Sling
O carregador feito em tecido é o melhor amigo de mães e pais cheios de tarefas, e ainda oferece benefícios ao desenvolvimento do bebê
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O que é
Nada mais do que um pedaço de tecido que possibilita amarras diversas para carregar o bebê junto ao corpo sem que seja necessário o uso de mãos ou braços. Definido como um “facilitador de colo”, o sling está disponível em diferentes tamanhos (que podem chegar a cinco metros de comprimento) e materiais, que variam de algodão a tecidos mais elásticos. Alguns modelos apresentam também argolas, botões, alças e outros acessórios que oferecem diferentes posições para a acomodação do bebê, como é o caso do Mei Tai e do sling de argola. Ainda assim, o modelo básico, também chamado de wrap sling, segue como o mais tradicional. Com esse pedaço de tecido, mães e pais podem carregar o filho nas costas, na altura do peito e barriga, ou até no quadril, a depender do tipo de amarração. A ideia é possibilitar conforto e segurança ao bebê, praticidade para quem o carrega e ainda proporcionar fotos incrivelmente fofas dos pequenos — seja no estilo minipacotinho acoplado ao corpo ou mochila.
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Quem faz
Há séculos, mães ao redor do mundo buscam formas cômodas de carregar seus pequenos. Levá-los em tecidos é uma prática milenar, parte de costumes de indígenas de diversos países. A gênese oficial é desconhecida, mas sua popularização ganhou impulso graças ao pediatra norte-americano e especialista em parentalidade do apego William Sears, conhecido também como Bill, que utilizou o objeto durante a infância de seus oito filhos e passou a indicar fortemente seu uso. De acordo com ele, o sling é uma ótima forma de manter uma interação saudável com a criança e ajudá-la em seu desenvolvimento. Hoje, diferentes marcas produzem os tecidos, que ao longo do tempo ganharam novos apetrechos e amarrações possíveis, sem jamais perder a premissa de manter o bebê colado ao corpo, e livrar mãos e braços para outros afazeres.
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Por que é tão desejado
Só quem escuta infinitos pedidos de colo durante o dia enquanto escolhe o próximo analgésico para dor nas costas entende porque o sling é tão útil. O objeto também é indispensável para mamães e papais que querem passar o máximo de tempo possível próximo ao seu bebê, mas precisam de mãos livres para outras tarefas igualmente importantes. Para os pequenos, o pediatra Daniel Becker, do Instituto de Pediatria da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), aponta os benefícios: alívio de cólicas, prevenção da plagiocefalia (também conhecida por cabeça achatada), maior interação com os pais e atenuação do choro.
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Vale?
Com o aval de especialistas, nenhuma contraindicação — a não ser problemas prévios de coluna do adulto que pretende usá-lo — e uma boa lista de benefícios ao bebê, sim, vale. O sling só requer paciência e cuidado (e talvez um ou outro tutorial) para amarrar o pequeno da maneira mais confortável e segura. Cada tecido e modelo do produto atende a diferentes demandas, como idade e tamanho do bebê, e quanto tempo ele passará dentro do sling. Os de malha, mais maleáveis, são recomendados apenas para bebês de até 8 kg. Tecidos mais rígidos costumam durar mais tempo e podem ser usados do nascimento até a criança atingir por volta de 20 kg. Quanto maior a gramatura da fibra, mais confortável fica para o adulto carregar.
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Como comprar
A internet está cheia de opções. Marcas menores e de produção artesanal oferecem o produto por preços e modelos variados. Gigantes como Amazon, Mercado Livre e Lojas Americanas vendem o tradicional wrap sling a preços que variam de R$ 30 a R$ 50.