Adote um pet
“Não compre, adote”, diz a internet. Ok, mas onde e como adotar? Gama reúne dicas essenciais para você finalmente conseguir o seu melhor amigo — e fazer isso de forma responsável
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Saiba onde buscar –
Animais, por mais angelicais que sejam, não caem do céu. Se você procura um novo companheiro ou companheira, o primeiro passo é saber onde achar os bichos disponíveis para adoção. Feiras costumavam ser uma ótima pedida, mas se tornaram mais raras com a pandemia. A melhor alternativa, então, é recorrer às opções online, como o “Adote um focinho” no caso de cachorros; o “Clube do Gato” para os felinos; e o “Amigo Não Se Compra”, que disponibiliza pets de espécies variadas. Ficar de olho em sites e organizações de proteção aos animais também pode ajudar. Fora da internet, a rede Cobasi tem centros de adoção nas lojas Villa Lobos, Morumbi e Campinas – Galleria. Outra possibilidade, que vai depender do acaso e exige cuidados extras, é resgatar um animal da rua. O site da Petz fez um guia de como garantir a sua segurança e a segurança do animal resgatado ao levá-lo para dentro de casa. -
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Fique atento aos cuidados médicos –
Com o bichinho em casa, é hora de se preocupar com a saúde dele. A grande parte dos centros de adoção se responsabiliza pelas primeiras vacinas do filhote, mas é preciso conversar se certificar de quais vacinas foram tomadas. Procure se informar também sobre a periodicidade das próximas — é possível ver o calendário de vacinas de um cachorro aqui e o de um gato aqui — e/ou sobre outros tratamentos necessários, como o uso de vermífugos e remédios contra pulgas e carrapatos. Além da pesquisa pela internet, é recomendável levar o pet para um check up em um veterinário, principalmente se ele foi resgatado direto por você. Animais que vivem na rua estão mais expostos a doenças e parasitas, tornando o acompanhamento médico essencial. -
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Entenda a necessidade de cada animal –
Cachorros grandes precisam de espaço, gatos precisam de caixas de areia e peixes… bem, peixes precisam de água. O pensamento pode parecer bobo, mas entender a necessidade de cada animal — e como supri-la da melhor forma — é importante para acomodar um bichinho em casa com conforto. O cuidado com a alimentação tem de ser sempre prioridade: marcas e tipos de comida podem ser indicadas por profissionais, mas muitas vezes serão decididos na tentativa e erro de acordo com o gosto do pet. É importante organizar um espaço limpo e seguro para o bicho fazer suas necessidades e garantir que haja um lugar confortável para que ele pratique atividades físicas. Quando falamos sobre cachorros, ter mais espaço pode ser extremamente importante e passeios fora de casa são algo — em tempos de pandemia, é um momento perfeito para sair com sua máscara e se desligar um pouco dos problemas do mundo. Se você mora em apartamentos e planeja ter gatos, telas e grades nas janelas são mandatórias. Aquários e bombas de oxigênio para peixes e gaiolas para hamsters e outros roedores também entram nessa lista. -
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Saiba que você vai ter alguns transtornos –
Ainda não existe nenhum tipo de punição legal para quem devolve um pet no Brasil, mas é bem possível que alguém sugira essa emenda constitucional, tamanho o horror que a ação tende a causar. Bichos dão muito amor, mas nem tudo é fácil. Eles fazem bagunça, exigem cuidado e quase sempre são caros, seja pelas visitas ao veterinário, seja pelos gastos com equipamentos, brinquedos e comida. E não custa lembrar que eles vivem por anos e anos. Por isso, se você quer adotar um pet, tenha total ciência sobre onde está se metendo. Tem alergia a pelo? Talvez seja melhor não ter um cachorro ou um gato. Não suporta bagunça? Um animal agitado não é a melhor das opções. Passa muito tempo fora de casa? Um cãozinho pode sentir muito a sua falta. Tem muito apego pelo seu sofá? Saiba que unhas felinas podem passar por ali. Adotar um bichinho não é só salvar uma vida, mas colocá-la sob sua responsabilidade. Faça as contas, planeje a rotina e entenda as dores e as delícias — esse é um dos passos mais importantes. -
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Considere adotar pets mais velhos –
Quando imaginamos a adoção de um pet, sorrimos com a imagem de cachorrinhos e gatinhos a latir e miar. Não há como negar que filhotes são as coisas mais fofas do mundo, mas eles não são os únicos que precisam de carinho e amor. Animais mais velhos, que foram abandonados ou esperam por um novo lar, são tão companheiros quanto os recém-nascidos e muitas vezes não encontram uma família por não serem tão “atraentes”. Se você deseja dar amor a quem mais precisa, procurar por bichos mais velhos é uma ótima maneira de ajudar. É importante ressaltar que animais adultos requerem um cuidado diferenciado. Grande parte deles terá costumes adquiridos no passado e talvez seja mais difícil entender o comportamento deles e adestrá-los em um primeiro momento. É possível que os gastos com veterinário também sejam um poucos maiores, por causa dos problemas de saúde que vêm com a idade. Entretanto, com planejamento, paciência e respeito, tudo há de dar certo.