Esculturas em basalto, bronze, madeira e cerâmica que o artista gaúcho criou em 50 anos de produção podem ser vistas numa mostra na Galeria Marcelo Guarnieri, em São Paulo. A exposição reúne obras que reforçam a conexão do artista com o universo mineral, relação construída desde a infância, ao brincar às margens do rio Taquari recolhendo fragmentos de pedras e observando suas formas moldadas pela água. Até 24/5. (Ana Elisa Faria)
A exposição, que reúne imagens do Pantanal captadas por dois grandes fotodocumentaristas brasileiros, impressiona pelo contraste entre vida e morte. Enquanto a obra de Luciano Candisani revela a exuberância de rios e lagos da maior planície inundável do planeta, a de Lalo de Almeida testemunha a tragédia dos incêndios que consumiram o bioma em 2020. (Flávia Mantovani)
No cerrado brasileiro, a proliferação de gramíneas exóticas vem preocupando agricultores e pecuaristas. No entanto, além da terra, as plantas parecem ter raízes fincadas também na história brasileira de exploração e devastação. Ao menos é o que aponta uma reportagem da piauí que explica como a vegetação pode ter chegado ao Brasil em navios de tráfico de pessoas escravizadas, se espalhando graças ao desmatamento na região. (Leonardo Neiva)
Com trabalhos sobre o meio ambiente, a “BienalSur — Signos na Paisagem” leva também ao Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, atividades sensoriais que misturam os quatros elementos — ar, terra, fogo e água. O evento faz homenagem à brasileira Rochelle Costi, que morreu em novembro de 2022, deixando uma coletânea de obras produzidas na pandemia que refletem o impacto de pequenos seres que nos cercam na paisagem. A partir de 22/11. (Emilly Gondim)