Fotografia: mostras, cursos, conteúdos — Gama Revista

Fotografia: mostras, cursos, conteúdos

Gama reúne um cardápio de opções, entre cursos, conteúdos e mostras de imagens para celebrar o Dia Mundial da Fotografia da melhor forma

Manuela Stelzer 19 de Agosto de 2022

Seja como meio de denúncia da devastação que acontece na Amazônia, como registro de uma crise jamais vista ou mesmo como uma forma de resistência para famílias negras – fato é: a fotografia tem funções poderosas. Tanto que o dia 19 de agosto é, todos os anos, reservado para sua celebração. A data marca a invenção do daguerreótipo, primeiro processo fotográfico a ser comercializado, em 1839, na França. Hoje, muitos anos e tecnologias à frente, há uma infinidade de fotógrafos e trabalhos com imagem para conhecer e prestigiar.

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Se está buscando um bom programa para celebrar a data e não tem ideia de por onde começar, Gama elenca a seguir uma série de exposições em cartaz pelo Brasil, de Sebastião Salgado a Bob Wolfenson; um curso que conecta literatura e fotografia; e uma conversa com Pedro Pinho, um fotógrafo que documenta, em suas fotos, paralelos entre a cena queer nas raves e religião.

 Reprodução Boris Kossov

Mostra inédita de Boris Kossoy, em Fortaleza

Um dos principais teóricos e historiadores da fotografia no Brasil, Boris Kossoy estreia, no próximo sábado, 20, uma mostra inédita no Museu da Fotografia de Fortaleza. A exposição “Estranhamento” traz imagens feitas pelo fotógrafo de cenas excêntricas do dia a dia, e leva o espectador em uma viagem pelo fantástico e pelo bizarro. A entrada é gratuita e fica em cartaz até meados de novembro.

 Reprodução/ Walter Firmo/Acervo IMS

Walter Firmo no IMS, em São Paulo

Em 70 anos de trabalho ininterrupto, o carioca Walter Firmo construiu um acervo de 155 mil fotografias, e buscou, em grande parte delas, uma consciência de origem – racial, social e cultural –, além de questionar os princípios da fotografia documental e do fotojornalismo. No IMS, a exposição “Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito”, de entrada gratuita, procura mostrar os caminhos principais de sua produção: negritude e encantamentos, narrativas e experimentações.

 Reprodução/ Bob Wolfenson

Belo Horizonte recebe exposição de Bob Wolfenson

Pela primeira vez, a galeria de arte do Centro Cultural Unimed-BH Minas apresenta uma mostra de um dos fotógrafos mais importantes da atualidade. “Desnorte” é dividida em uma série de trabalhos, entre retratos, fotos de moda, polaroids, fotos de viagem, anotações fotográficas e álbuns de família. “O eixo curador dessa exposição é a desordem temática, porque é exatamente isso que me define, um misto de todos os estilos”, conta Wolfenson. A entrada também é gratuita e a mostra fica em cartaz até outubro.

Exposição em Salvador explora a fotografia com celular

De terça a domingo, espectadores interessados na arte de fotografas com aparelhos móveis, como tablets e smartphones, podem se aventurar na mostra “O Universo da Mobgrafia”, na Caixa Cultural. Assinada pelo fotógrafo baiano Roberto Faria, que já teve duas fotografias expostas na Bienal de Fotografia Natureza da Croácia e outras duas na Bienal da Arte Fotográfica P&B no MIS São Paulo, reúne recortes de seu cotidiano, feitos entre 2019 e 2022, em uma linguagem clara e simples. A entrada é gratuita e a exposição fica em cartaz até novembro.

 Reprodução/ MAM/ Juliana Monteiro

Quando literatura e fotografia se encontram

De que maneira escritores abordam questões que permeiam o universo da fotografia? Como escritores e fotógrafos se retratam? No curso “Encontros entre a fotografia e a literatura”, a artista visual e professora Juliana Monteiro Carrascoza tenta responder a essas questões a partir da leitura de clássicos e contemporâneos dos dois universos, de Machado de Assis a Ricardo Aleixo, na literatura, e de Carlos Moreira a Masahisa Fukase, na fotografia. O curso será online e terá quatro aulas às segundas-feiras, a partir do dia 12 de setembro, das 19h às 21h, por R$ 320.

 Reprodução/ Pedro Pinho

Pedro Pinho: religião e raves queer no Brasil

O fotógrafo brasileiro Pedro Pinho foi notado pela célebre revista londrina iD, e teve seu trabalho destrinchado e prestigiado em uma reportagem. Suas fotos traçam um paralelo entre a cena das raves queer no Brasil e sua formação evangélica conservadora. “Quando você pratica a adoração, você se conecta com algo maior, que você compartilha com outras pessoas, e isso torna sua vida melhor. Com música eletrônica é a mesma coisa”, explica Pinho na reportagem que pode ser lida na íntegra, em inglês, no site da iD.

 Reprodução/ Sebastião Salgado

‘Amazônia’, de Sebastião Salgado, agora no Rio

Composta por quase 200 painéis, a exposição é resultado de sete anos de experiências e expedições do fotógrafo na Amazônia brasileira. Floresta, rios e montanhas, assim como a vida em várias comunidades indígenas – como os povos Awá-Guajá, Zo’é, Suruwahá, Yanomami e Macuxi – são retratados nas fotos de Salgado, em cartaz no Museu do Amanhã, para uma temporada de seis meses. Os ingressos devem ser reservados no site.

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