Crônicas de Ana Paula Maia, Cidinha da Silva, Geovani Martins e Itamar Vieira Junior; filmes da atriz e diretora Helena Ignez e do cineasta Takumã Kuikuro; vídeos dos artistas Edgar e Leona Vingativa e do fotógrafo Marcelo Rocha; e uma apresentação musical da Família Ernest Dias estão entre os primeiro trabalhos do programa IMS Convida. O Instituto Moreira Salles concebeu o programa como uma forma de dar apoio à prática artística durante a quarentena. Cerca de 60 artistas e coletivos produziram obras inéditas que levaram em conta a pluralidade e a diversidade do Brasil, que serão publicadas diariamente na plataforma. Na lista estão ainda nomes como os rappers Brô MCs, o cartunista Angeli, o cineasta Karim Aïnouz, o fotógrafo Roger Cipó e o coletivo Slam das Minas.
Lady Gaga adiou o lançamento de seu novo álbum por conta do coronavírus. Mas agora, mais de dois meses depois de isolamento social, ela lança “Chromatica” quase como um paliativo para quem sente saudades de noite e pista. Colorido e extravagante, o álbum conta com os singles “Stupid Love”, a parceria com Ariana Grande “Rain on Me” e a colaboração com a banda de Kpop BLACKPINK “Sour Candy” . Com 16 faixas, o álbum traz ainda uma participação de Elton John e pode ser encontrado nas plataformas de streaming como Deezer e Spotify.
O rapper MC Duh Black, de "Gaiola É o Troco", regrava "Saigon", de Emílio Santiago. A canção, cuja letra ressoa como muitos lares em tempos de quarentena ("nosso apartamento um pedaço de Saigon"), é parte do projeto global "Deezer Home Sessions", que convidou artistas pop a misturar estilos e gravar covers de músicas icônicas. As versões podem ser escutadas no Deezer.
Esse pode ser o primeiro álbum de estúdio de Rapadura, nome de palco do cearense Francisco Igor Almeida do Santos, mas se engana quem acha que ele é um novato. Com mais de 20 anos de carreira, o músico é um marco do cenário independente e seu novo “Universo do Canto Falado” é a prova de que Xique-Chico, como também é conhecido, é digno de um lugar na primeira fileira do rap nacional. Com rimas rápidas, um flerte entre repente e speedflow, o disco mistura ritmos regionais brasileiros com rock psicodélico e traz o gingado cearense. As 12 canções já podem ser encontradas em plataformas digitais como o Spotify e o Deezer.
O isolamento social como regra do momento não impede que artistas talentosíssimos se reúnam em shows virtuais. Impossibilitado de trazer a São Paulo um line-up internacional cheio de nomes célebres, o festival Popload promove encontros semanais entre artistas brasileiros a partir desta semana. O “Home Hour Popload Festival” começa nesta quinta-feira, 14, com a cantora Duda Beat e o ator João Vicente de Castro. Já na próxima quinta, 21, cabe a Manu Gavassi e Letrux a missão de alegrar sua quarentena. E para fechar com chave de ouro, dia 28, Emicida e Tulipa Ruiz unem forças. Os shows podem ser assistidos no Facebook e no canal do YouTube do Popload. O festival foi criado como parte de um fundo de apoio para bartenders. Todos os shows acontecem às 19h.
Descrever uma mulher como Megan Thee Stallion é uma tarefa difícil. Felizmente, ela já o fez de maneira brilhante. Autoproclamada "Mona Lisa da quebrada", a rapper lançou seu primeiro álbum em 2020 e viralizou no TikTok com seu hit “Savage”. Agora, ela se junta a ninguém mais, ninguém menos que Beyoncé por uma causa nobre. Queen Bey e Megan lançaram um remix da já clássica “Savage”, dessa vez com vocais de Beyoncé, e os lucros serão revertidos para uma organização que combate o coronavírus em Houston, cidade natal das duas cantoras.