Coluna da Fabiana Moraes: Ei, Christina Aguilera, ajuda Fred a continuar a estudar? — Gama Revista
COLUNA

Fabiana Moraes

Ei, Christina Aguilera, ajuda Fred a continuar a estudar?

Jovem periférico saído do Nordeste, Fred aprendeu inglês ouvindo a diva pop. Matriculado em uma universidade dos EUA, ele agora precisa de R$ 200 mil para concluir o curso

27 de Dezembro de 2023

Cajueiro Seco, periferia de Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Lá estavam novamente ele e ela balançando a cabeça e cantando no mesmo compasso:

“Makes me that much stronger
Makes me work a little bit harder
It makes me that much wiser
So thanks for making me a fighter”

Fred e Christina moravam juntos na cidade localizada na região metropolitana de Recife. Ele tinha 13 anos, ela seus trinta e poucos. Eram inseparáveis: para o rapaz, Christina era não somente a vocalização de seus desejos, frustrações, alegrias – era ainda uma professora poderosa que o ajudaria a reescrever um certo destino que já estava contratado para ser o seu.

Xtina, como é mais conhecida entre seus fãs, estava presente diariamente nos fones de ouvido do filho de Suely Santos, merendeira sem ensino completo que criou sozinha seus dois filhos. Fred ouvia a primeira, a galega, e aprendia pronúncia, gírias, contrações. Aí ouvia mais, ouvia de novo e de novo e de novo. Traduzia tudo e assimilava. Sua professora, uma das cantoras e compositoras mais bem-sucedidas do show business norte-americano, até hoje tem milhões de alunos e alunas. Foram eles e elas que a ajudaram a construir uma fortuna estimada em US$ 160 milhões.

“Made me learn a little bit faster
Made my skin a little bit thicker
Makes me that much smarter
So thanks for making me a fighter”

Com o tempo, o intensivão diário de língua estrangeira, aliado a outras fontes de conhecimento como livros e vídeos, deu certo: Fred ia dominando o inglês e estava, como na música da professora, mais inteligente, mais rápido, mais forte. Trabalhou como voluntário, aos 17 anos, em projetos de recuperação do mangue. Aos 18 anos, começou ele mesmo a ser professor: passou um ano ensinando inglês para crianças do seu bairro e ainda em uma plataforma online, com aulas via aplicativo. Aos 19, conseguiu emprego como instrutor de dança (outra paixão) em um navio com rota para Dubai. Mas queria entrar na universidade há tempos e decidiu mirar em várias, todas bem distantes do seu CEP: se inscreveu em 10 instituições nos Estados Unidos, lugar onde se falava aquela língua que ele, com o apoio da professora Xtina, tinha aprendido. Desde os 10 anos, acompanhava ávido o que via na MTV, uma espécie de portal para o outro lado, seja lá o que isso significasse. Só queria ir até lá.

Em 2021, o ex aluno da Escola Estadual Professor Fernando Mota, em Boa Viagem, recebeu o aceite de nove instituições: Universidade de Inovação ASU; Manhattanville College; Florida Tech; Temple University; University of Arizona; Stetson University; Adelphi University; University of La Verne e Whittier College, em Los Angeles, Califórnia. A última oferecia uma bolsa de estudos cobrindo 70% do valor dos semestres. Fred fez as malas, deu um beijo em Suely e no irmão, pegou o avião e seguiu para o endereço 13406 E. Philadelphia St. Whittier, CA 90602. Foi estudar Ciência da Computação e Estudos Globais.

“I am a fighter and I (I’m a fighter)
I ain’t gon’ stop (I ain’t gonna stop)
There is no turning back
I’ve had enough”

A história do rapaz negro, pobre e autodidata em língua estrangeira tinha tudo o que os jornais — e o público — adoram. Superação, esforço, heroísmo

É claro que sua conquista saiu na imprensa: a história do rapaz negro, pobre e autodidata em língua estrangeira tinha tudo o que os jornais – e o público – adoram. Superação, esforço, heroísmo, esses termos meritocráticos que também nos dizem “bem, se você não conseguiu, é porque não se esforçou o suficiente”. Aí saíram diversas matérias mostrando a casa humilde de Fred, seu computador velhinho cuja tela estava descolada na base, o entorno com saneamento precário. Era o contraste perfeito para a nossa ideia encantada dos Estados Unidos, aquele país rico e desenvolvido onde mora o Mickey Mouse e no qual não há Trump, racismo ou xenofobia.

(Aliás, uma pausa: interessante perceber como nós, jornalistas, tantas vezes criticamos políticas públicas que incentivam a educação – o Bolsa Família, por exemplo – mas adoramos a história de uma pessoa que quase se mata para conseguir um lugar ao sol. Nessa lógica midiática, melhor que ter sucesso é ter uma história de sofrimento por trás).

Mas voltemos a Fred: faltando apenas três semestres para se formar, ele viu boa parte de suas aulas com Xtina serem ameaçadas: o sponsorship institucional, programa que reúne doadores e filantrópicos e que o ajuda a custear os 30% restantes da sua graduação, informou em novembro que vai deixar de bancar o valor em janeiro de 2024. Crise, foi a explicação. Fred, que entendeu bem o que é driblar, algo que dificilmente uma pessoa periférica não aprende, sabia que procurar a imprensa sempre desejosa por heróis é um dos caminhos para obter o que deseja. Conseguiu, na semana passada, meu contato com outra jornalista e me escreveu:

Como se vê, ele continua levando a professora Xtina com ele.

“I am a fighter and I (I’m a fighter)
I ain’t gon’ stop (I ain’t gonna stop)
There is no turning back
I’ve had enough”

Desde então, a minha cabeça produz uma história cinematográfica na qual misturam-se reparação, ficção, sorte. Nela, a milionária Senhora Aguilera toma conhecimento da vida desse jovem para quem ela, sem saber, ensinou inglês. Que mora no alojamento da universidade, faz refeições custeadas pela instituição e economiza tudo o que pode para conseguir dar conta da caríssima Los Angeles. Que está em um lugar teoricamente impossível para o filho de uma mãe com salário de merendeira.

No meu sonho, ela, a professora Xtina, lê esse texto, vai em busca de Fred, encontra seus vídeos instagramer/tiktoker nas redes e paga os semestres restantes entre ele e o diploma universitário. Lembra dele, professora? Ele tinha somente 13 anos quando vocês se conheceram. Aí Fred consegue se formar e ainda conhece sua mestra. O portal da MTV, aberto lá em Cajueiro Seco, finalmente seria atravessado e a imprensa, feliz da vida, teria novamente uma história sensacional para contar.

“Meu maior medo hoje é não conseguir me formar. Sou o primeiro da família, por parte de mãe, a entrar em uma universidade. A maioria da minha família é analfabeta, minha mãe não terminou o ensino médio, minha avó mal sabe escrever e ler. E isso é a realidade de todas as minhas tias também. Sou dedicado, tenho capacidade cognitiva de estar aqui. Pra mim, ir pra faculdade, aprender a falar inglês ouvindo Xtina, traduzindo, chegar até aqui, neste semestre e não me graduar só por causa de 3 semestres é meu maior medo. Eu quebrei um ciclo de pobreza, me graduar vai mudar minha vida.

“I am a fighter and I (I’m a fighter)
I ain’t gon’ stop (I ain’t gonna stop)”

A noite de Natal de Fred foi, como ele aprendeu, lutando: estabeleceu uma meta de se inscrever em cerca de 100 estágios para trabalhar no próximo verão norte-americano. São concorridíssimos, principalmente para estudantes estrangeiros como ele, que também fala espanhol e, diz, um pouco de francês. Dias antes, abriu uma campanha para pedir ajuda financeira: precisa de R$ 200 mil para terminar de estudar nos EUA, valor que cobre os semestres (cada um custa US$ 15 mil, cerca de R$ 73 mil). Até 26/12 (terça) pela manhã, tinha R$ 131 na conta. Também pediu ajuda no Instagram, rede social na qual assume – muitas vezes vestido com uma camiseta com a logomarca do Capitão América – uma persona meio coach e com um discurso motivacional baseado justamente na sua história de jovem periférico que conquista um lugar em nove cidades norte-americanas. No imaginário geral, o alto valor, nesse caso, não é exatamente o das universidades, mas sim o lugar no qual elas estão localizadas.

“Makes me that much stronger
Makes me work a little bit harder”

Mas, se minha ficção-desejo não acontecer, se Xtina não ler nada do que está aqui, se ela não chegar bem diva depositando pelo menos uns R$ 100 mil na Vaquinha criada por Fred, tudo bem: vou continuar no desejo, esse, confesso, mais forte do que aquele que imagina a cantora enquanto mecenas. Nele, jovens negros periféricos só saem do Brasil se de fato quiserem, uma vez que a universidades brasileiras estarão de portas abertas para eles. Esse processo, iniciado em 2012 com a Lei de Cotas (50% das vagas reservadas para estudantes de escolas públicas) já fez com que as universidades federais tivessem um aumento de 39% de pessoas negras em seu interior.

Não tem Vaquinha que substitua uma boa política pública, afinal de contas.

Enquanto busca escapar de mais um assombro entre ele e seu sonho, Fred continua cavando espaço nos jornais. Nas redes, seus seguidores tentam chamar a atenção de celebridades como Luciano Huck, Gil do Vigor, Juliette e do Governo Federal (que oferece programas de intercâmbio). Atualmente, o jovem está matriculado em 17 créditos.

“Na minha experiência como estudante estrangeiro na Califórnia, enfrentei aspectos positivos e desafiadores. Do lado positivo, o ambiente acadêmico é enriquecedor, oferecendo diversas perspectivas e oportunidades de crescimento pessoal e profissional. No entanto, o custo de vida na Califórnia é elevado, o que aumenta a pressão financeira. Se adaptar às diferenças culturais e tentar me conectar com americanos até hoje é um desafio, quando eles não conhecem você, eles não são como nós brasileiros que se abrem e criar alguma conexão, eles geralmente evitam estranhos, até na faculdade ainda sinto isso.”

“It makes me that much wiser
So thanks for making me a fighter”

Desejo sejam abençoados e abençoadas com políticas de redistribuição de renda tão luminosas e bonitas quanto os neons de Los Angeles

Termino a última coluna de 2023 desejando que Fred e todos os outros Freds do país, todas as jovens negras e periféricas como ele, não sejam heróis e heroínas, e sim pessoas de carne e osso com amparo para estudar. Esse apoio começa antes mesmo de chegarem à escola, com suas famílias trabalhando e sendo corretamente pagas, com acesso a alimentos de qualidade. Desejo que todos e todas eles sejam abençoados e abençoadas com políticas de redistribuição de renda tão luminosas e bonitas quanto os neons de Los Angeles.

E desejando tudo isso, ainda insisto: ei, Xtina, ajuda Fred a continuar a estudar?

*

(Abaixo, você lê a versão traduzida da coluna por Fred)

Cajueiro Seco, the suburb of Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. There he and she were again shaking their heads and singing in the same beat:

“Makes me that much stronger
Makes me work a little bit harder
It makes me that much wiser
So thanks for making me a fighter”

Fred and Christina Aguilera lived together in the city located in the metropolitan region of Recife. He was 13, she was in her early thirties. They were inseparable: for the boy, Christina was not only the vocals of his desires, frustrations, joys – she was also a powerful teacher who would help him rewrite a certain destiny that was already supposed to be his.

Xtina, as she is better known among her fans, was present daily in the headphones of the son of Silvia Santos, a cleaning lady without complete education who raised her two children alone. Fred listened to the first one, the Blond, and learned pronunciation, slang, lyrics. Then he listened more, listened again and again and again. He translated everything and assimilated it. His teacher, one of the most successful singers and songwriters in North American show business, still has millions of students. They were the ones who helped her build a fortune estimated at US$160 million.

“Made me learn a little bit faster
Made my skin a little bit thicker
Makes me that much smarter
So thanks for making me a fighter”

Over time, the daily intensive foreign language, combined with other sources of knowledge such as books and videos, worked: Fred was mastering English and was, like the teacher’s song, smarter, faster, stronger. He worked as a volunteer, at the age of 17, on environmental projects. At the age of 18, he started being a teacher himself: he spent a year teaching English to children in his neighborhood and also on an online platform, with classes via app. At 19, he got a job as a dance instructor (another passion) on a ship on a route to Dubai. But he had wanted to go to university for a long time and decided to look at several, all very far from his zip code: he applied to 10 institutions in the United States, a place where the language that he, with the support of professor Xtina, had learned was spoken. From the age of 10, he actively followed what he saw on MTV, a kind of portal to the other side, whatever that meant. He just wanted to go there.

In 2021, the former student at Escola Estadual Professor Fernando Mota, in Boa Viagem, received acceptance from nine institutions: ASU Innovation University; Manhattanville College; Florida Tech; Temple University; University of Arizona; Stetson University; Adelphi University; University of La Verne and Whittier College in Los Angeles, California. The latter offered a scholarship covering 70% of the semester fees. Fred packed his bags, kissed Suely and his brother, got on the plane and headed to 13406 E. Philadelphia St. Whittier, CA 90602. He went to study Computer Science and Global Studies.

“I am a fighter and I (I’m a fighter)
I ain’t gon’ stop (I ain’t gonna stop)
There is no turning back
I’ve had enough”

Of course, his achievement was in the media: the story of the poor, self-taught black boy in a foreign language had everything that the newspapers – and the public – loved. Overcoming, effort, heroism, those meritocratic terms that also tell us “well, if you didn’t make it, it’s because you didn’t try hard enough.” Then several articles came out showing Fred’s humble home, his old computer whose screen was detached from the base, the surroundings with precarious sanitation. It was the perfect contrast to our enchanted idea of the United States, that rich and developed country where Mickey Mouse lives and in which there is no Trump, racism or xenophobia.

It’s interesting to see how we, journalists, so often criticize public policies that encourage education – Bolsa Família, for example – but we love the story of a person who almost kills himself to get a place in the sun. In this media logic, better than being successful is having a story of suffering behind it.

Now, with just three semesters left to graduate, Fred saw a good part of his classes with Xtina being threatened: sponsorship, a program that brings together donors and philanthropists and helped him pay for the remaining 30% of his degree, reported in November that in crisis and will stop paying the amount in January 2024. Fred, who understood well what it meant, something that hardly a low income person doesn’t learn, knew that looking for the media always eager for daily heroes is one of the ways to obtain the What do you want. Last week, he got me in contact with another journalist and wrote to me:

As it turns out, he continues to take Professor Xtina with him.

“I am a fighter and I (I’m a fighter)
I ain’t gon’ stop (I ain’t gonna stop)
There is no turning back
I’ve had enough”

Since then, my head has produced a cinematic story in which reparation, fiction and luck are mixed. In it, the millionaire Mrs. Aguilera learns about the life of this young man who she, without knowing it, taught English. He lives in university accommodation, eats meals paid for by the institution and saves everything he can to make ends meet in very expensive Los Angeles. Which is in a theoretically impossible place for the son of a mother on a cleaning lady’s salary.

She, Professor Xtina, reads this text, goes in search of Fred, finds his instagram/tiktoker videos on the networks and pays for the remaining semesters between him and his university degree. Do you remember him, teacher? He was only 13 years old when you met. Then Fred manages to graduate and even meets his teacher. The MTV portal, opened there in Cajueiro Seco, would finally be graduated, happy as it was, would once again have a sensational story to tell.

“My biggest fear today is not being able to graduate. I’m the first in my family, on my mother’s side, to go to university. Most of my family is illiterate, my mother didn’t finish high school, and my grandmother barely knows how to write and read. And this is the reality of all my aunts too. I’m dedicated, I have the cognitive capacity to be here. For me, going to college, learning to speak English, listening to Xtina, translating, getting here this semester and not graduating just because of 3 semesters is my biggest fear. I broke a cycle of poverty, graduating will change my life.”

I am a fighter and I (I’m a fighter)
I ain’t gon’ stop (I ain’t gonna stop)

Fred’s Christmas Eve was, as he learned, a struggle: he set a goal of applying for about 100 internships to work on next summer. They are very popular, especially for foreign students like him, who also speaks Spanish and, he says, a little French. Days before, he opened a campaign to ask for financial help: he needs R$200,000 (brazilian currency) to finish studying in the USA, an amount that covers the semesters (each one costs US$15,000, around R$73,000(brazilian currency). As of 12/26 (Tuesday) morning, he had R$131 (brazilian currency) in his account. He also asked for help on Instagram, a social network on which he assumes – often dressed in a t-shirt with the Captain America logo – a coach-like persona and with a motivational speech based precisely on his story as a young low income man who conquers a place in nine cities in the North -American (in the general imagination, the high value, in this case, is not exactly that of the universities, but rather the place in which they are located).

“Makes me that much stronger
Makes me work a little bit harder”

But, if my fiction-desire doesn’t happen, if Xtina doesn’t read anything that’s here, if she doesn’t arrive as a diva by depositing at least $20.000 in the fundraising created by Fred, that’s fine: I’ll continue with the desire, this one, I confess. , stronger than what the patron singer imagines. In it, young peripheral black people only leave Brazil if they really want to, since Brazilian universities will have their doors open to them. This process, which began in 2012 with the Quota Law (50% of places reserved for public school students) has already resulted in a 39% increase in the number of black people in federal universities.

There is no fundraising that can replace good public policy, after all.

As he seeks to escape yet another haunting between him and his dream, Fred continues to find space in the newspapers. On the networks, his followers try to attract the attention of celebrities such as Luciano Huck, Gil do Vigor, Juliette and the Federal Government (which offers exchange programs). Currently, the young man is enrolled in 17 credits.

“In my experience as a foreign student in California, I faced positive and challenging aspects. On the positive side, the academic environment is enriching, offering diverse perspectives and opportunities for personal and professional growth. However, the cost of living in California is high, which increases financial pressure. Adapting to cultural differences and trying to connect with Americans is still a challenge today, when they don’t know you, they are not like us Brazilians who open up and create some connection, they generally avoid strangers, even in college they still feel that way.”

It makes me that much wiser
So thanks for making me a fighter”

(Hey, Xtina, can you help Fred continue studying?)

I end the last column of 2023 wishing that Fred and all the other Freds in the country, all young low income people like him, are not heroes and heroines, but people of flesh and blood with support to study. This support begins before they even arrive at school, with their families working and being correctly paid, with access to quality food. I wish that each and every one of them is blessed with income redistribution policies as bright and beautiful as the neon lights of Los Angeles.

And wanting all of this, I still insist: hey, Xtina, will you help Fred continue studying?

Fabiana Moraes é jornalista com doutorado em sociologia e professora do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Pesquisa poder, representação, hierarquização social e a relação jornalismo e subjetividade. Três vezes finalista do prêmio Jabuti, é vencedora de três prêmios Esso e um Petrobras de Jornalismo. É autora de seis livros, entre eles O Nascimento de Joicy e A pauta é uma arma de combate (Arquipélago Editorial). Foi repórter especial do Jornal do Commercio. É também colunista no The Intercept Brasil. Antes, UOL e piauí. Quando tem tempo, paga de DJ nos inferninhos de Recife.

Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam as ideias ou opiniões da Gama.

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