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Bloco de notasConteúdos para entender as vacinas
Reportagens, podcasts e livros que elucidam a importância da vacinação e como a hesitação vacinal foi capaz de derrubar os índices de imunização
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Conteúdos para entender as vacinas
Reportagens, podcasts e livros que elucidam a importância da vacinação e como a hesitação vacinal foi capaz de derrubar os índices de imunização
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De onde vem e qual o efeito? Em “Vacinas: as origens, a importância e os novos debates sobre seu uso”, matéria publicada no Nexo responde essa e outras perguntas sobre a vacina e a relevância dela. O texto elaborado antes da pandemia de covid-19 traz dados que comprovam a eficácia da tecnologia em poliomielite, sarampo e tétano.
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Apesar das comprovações científicas relacionadas aos benefícios das vacinas, as pessoas têm se vacinado menos. Matéria da revista Pesquisa FAPESP com o título “As razões da queda na vacinação” aponta como uma das causas uma falsa segurança de que as doenças pelas quais nos vacinamos não existem mais; além do desconhecimento de quais imunizantes são obrigatórios.
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Na mesma linha, o New York Times publicou matéria que traz os quatro grupos de pessoas que costumam ser contra a vacinação. O levantamento feito nos Estados Unidos registrou que as pessoas resistentes às vacinas podem ser separadas em: os entusiastas, os vigilantes, os ansiosos pelos custos, os desconfiados do sistema e os céticos da Covid. A pesquisa também mapeou os estados americanos em que se concentra cada grupo, tornando possível pensar em políticas públicas para tratar do problema. vacinação
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Mas se uns estão fugindo da vacinação, outros querem tanto se vacinar que roubaram o direito de outra pessoa. Esse foi o caso contado no podcast “Picolé de Limão”, de Déia Freitas, em que uma multinacional deu aos seus funcionários vouchers de vacina contra o vírus da influenza, mas uma amiga passou a perna na outra para proteger a saúde do namorado. Pilantragem pura.
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“Viver é mais arriscado que se vacinar”, da Revista Piauí, compara de forma didática e divertida os diversos riscos de estar vivo com os mínimos riscos atrelados à vacinação. Por exemplo, a possibilidade de ser atingido por um raio é 13 vezes maior do que contrair covid após ser vacinado. Ou ainda, “a possibilidade de morrer por um ataque de abelhas, por exemplo, é 360 vezes o de ter alergia depois de tomar a vacina da Pfizer”.
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Vanuza Kaimbé, primeira indígena vacinada contra a covid-19, visitou o Instituto Butantan em agosto. Na matéria “Ciência e cultura ancestral podem conviver no combate a doenças, diz primeira indígena vacinada contra Covid-19 no Brasil”, do Portal Butantan, a indígena enfatiza que a medicina e os conhecimentos ancestrais de seu povo podem coexistir e auxiliar no tratamento de diversas enfermidades. Além disso, ela relata o negacionismo, os perigos e os medos que sua aldeia passou durante a pandemia.
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“Como canais antivacina no telegram se transformaram em celeiros para neonazistas” mostrou como conteúdos sobre burlar restrições sanitárias se misturavam com pedidos de descriminalização do nazismo. A matéria do The Intercept Brasil reúne diversos especialistas e pesquisadores do tema para entender como essas pautas se interseccionam politicamente.
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Cada um dos principais imunizantes brasileiros são destrinchados por especialistas no podcast “Vacina É Saúde”, produzido pelo jornal O Globo em parceria com a CBN. Com episódios de em média 25 minutos, a série conta com Gonzalo Vecina Neto, Julio Croda, Daniel Becker, Ana Marli Sartori, Patricia Guttman e Marta Lopes.
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Para as crianças entenderem, o livro infantil “Com Vacina, Tudo em Cima!” (Editora Melhoramentos, 2022), escrito por Carme Dolz, explica o que acontece com o corpo quando doente, traz as diferenças entre vírus e bactérias e como combater enfermidades.
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“A Revolta da Vacina: Mentes insanas em corpos rebeldes” (Editora Unesp, 2018), de Nicolau Sevcenko, rememora a campanha de vacinação mais problemática da história brasileira. A ordem de obrigatoriedade da vacina que partiu de Oswaldo Cruz, então líder da Diretoria Geral de Saúde Pública, originou um motim popular, conhecido como “Revolta da Vacina”. A repressão contou com a participação de tropas do Exército, da Marinha e da Guarda Nacional. O livro documenta a história de forma clara e excepcional, mostra como age o autoritarismo em um momento de pouca informação.
Este conteúdo é parte de uma série especial sobre a vacina no Brasil, produzida com apoio da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, instituição que atua em iniciativas sociais dedicadas à melhoria da qualidade de vida na infância, ao conhecimento científico sobre a saúde infantil e à assistência médica infanto-juvenil.
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