Bloco de notas da Semana "E aí, o sexo mudou?" — Gama Revista
E aí, o sexo mudou?

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A representação do sexo no cinema, uma edição especial do kama sutra, uma rede social brasileira para sexo e swing, a nova era dos vibradores. Veja as dicas da equipe Gama

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A representação do sexo no cinema, uma edição especial do kama sutra, uma rede social brasileira para sexo e swing, a nova era dos vibradores. Veja as dicas da equipe Gama

17 de Abril de 2022
  • Do americano Clifton Mooney que, em seu perfil, posta POLAROIDS ÍNTIMAS de corpos masculinos.

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    Em 2018, o KAMA SUTRA, a famosa “enciclopédia” do sexo indiana com mais de 2 mil anos, ganhou edição desenhada pela premiada ilustradora Vicno Ngai, de Hong Kong, radicada dos EUA. Ela traz uma perspectiva feminina para revisitar a obra e vai além de posições sexuais, com cenas de outros tipos de intimidade em ilustrações oníricas e coloridas. Veja algumas das imagens aqui.

  • “A gente acha que tudo gira em torno dos genitais, mas nosso corpo inteiro é erógeno e sensorial”

    Mariana Stock, fundadora do Prazerela, espaço em São Paulo (SP) de cursos e vivências para a sexualidade da mulher, no podcast da Gama. Já falamos um bocado de sexo por aqui, aliás: veja um tutorial de orgasmo, um manual de sexo na internet e um guia para masturbação masculina consciente.

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    No livro “Cinema explícito: Representações Cinematográficas do Sexo” (Perspectiva, 2015), Rodrigo Gerace, doutor pela UFMG, analisa criticamente o SEXO NO CINEMA do ponto de vista histórico, ideológico e estético. O autor mostra como essas representações traziam e potencializaram os dilemas de cada época – há cem anos, um beijo nas telas era considerado obsceno e um filme de sexo explícito era crime.

  • Novas PLATAFORMAS BRASILEIRAS DE SEXO bombaram na pandemia. Uma delas foi a Sexlog, uma rede social de sexo e swing para “viver a sexualidade sem julgamentos” com 16 milhões de usuários. Já a Tela Preta, que funciona sob assinatura, oferece mais de 200 áudios eróticos divididos por categorias (masturbação, LGBTQIA+, ASMR) narrados por vozes diversas. E a Share Your Sex, voltada para o prazer das mulheres, congrega conteúdos sobre educação sexual, autoconhecimento, masturbação, contos eróticos, entre outros.

  • Homens gozam mais do que mulheres. Esse “gap” entre os gêneros é o ponto de partida da minissérie documental “PRINCÍPIOS DO PRAZER” (2022), da Netflix. Narrados pela comediante americana Michelle Buteau, os três episódios – dedicados a nossos corpos, nossas mentes e nossas relações – buscam explicar essa discrepância e dar caminhos para superá-la.

  • VIBRADORES e outros produtos eróticos ganharam um banho de design nos últimos tempos por novas marcas comandadas principalmente por mulheres que capricham nos produtos e no conteúdo para as redes sociais. No Brasil, há, por exemplo, a Panty Nova, com vibradores supercoloridos, e a Lubs, com lubrificantes, velas e joguinhos de cartas sexuais.

  • A recente série nacional “Lov3” (2022), da Amazon Prime, acompanha três irmãos que se deparam com o fim do casamento de trinta anos dos pais, enquanto, paralelamente, descobrem NOVAS FORMAS DE VIVER O SEXO e o amor. Uma está tentando ter um relacionamento aberto, outra acaba se envolvendo em um “trisal”, e o irmão, um homem gay, busca se redescobrir sexualmente.

  • Na “podosfera” brasileira, comunicadores abordam a questão da OBJETIFICAÇÃO DE CORPOS NEGROS. No podcast Influência Negra, dois episódios são dedicados ao tema, do ponto de vista feminino e masculino. No Afropausa, os apresentadores e convidados contam suas experiências e discutem a questão nos episódios “Sexualização de Corpos Negros” e “Sexualidade da Mulher Preta”.

  • O projeto “VULVARIUM”, da austríaca Viktoria Krug, pretende desafiar representações negativas, sexualizadas ou simplesmente incompletas dessa parte do corpo, incentivando a autoaceitação. Para isso, ela faz modelos de gesso de vaginas que mostram a diversidade anatômica existente: segundo ela, “todas as vulvas são uma obra de arte única e devem ser celebradas.”