Um dos mais famosos e controversos escritores da atualidade está de volta com “Aniquilar” (Cia. das Letras, 2022). Em seu novo livro, o autor de “Submissão” (Cia. das Letras, 2015) cria um thriller que vai da sátira política ao drama familiar. Às voltas com uma campanha presidencial e tendo que lidar com um grupo terrorista, o protagonista é um funcionário do governo francês que precisa retornar ao seio familiar, numa trama irônica sobre o peso da morte e a redenção do amor. (Leonardo Neiva)
Em “Dia Um” (Companhia das Letras, 2022), o autor de “Descalço nos Trópicos sobre Pedras Portuguesas” (Nós, 2017) narra um acontecimento traumático que impacta para sempre a vida do narrador e de sua família. Ao explorar a infiltração do luto e da depressão por entre as brechas nos laços de amor e afeto, o poeta, irmão do líder dos Los Hermanos, tem estreia promissora na prosa. (Leonardo Neiva)
Se você gosta de tomar uma gelada mas se perdeu na revolução cervejeira, fica confuso sobre os estilos e escolas da bebida, não se preocupe, chegou um manual perfeito para iluminar sua sede. "O Livro da Cerveja" (Intrínseca, 2022) chega às livrarias na trilha do clássico de vinho "Wine Folly" (idem, 2016), que desenha para quem não entendeu. O mérito aqui é de Francesca Sanci, sommelière, e dos designers Renata Steffen e Alexandre Lucas. (Isabelle Moreira Lima)
A Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles (IMS), lança o podcast “Lima Barreto: O negro é a cor mais cortante” em homenagem ao centenário da morte do autor de “Triste Fim de Policarpo Quaresma” (1915). Com cinco episódios e produção dos professores Beatriz Resende e Gabriel Chagas, especialistas na obra de Barreto, está disponível em todas as plataformas digitais. (Andressa Algave)
“O Manto da Noite” (Companhia das Letras, 2022) toca na ancestralidade indígena e na história violenta que circunda o continente. A autora de “Flores Azuis” traça uma viagem pela Cordilheira sul-americana, em que identidade e ancestralidade se confundem. Uma história em que “nada é somente o que diz ser”, nas palavras da também escritora Natalia Borges Polesso. (Leonardo Neiva)
Para celebrar este Dia das Bruxas, nada melhor do que ler alguns dos melhores contos de horror com um tempero tipicamente brasileiro. A coletânea “Tênebra” (Fósforo, 2022) reúne justamente uma série de exemplares do gênero escritos no século 19, com organização de Júlio França e Oscar Nestarez. Um livro que mostra que o horror e a ficção gótica da época vão muito além do “Noite na Taverna”, de Álvares de Azevedo. (Leonardo Neiva)
O livro de Erich Maria Remarque (1898-1970) “Nada de Novo no Front”, assim como sua adaptação para o cinema de 1930, viraram clássicos atemporais. Agora o drama antibélico da Primeira Guerra Mundial ganha nova adaptação para as telas. Já um dos favoritos ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e com Daniel Brühl no elenco, o longa alemão vem sendo elogiado pelo retrato brutal e realista do cotidiano no front. Na Netflix na sexta (28). (Leonardo Neiva)