muito mais eficaz porque não depende de lei, ela é reconhecida quase que no inconsciente, no imaginário das pessoas. Isso acontecia muito comigo. Na sala de aula, os alunos viam meu nome e imaginavam uma moça grande, loira, de olho azul, por causa do “Devulsky”, e chegava eu. Existe já uma concepção que nós pré-estabelecemos lugares para as pessoas brancas e negras. Isso é culturalmente aprendido, mas que biologicamente se explica. A neurociência avançou o bastante para mostrar que o nosso cérebro, na parte mais primitiva, funciona por repetição de padrão. Então, se eu tenho 2, 4 anos e sou submetida a milhões de imagens nas quais pessoas brancas exercem posições de poder, de liberdade, enquanto pessoas negras e racializadas são subalternizadas, exercem trabalhos indignos e mal remunerados, o meu cérebro compreende que existem lugares pré-estabelecidos para as pessoas. Eu diria que o colorismo é imprescindível em sociedades que começam a experimentar ou já experimentaram um certo grau de mestiçagem étnica, que é o caso do Brasil. O funcionamento do racismo é baseado na ideia de supremacia branca. Então o normalizado é ser branco e as anormalidades, o que foge do padrão, são asiáticos, negros, indígenas. Essas pessoas continuam tendo existência no mundo, precisam sobreviver, e o colorismo cria um esquema cultural para que possam conviver com as pessoas brancas, mas não tenham acesso aos mesmos lugares e privilégios. O colorismo serve como essa ideologia que permite que o racismo se reproduza.
A segregação [no Brasil] é muito mais eficaz porque não depende de lei, ela é reconhecida quase que no inconsciente, no imaginário das pessoas
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G |Quando falamos de colorismo e das diferentes discriminações entre pessoas negras de pele mais clara e mais escura sofrem, surge a preocupação de que o tema fragmente a luta do movimento negro. Como é possível manter essa unidade?
Alessandra Devulsky |Eu acredito que uma possível fragmentação do movimento negro só pode vir quando ela é pautada na nossa precarização. Quando eu ouço “ah, mas discutir colorismo pode criar uma tensão…” O movimento negro já está tensionado ao extremo desde sempre porque a gente morre mais, de forma mais violenta. A maneira pela qual a gente pode combater essas opressões é compreender, com a minúcia e a estratégia necessárias, como o racismo funciona. Se não, a gente acaba criando possibilidade de reproduzir elementos opressivos dentro da nossa relação como pessoas negras, indígenas, asiáticas. O mundo é racializado porque a ideia de racismo responde a uma necessidade econômica em um determinado momento. Não é uma criação de cinco reis europeus que se sentaram e decidiram como ser maldosos durante séculos com a população africana. Foi preciso criar uma ideologia que indicasse que, mesmo uma pessoa branca casando ou estuprando uma mulher negra, o filho dela, que continua não sendo branco mas que tem a pele um pouco mais clara do que a da mãe, não vai ter acesso aos lugares de privilégio. É preciso ter essa sociedade racializada para manter o poder circunscrito a aqueles e aquelas que sempre o detiveram. Compreender esses mecanismos dentro do movimento negro é a única forma de a gente não só se imunizar de uma reprodução opressiva como nos permitir reconhecer nossas negritudes, que são diversas, para poder suportar o que nos oprime. É óbvio que uma pessoa negra de pele clara tem mais facilidades do que uma pessoa negra de pele escura. Mas não tem privilégios, porque não é branca. A hierarquização das raças corresponde a esse ideário de supremacia branca que vai organizar, inclusive, as negritudes diversas que surgem no decorrer do processo de colonização. Uma pessoa parda, segundo o IBGE, é uma pessoa que muito provavelmente também tem suas raízes indígenas, que foram completamente apagadas. Isso não fragmenta o movimento, pelo contrário, nos reforça porque nos une.
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G |Há uma diferença em como o colorismo afeta mulheres e homens?
AD |Infelizmente sim, porque o racismo, como bem explica a Angela Davis, faz parte da tríade maldita do patriarcado, do classismo e do racismo. A questão de gênero não escapa ao racismo, porque mesmo nos processos de colonização, o homem negro subalternizado e super explorado exerce um papel socialmente diferente daquele que é da mulher. Dentro de uma sociedade patriarcal, mesmo sendo negro, o fato de ter o gênero masculino identificado, se for cisgênero, dá para ele algumas facilidades que uma mulher negra não tem. A avassaladora maioria das pesquisas indica que a mulher negra está na base da pirâmide social. O homem negro, quando tem algum tipo de ascensão social, tem certas escolhas que a mulher negra não vai ter. E por isso falamos muito em celibato forçado da mulher negra. Quando ela consegue ascender socialmente e adquirir certos anos de estudo e independência financeira, ela olha do lado e normalmente existem poucos homens negros. Um homem negro sabe que se casar com uma mulher negra é fazer, na concepção racialista da nossa sociedade, um elo fraco. Se casar com uma mulher branca é indicar para a sociedade que ele não só ascendeu socialmente, mas tem uma esposa para dizer que também é aceito na ideia de supremacia branca. A mulher negra tem muitos problemas para encontrar parceiros afetivos porque ela não é a primeira opção desses homens negros, e muito dificilmente vai se relacionar com homens brancos – que também têm o viés racialista e não conseguem percebê-la com as mesmas qualidades que uma mulher branca.
A minha experiência, que foi dramática, não é comparável com a de outras mulheres negras de pele escura que vivenciaram muito mais violências
Alessandra Devulsky à época da escola: “Meu primeiro contato com a vida escolar foi via racismo”
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G |Você se define uma mulher negra de pele clara e conta como foi descobrindo a negritude conforme foi crescendo e entrando nos ambientes embranquecidos. Como o colorismo impactou sua experiência pessoal?
Alessandra Devulsky |O meu primeiro contato com a vida escolar foi via racismo. Lembro do meu processo de alfabetização com uma criança falando injúria racial pra mim enquanto aprendia a desenhar as letras. Isso no contexto de uma cidade do interior do Mato Grosso, de 20 mil habitantes, onde houve uma grande migração de pessoas de origem alemã e italiana, que tinham todos os traços de europeidade. Aquilo para mim foi muito marcante porque havia uma necessidade de se indicar: “Você não pertence a esse lugar”. Obviamente, isso causa feridas narcísicas para sempre, mas também sempre me moveu a tentar entender por quê. Eu vinha de um lar interracial, meu pai era negro e minha mãe, branca. Nesse contexto, tive muita curiosidade. Fui ler a biografia do Malcom X, do Marther Luther King porque, ainda que eu fosse negra de pele clara, eu precisava encontrar os parecidos comigo. É de uma tristeza absoluta constatar que durante todo meu percurso educacional no Brasil eu tive uma professora negra. Não é normal. Nós somos 56% da população, entre negros e pardos. Isso tudo me indicava muito claramente que a sociedade espera de pessoas negras o exercício de um papel subalterno que eu recusava. Sempre fui muito combativa, isso me causou problemas a vida inteira. Ia para a diretoria toda semana. Em um dado momento, era preciso direcionar essa energia. O movimento negro foi esse berço importante de saber que não era só comigo. Eu vivia isso em lugares elitizados em que eu era a única. Fui compreendendo como a minha experiência podia servir dentro da pesquisa antirracista para derrubar esse estigma e essa ideologia racializante para que minha filha e as meninas que venham depois de nós possam ter uma vida escolar tranquila. Isso fica impresso de algum modo dentro de você.
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G |A atriz Zendaya contou que provavelmente não conseguiria os papéis mais importantes de sua carreira, como o de Mary Jane na saga de Homem Aranha, se fosse uma mulher negra escura. O que pessoas negras de pele clara em posições de referência podem fazer para abordar questões de pessoas retintas?
AD |Depende muito do contexto, não tem fórmula. Acho que a gente oscila entre duas circunstâncias: denunciar e ceder o lugar. Já aconteceu comigo em uma reunião aqui em Montreal. Percebi que depois de uma, duas rodadas [de perguntas], só eu falava. Não era só porque eu estava animada com a conversa, mas porque, instintivamente, a pessoa que estava mediando criou uma simpatia natural por mim em detrimento de outras mulheres negras que vivenciaram coisas pertinentes e que deviam ser ouvidas tanto quanto eu. Na terceira vez que ele me fez uma pergunta, eu disse: “Eu até tenho uma coisa a dizer sobre isso, mas quero ouvir antes o depoimento da minha colega de origem haitiana”. E aí ficou aquele silêncio. Mas ela agradeceu, começou a falar e a coisa fluiu. Por isso que eu não temo a fragmentação [do movimento negro]: quanto mais a gente tem a consciência desses processos, mais a gente consegue romper. A minha experiência, que foi dramática, não é comparável com a de outras mulheres negras de pele escura que vivenciaram coisas muito mais violentas. E isso precisa ser dito. Não é uma competição de sofrimento, mas circunstâncias de opressão distintas.
A polícia, às 11 horas da noite na quebrada, sabe exatamente se a pessoa que está passando é branca ou não
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G |No país que passou por tantos branqueamentos da população, esse tema volta de vez em quando justamente quando pessoas brancas se autodeclaram negras por interesse, para ocupar espaços historicamente negados a essas pessoas, como vimos no caso recente da eleição da OAB do DF. Como evitar essa instrumentalização da cor da pele?
Alessandra Devulsky |Com qualquer tipo de política pública que cria um filtro ou algum tipo de combate à desigualdade vai haver alguém que vai tentar fraudar o critério. E é por isso que a gente tem que ter recursos para avaliar caso a caso. O fato de existir fraude não anula a necessidade premente da existência da política. Contudo, quando alguém preenche um formulário com um pedido de ingresso num processo seletivo via cota, que é uma pessoa negra de pele clara, ou alguém que se diz indígena, esses são elementos que precisam ser observados dentro de um contexto. O que leva uma pessoa a negar para os seus pares que ela é negra não é um elemento suficiente para impedir essa pessoa de acessar uma política de cota. Ela estava no recalque da sua raça e isso é psicanaliticamente justificável – é inclusive um modo de sobrevivência. As pessoas escolhem várias maneiras de lidar com o racismo: o recalque, a recusa, a negação, a violência. Acho muito difícil a proposta de criar um gradiente de cores. A identificação racial não é dada exclusivamente pela composição de melanina na pele. A polícia, às 11 horas da noite na quebrada, sabe exatamente se a pessoa que está passando é branca ou não. Essa identificação para a polícia é automática porque é estabelecida culturalmente. Leva em conta o lugar onde essa pessoa está andando, que roupa está usando, que tipo de cabelo tem, se é preta ou mais clara e até a maneira como ela fala. Então, não existe uma fórmula. Mas fraude vai ter sempre porque se está criando uma facilidade de inserção. É muito importante que a gente tenha recursos para avaliar. Existe um objetivo muito legítimo na existência das cotas que precisa ser preservado dos fraudadores.
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G |No livro você cita como racismo e colorismo atingem também pessoas asiáticas e indígenas com características diferentes. E também diz que é necessária “uma aliança entre oprimidas e oprimidos”. Dá para traçar um paralelo entre o que sofrem esses outros povos racializados? E como é possível essa união?
AD |Com a população indígena é muito tranquilo estabelecer esse elo por conta, por exemplo, da ocupação dos territórios. Basta ver tudo que nós fizemos contra os povos quilombolas, que até hoje tentam o reconhecimento da sua autonomia dentro de seus territórios. Os indígenas são os primeiros povos racializados do Brasil que sofreram e sofrem genocídio. Por conta dessa violência colonial, existiu uma certa invisibilidade indígena. A gente falava muito do caboclo, do mameluco, mas é como se a gente não quisesse reconhecer que as comunidades indígenas existem, ainda estão em luta política pelos seus territórios e são extremamente marginalizadas e oprimidas. Em relação à população negra, o genocídio é permanente. O Estado visa o corpo negro sobretudo porque somos 56% da população. Existe um controle estatal racial que visa essa camada da população que é a mais pobre. Então, essa aliança com os povos indígenas é muito mais orgânica por conta do genocídio que ocorreu antes e pelo corrente, com as populações negras e das favelas. A população asiática sofre opressões de maneiras distintas. A forma que se hiperssexualiza o corpo da mulher negra para atender a um arquétipo colonial branco, também é feita com mulheres de origem asiática, de quem se espera um papel subalternizado, submisso. Já o homem asiático é assexualizado. A violência do racismo é aquela de criar um arquétipo no qual forçamos pessoas diversas a se enquadrar em um papel que não corresponde à diversidade de nossas existências. Eu diria que a grande aliança que podemos fazer entre racializados, sejam asiáticos, indigenas, negros, todos os que são compreendidos como pessoas não brancas, é uma luta antirracista que visa a destruição de uma ideia de supremacia branca.
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