Caetano chorou e disse que ficou “honrado, grato e encantado”. E assim ficamos todos que ouvimos o álbum “Xande canta Caetano”, que desde o seu lançamento na última sexta-feira não saiu do compartilhamento dos stories. Em dez faixas e 34 minutos, o sambista vai a Cuba para cantar Qualquer Coisa, e usa do samba mais elegante e gingado para “Lua de São Jorge” e para arrancar todas as lágrimas em “Gente”. Definitivo para público e crítica. (Isabelle Moreira Lima)
Em 1973, durante a ditadura militar brasileira, o grupo fez sucesso com Ney Matogrosso, João Ricardo e Gerson Conrad — todos com sangue latino. Agora, a nova edição de “Primavera nos Dentes: A História do Secos e Molhados” (2023) comemora o cinquentenário da banda. O escritor, Miguel de Almeida, evoca o sucesso que já fez o Maracanãzinho tremer e retrata a história de resistência do grupo contra a censura do governo. (Emilly Gondim)
Letras que exprimem o espírito tempo (“não quero brigar por mensagem de aplicativo”, “qual a chance de eu te achar no Insta?”) em batidas modernas e saudosistas ao mesmo tempo e, de brinde, o retorno do saxofone com tudo na dance music fazem do novo álbum de FBC um dos melhores — se não o melhor — de 2023. É ouvir e viciar no minuto 1. “Químico Amor” é um desbunde, mas difícil dizer qual a melhor de “O Amor o Perdão e a Tecnologia Irão nos Levar para Outro Planeta”. (Isabelle Moreira Lima)
Você é fã de B.B. King? Mas será que conhece bem a vida e obra do Rei do Blues? "B.B. King: um mundo melhor em algum lugar", primeira exposição dedicada ao artista no Brasil, é uma oportunidade de aprender mais sobre um dos maiores músicos da história. No MIS, em São Paulo, a mostra traz itens e instrumentos de várias fases de sua vida. A exposição fica em cartaz até outubro, com ingressos a R$ 20 e entrada gratuita às terças. (Leonardo Neiva)
"Esse cara é mil grau, tem gente que fala que ele é um orixá". Foi com essa reverência que o rapper Mano Brown apresentou o episódio do podcast "Mano a Mano" com o lendário Gilberto Gil. No programa, os músicos falaram por quase duas horas sobre temas diversos, como ancestralidade, música, política, África, referências, raça, família e cultura. (Ana Elisa Faria)