Um grupo de amigos que se reunia nas ruas de Belo Horizonte para tocar e compor juntos. Foi assim que nomes como Milton Nascimento, Lô Borges e Beto Guedes formaram um dos movimentos mais influentes da música brasileira. E é a história que conta o documentário “Nada Será Como Antes”, de Ana Rieper, que acaba de estrear nos cinemas, com entrevistas de alguns dos grandes ícones do supergrupo mineiro. (Leonardo Neiva)
A partir de mais de 200 horas de áudios históricos do jornalista Elio Gaspari, a rádio lança a série documental em podcast que reconta pontos fundamentais da ditadura militar brasileira, do golpe em 1964 ao AI-5, da tortura à redemocratização. Entre os pontos altos, a gravação em que o então ditador Ernesto Geisel (1907-1996) afirma que os presos da luta armada eram mortos depois de capturados: "Esse troço de matar é uma barbaridade, mas acho que tem que ser". (Isabelle Moreira Lima)
Um panorama da carreira de Carmela Gross está em cartaz no Sesc Pompeia até 25 de agosto na mostra gratuita "Quase Circo". Conhecida por realizar obras em grande escala que conversam com espaços urbanos, a artista visual paulistana expõe 14 trabalhos emblemáticos — como "Roda Gigante" (2019), "Escadas Vermelhas" (2024) E "Rio Madeira" (1990) — que dialogam com a arquitetura de Lina Bo Bardi. (Ana Elisa Faria)
Cinco anos após o seu aclamado álbum de estreia, a rapper norte-americana retorna ao mundo da música com “World Wide Whack”. Ao longo do novo disco, a persona cartunesca de Whack explora temas mais sombrios do que em seu primeiro trabalho. Suicídio, depressão, fama e isolamento são cantados em diferentes gêneros musicais e estilos de flow, mas sempre com o característico humor negro e provocativo da artista. (Daniel Vila Nova)
O streaming traz três obras importantes da francesa Alice Guy-Blaché (1873-1968), pioneira no cinema. São dois curta-metragens: “O Cair da Folha” (1912), que aborda uma tentativa infantil de parar o tempo na intenção de aproveitar a vida com o pai; e “A Garota na Poltrona” (1912), que retrata a descoberta do amor de uma donzela desafortunada. Além desses, também chega “A Órfã do Oceano” (1916), a versão feminista do mito grego Pigmalião. (Emilly Gondim)