Conteúdos sobre série de TV na Gama Revista

série de TV

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Apogeu e queda do dono de Bangu

Em quatro episódios, a série documental “Doutor Castor” conta a história do bicheiro que foi presidente do Bangu Atlético Clube e patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, além de líder do jogo do bicho em um dos bairros mais populosos da zona oeste do Rio. Disponível no Globoplay, a série conta uma típica história de gângster e traz em entrevistas e reportagens da época um mundo que não existe mais (e, talvez, ainda bem). (Isabelle Moreira Lima)
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O clichê do ladrão sofisticado

A nova série da Netflix, “Lupin” (2021), traz Omar Sy ("Os Intocáveis"), de volta às telas. Em busca de vingança por seu pai, o papel de ladrão culto o coloca sempre um passo à frente de seus rivais -- ainda que seja vítima de racismo, pois desta vez o gatuno elegante é negro. Entretenimento perfeito para o Brasil, a produção francesa traz um protagonista com cara de Robin Hood em um enredo simples mas com questões importantes. (Manuela Stelzer).
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Scorsese e Lebowitz em Nova York

Além de estrela da série documental “Faz de Conta que NY É uma Cidade”, de Martin Scorsese, a humorista Fran Lebowitz é também grande amiga do cineasta. Agora, numa imperdível entrevista para o Times, traduzida pela Folha, os dois falam sobre a série, a cidade e a pandemia — que os impediu até de passar a última véspera de Ano Novo juntos —, desfilando uma química que só dois amigos de longa data conseguem compartilhar. (Leonardo Neiva)
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Quando Jane Austen encontra 'Gossip Girl'

Nem só de dramas hospitalares vive Shonda Rhimes. Bridgerton (2020), a nova produção da criadora de Grey's Anatomy, estreou na Netflix no Natal e já é um hit no pódio da plataforma. Baseada na coleção literária de Julia Quinn, traz cenário e figurino da época da Regência Britânica (século 19) -- mas questões e tramas assustadoramente atuais, com mulheres imponentes, um jornal de fofocas a la "Gossip Girl" e uma corte diversa. (Manuela Stelzer)
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Remédio audiovisual para a carentena

Normal People é lenta. E clean. Ao mesmo tempo, é agridoce e profundamente sexy. A adaptação do livro de Sally Rooney, em menos de duas semanas desde sua estreia no Brasil, já foi receitada como remédio para os mais solitários (vide a Antologia Profética de Fernando Luna), ao trazer cenas de sexo inspiradas e inspiradoras e oportunidades iguais de nudez. Estrelada por Daisy Edgar-Jones e Paul Mescal, conta as idas e vindas do jovem casal irlandês Marianne e Connel, ela pobre menina rica, ele filho da amorosa faxineira da família dela. Ele, popular na escola; ela, nerd esquisitona; os dois, inteligentíssimos e lindos, pegam fogo juntos. A primeira temporada, de 12 episódios de 30 minutos, está disponível na plataforma Starz.
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Jogue xadrez com a rainha

Se você é uma das 62 milhões de pessoas que maratonou “O Gambito da Rainha”, é bem provável que tenha sido despertado para uma vontade de jogar xadrez. A popularidade da produção foi tamanha que tabuleiros se esgotaram nos EUA e surgiram diversos novos cursos online. Um deles, tem a própria Beth Harmon como professora. O site Chess.com criou robôs que simulam o estilo de jogo e a habilidade de Beth em diversas fases de sua vida. É possível jogar contra a Beth de oito anos, quando ela ainda está aprendendo o básico do jogo, ou desafiar a Beth de 22 anos, que detém o título de campeã mundial do esporte. Ao todo, são sete versões de Beth, cada uma com um nível de desafio diferente para testar sua habilidade contra a maior jogadora de xadrez da ficção. (Daniel Vila Nova)
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Uma jovem desafia as convenções do xadrez

Uma garota prodígio tenta conquistar o título máximo do xadrez mundial em “O Gambito da Rainha”, minissérie de ficção disponível na Netflix. Apesar do nome, a história nada tem a ver com as pernas da rainha Elizabeth II, como sugerem as várias piadas e memes que pipocaram na internet. Os gambitos em questão são movimentos típicos do xadrez, em que o jogador sacrifica uma de suas peças com a intenção de conseguir uma posição mais vantajosa no jogo. Interpretada pela atriz Anya Taylor-Joy (de filmes como “A Bruxa”, “Fragmentado” e “Emma”), a protagonista Beth Harmon é uma órfã que ainda luta com problemas emocionais e contra o vício em álcool e drogas nos anos 1950 e 1960. A série é inspirada no livro de mesmo nome, escrito pelo norte-americano Walter Tevis, autor de obras que originaram sucessos do cinema, como “O Homem que Caiu na Terra” e “The Hustler”. A narrativa da série desafia as convenções de um esporte predominantemente masculino e de histórico machista. Na vida real, até hoje nunca houve uma campeã feminina do torneio mundial de xadrez, excetuando-se as competições exclusivamente para mulheres. (Leonardo Neiva)
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Como nasce um hit

“Oh, a vida é maior, é maior que você, e você não sou eu. Até onde eu iria, a distância nos seus olhos. Oh, não, eu falei demais.” Você já deve ter ouvido esses versos antes, provavelmente em inglês. Eles abrem a canção “Losing My Religion”, um dos maiores sucessos da banda americana R.E.M. e foco de um episódio da nova série documental da Netflix, “Song Exploder”. Um hino da insegurança e da dúvida é como o vocalista Michael Stipe descreve a música, cuja gênese é destrinchada ao longo de pouco menos de meia hora. Inspirada num podcast de sucesso, a primeira temporada traz um hit por episódio, em que artistas contam em detalhes o processo de concepção e lançamento de uma de suas canções. Além do conhecido refrão do R.E.M., a série conta com Alicia Keys apresentando a recente “3 Hour Drive” e Lin-Manuel Miranda, que abre o processo de criação da música “Wait for It”, do musical “Hamilton”, concluindo com o rapper Ty Dolla $ign falando sobre a gênese de “LA”. (Leonardo Neiva)
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Michaela Coel conversa com Donald Glover

Michaela Coel encantou o mundo do entretenimento com sua série “I May Destroy You” (2020). Escrita, produzida, dirigida e atuada por Coel, a série se transformou em um sucesso ao falar sobre violência sexual de uma maneira diferente de tudo o que havia sido feito na mídia até então. Capa da GQ de novembro, Coel se sentou com o também encantador Donald Glover, responsável por “Atlanta” (2016), e os dois tiveram uma das conversas mais interessantes do turbulento ano de 2020. Parte desconhecidos, parte amigos, eles navegam em um bate-papo sobre seus processos criativos, suas vidas e suas carreiras. A conversa pode ser lida na íntegra no site da GQ. Revolucionários — cada um à sua maneira —, os dois criadores provaram que há espaço para séries pensadas a partir da perspectiva negra. Vale acompanhar a produção — e as conversas — de duas das mais novas estrelas da TV mundial.
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Grande Catarina na TV

Quantos filmes, séries e minisséries já foram feitos sobre Catarina II da Rússia, a Grande, a czarina iluminista que transformou o país no século 18? De Marlene Dietrich a Helen Mirren, incontáveis atrizes já encarnaram a personagem, que é encantadoramente feminista muito antes de qualquer manifestação clara pelo voto ou pela liberação feminina. A novidade de "The Great" (2020), nova série que conta a história de como uma menina aparentemente romântica toma o trono do marido, é a oportunidade de ouro dada a Elle Fanning, atriz que vive a protagonista, de fazer uma Catarina mais bem humorada, quase amalucada, que vai da inocência a Maquiavel sin perder la ternura. A série é uma invenção em cima do que conta a história, com personagens modificados, mais força nas tintas, e um timing de humor perfeito. Pedro, o marido de Catarina, por exemplo, une sadismo à autoestima do homem hétero branco que usa um colar de pérolas rebuscado para sentir-se mais próximo da mãe. A corte russa bebe vodca e quebra taças sem parar, o sexo corre solto em qualquer lugar do palácio, e os sacerdotes recorrem a cogumelos alucinógenos para ter visões mais claras sobre o que deve ser feito para o bem da Rússia. Disponível no StartzPlay, vale a assinatura e, como dizem por lá, huzzah!