Qual sua ideia de felicidade perfeita? — Gama Revista

Qual sua ideia de felicidade perfeita?

Da risada dos filhos a conseguir colocar no papel uma ideia que sobrevoou a imaginação: um apanhado das melhores respostas do Questionário Proust de 2022 sobre o que nos faz mais felizes

Manuela Stelzer 05 de Janeiro de 2023

Amar e ser amado, estar com a saúde em dia, receber uma longa sessão de massagem, viver em sintonia com a natureza, escutar a risada dos filhos. Esses e outros cenários podem parecer episódios rotineiros de uma vida, mas que, se parar para pensar bem, podem não ser tão fáceis de conseguir.

E talvez por isso sejam alguns dos ideais de felicidade que questionados por Gama trouxeram neste ano. Xico Sá, Karen Jonz, Astrid Fontenelle, Paulo Miklos e outros estiveram na seção Questionário Proust em 2022, e agora aparecem no compilado das respostas mais criativas e notáveis, ainda que extremamente genuínas e corriqueiras, dos últimos 12 meses.

Porque talvez a gente não precise de mais do que uma vida em que relógios e sapatos não sejam necessários, como bem sonhou Giovana Madalosso – e nem menos do que um país sem desigualdade social, como idealizou Juçara Marçal.

  • Xico Sá

    “Irene, minha filha, dando sua risada”

    Além de jornalista, colunista e comentarista de TV, Xico é palestrante e autor do romance adaptado para o cinema “Big Jato” (2012), que retrata a sua juventude em Crato, no Ceará, com um viés ficcional.

    Leia todas as suas respostas para o Questionário Proust aqui.

  • Juçara Marçal

    “Viver em um país sem desigualdade social”

    A cantora de 60 anos já colaborou com artistas como Jards Macalé, Marcelo D2 e Emicida e gravou mais de uma dúzia de álbuns – com o Metá Metá, foram três, além de uma trilha sonora para um espetáculo do Grupo Corpo. Em 2021, lançou seu segundo disco solo, o “Delta Estácio Blues”.

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  • Zeca Camargo

    “A sensação de que ninguém sabe onde você está”

    Nascido em 1963 em Minas Gerais, José Carlos Camargo, o Zeca, explorou quase tudo na carreira como comunicador, que teve início em 1987 – passou pela literatura, pelo jornalismo musical, foi colunista, apresentador de jornais, de programas de variedades e de reality shows em quatro emissoras de TV. Atualmente, apresenta o programa “1001 Perguntas”, na rede Bandeirantes, é colunista da Folha de São Paulo e conquistou seguidores no Instagram com dicas e críticas musicais.

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  • Giovana Madalosso

    “Prescindir de sapatos e relógio”

    Com formação em jornalismo, a escritora curitibana de 47 anos só foi publicar seu primeiro livro em 2016: o volume de contos “A Teta Racional” (Grua Livros, 2016), que aborda o feminismo no mundo atual e foi finalista do Prêmio Biblioteca Nacional. Em “Suíte Tóquio” (Todavia, 2020), selecionado entre os melhores romances no Jabuti em 2021, ela explora um dos maiores medos na vida de uma mãe, o rapto de uma filha — e pela própria babá. Entre as obras de Madalosso, que é colunista do jornal Rascunho e da revista Harper’s Bazaar, também estão “Tudo Pode Ser Roubado” (Todavia, 2018), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, e sua estreia na literatura infantil “Altos e Baixos” (Leiturinha, 2021).

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  • Astrid Fontenelle

    “Eu e os meus e todos nós em perfeita sintonia com a natureza e sem conexão com internet”

    Com mais de 30 anos de carreira, a apresentadora hoje comanda o programa “Saia Justa”, no GNT. Apresentou clássicos da história da TV brasileira como o “Disk MTV” e o “Barraco MTV”, nos anos 1990.

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  • Paulo Miklos

    “Amar e ser amado”

    Em 40 anos de carreira, o vocalista revolucionou o rock brasileiro com os Titãs, estrelou filmes e séries e apresentou programas na TV aberta e fechada. Ele protagonizou dois filmes, “O Homem Cordial” e “Jesus Kid”, ambos lançados no cinema em 2022. Também fez o lançamento de seu quarto álbum solo da carreira, “Do amor não vai sobrar ninguém”, disponível nas plataformas digitais. Com 12 canções, o disco fala sobre todos os tipos de amor – do romântico ao fraterno.

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  • Karen Jonz

    “Uma massagem de duas horas”

    Tetracampeã mundial de skate, uma das pioneiras da modalidade no Brasil e destaque da transmissão televisiva dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a esportista foi a primeira mulher brasileira a conquistar um ouro nos X Games, uma das maiores competições de esportes radicais do mundo. Além de ter um canal no YouTube com mais de 400 mil inscritos, ela lançou o seu primeiro álbum, “Papel de Carta” (2022).

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  • João Camarero

    “Não vejo a felicidade como algo estático; felicidade talvez seja a sabedoria de aproveitar o movimento”

    Nascido em Ribeirão Preto e criado em Avaré, no interior de São Paulo, lançou seu terceiro álbum, “Gentil Assombro”, em que grava choros inéditos de Paulinho da Viola em 2022. Participou da gravação de “Noturno” (2021), de Maria Bethânia, e então passou a integrar sua banda. É considerado um virtuose pela crítica, e um dos melhores violonistas da história do país.

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  • Marçal Aquino

    “Quando consigo pôr no papel exatamente aquilo que sobrevoou a imaginação”

    Jornalista, escritor e roteirista de cinema e TV, Marçal tem entre suas principais obras os livros “O Invasor” (2011), “Cabeça a Prêmio” (2003) e “Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios” (2005), todos adaptados para o cinema, além do volume de contos “Faroestes” (2001), que ganhou nova edição em 2022. Também foi roteirista das séries “Carcereiros” (2017-2021) e “Supermax” (2016) e lançou em 2021 o livro “Baixo Esplendor” pela Companhia das Letras.

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  • MV Bill

    “Estar com saúde e trabalhando”

    Nascido como Alex Pereira Barboza no Rio de Janeiro, o rapper MV Bill lançou sua autobiografia, “A Vida Me Ensinou a Andar” (2022, Editora AGE), em que fala sobre a vida na Cidade de Deus e o descobrimento do rap. Sua carreira conta com 12 discos, o documentário “Falcão – Meninos do Tráfico”, de 2006 e ganhador do prêmio Vladimir Herzog, além de quatro livros.

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