Frustrado com a hipocrisia do mercado literário que, querendo amenizar a culpa branca pelo racismo, acaba por lucrar com obras rasas que retratam os negros de forma estereotipada, um escritor (Jeffrey Wright) cria um pseudonimo e lança um livro irônico, cheio de clichês, que surpreendentemente — ou não —, faz sucesso. Disponível no Prime Video, o longa de estreia do roteirista Cord Jefferson disputa cinco estatuetas do Oscar, incluindo a de melhor filme. (Ana Elisa Faria)
As duas autoras discutem se literatura tem cor e gênero no evento que marca o mês da Mulher no Clube de Leitura do Centro Cultural Banco do Brasil, do Rio de Janeiro. Felinto, que é colunista da Gama, foi escolhida em votação no Instagram da instituição, em que “As Mulheres de Tijucopapo” (Ubu Editora, 2021) está entre os mais votados. O debate será realizado na quarta (13), às 17h30, com participação da poeta Viviane Mosé. Grátis. (Emilly Gondim)
Raça, arte, educação e estrutura institucional são os temas colocados no centro do debate em "Negros na Piscina: Arte Contemporânea, Curadoria e Educação" (Fósforo, 2024), livro organizado pela curadora, escritora e pesquisadora Diane Lima. Na obra, 37 autores refletem, em textos, conversas, análises e projetos expositivos, sobre ausências e presenças de artistas e curadores negros e indígenas em instituições artísticas. (Ana Elisa Faria)
A autora de “Quarto de Despejo” narra neste romance os impactos da desigualdade social que atravessa a história de amor e desilusão entre dois jovens, numa reflexão sobre a liberdade. Uma das mais importantes escritoras brasileiras, Carolina Maria de Jesus (1914-1977) possui uma vasta produção literária ainda não publicada. Escrito na década de 1950, “O Escravo” foi extraído diretamente de seu manuscrito original. (Leonardo Neiva)
A partir deste sábado (13), o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, abrigado no Parque Ibirapuera, recebe a exposição do artista mineiro Gustavo Nazareno. A mostra reúne cerca de 150 trabalhos, entre pinturas a óleo sobre linho e desenhos em carvão, que partem de inspirações em contos de fada, fabulação e a fé em Exu na qualidade de Elegbara, uma das denominações do orixá do movimento e da comunicação. Até 1/10. (Ana Elisa Faria)
Disponível na Netflix, a primeira temporada de “Rainhas Africanas: Nzinga” conta a história real da mulher que comandou dois reinos da África Central no século 17, narrada pela atriz Jada Pinkett Smith. Já a Globo estreia na terça (2), após a novela das nove, a série “Encantado’s”. A comédia mostra os dilemas de uma família negra do subúrbio do Rio, dividida entre o trabalho num mercadinho e os ensaios de uma escola de samba. (Leonardo Neiva)