Beyoncé é uma força imparável e o mundo é seu baile, dizem os críticos sobre o filme que retrata sua última turnê e que estreia nesta quinta (21) nos cinemas brasileiros. Além de mostrar a força e o baile, “Renaissance” mostra seu trabalho duro durante o tour apontado como gerador de inflação por onde passou (a Suécia, país onde foi lançada, registrou 9,7% em maio, mês do primeiro show, um índice acima do esperado). Um bálsamo para quem ficou frustrado por não vê-la por aqui. (Isabelle Moreira Lima)
Quando Hollywood abraçou o Rei dos Monstros, parte do que tornava Godzilla tão especial e assustador se perdeu. Foi-se o trauma japonês do pós-guerra, chegaram os efeitos especiais estapafúrdios e vazios. Em “Godzilla Minus One”, dirigido por Takashi Yamazaki, a essência do filme de monstro é recuperada em uma produção que retorna aos anos 40 para falar sobre as cicatrizes de guerra nipônicas e os horrores causados pelas duas bombas atômicas. Melancólico, o filme entende que sua força não está no Kaiju, mas sim no drama vivido por seus personagens. (Daniel Vila Nova)
Funk, Papai Noel, uma porção de tretas, rabanada, amor, humor e macarronese são os ingredientes de "Ritmo de Natal", uma comédia romântica fofinha tipicamente natalina e brasileira. Em cartaz no Globoplay, o filme acompanha a funkeira Mileny (Clara Moneke) e o violinista Dante (Isacque Lopes). Para ficar junto, o casal precisa superar alguns obstáculos: a família amalucada da cantora e a mãe esnobe (Taís Araújo) do músico. (Ana Elisa Faria)
Uma família sai de férias e, de repente, conexões como as de celular e de televisão não funcionam mais. As consequências desse desligamento geral são um mundo em colapso que se mostra capaz de implodir. Com produção de Michelle e Barack Obama, o thriller de Sam Esmail, disponível na Netflix, apresenta uma ideia de apocalipse incomum e traz em suas entrelinhas o racismo velado, nossa dependência da tecnologia e as consequências de uma guerra de narrativas. (Luara Calvi Anic)
Grande estreia da semana nos cinemas, o novo épico do diretor Ridley Scott, “Napoleão” — em breve, o filme também chega à Apple TV+ —, traz Joaquin Phoenix na pele da figura do controverso líder militar francês. O longa faz um retrato das origens do imperador da França, ao mesmo tempo em que foca o conturbado relacionamento amoroso de Bonaparte com a esposa, Josephine, vivida por Vanessa Kirby. (Ana Elisa Faria)
Vencedora do prêmio de melhor atriz em Gramado, Vera Holtz encabeça de forma magistral o elenco deste drama familiar, composto ainda por Arlete Salles, Antonio Pitanga e Louise Cardoso. Centrado na figura de alguém que “ficou para titia”, “Tia Virginia” acompanha um reencontro familiar repleto de tensão e segredos mal resolvidos. Com direção de Fabio Meira (“As Duas Irenes”), o filme acaba de chegar às telas de cinema. (Leonardo Neiva)
Elogiadíssima pela crítica, a nova versão da história do boneco de madeira que sonhava ser um menino de verdade estreia nas telas de cinema nesta quinta (24), antes de chegar à Netflix em 9 de dezembro. Dirigida pelo cineasta de “O Labirinto do Fauno” e vencedor do Oscar por “A Forma da Água”, a releitura musical em stop-motion deve ser sombria e conta com as vozes de Ewan McGregor, Tilda Swinton, Cate Blanchett e Finn Wolfhard (“Stranger Things”). (Leonardo Neiva)
O livro de Erich Maria Remarque (1898-1970) “Nada de Novo no Front”, assim como sua adaptação para o cinema de 1930, viraram clássicos atemporais. Agora o drama antibélico da Primeira Guerra Mundial ganha nova adaptação para as telas. Já um dos favoritos ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e com Daniel Brühl no elenco, o longa alemão vem sendo elogiado pelo retrato brutal e realista do cotidiano no front. Na Netflix na sexta (28). (Leonardo Neiva)
Desmistificar a ideia que se tem (e que ainda se vende) da maternidade é um dos efeitos do livro da escritora napolitana agora adaptado para o cinema. Na trama dirigida por Maggie Gyllenhaal, uma professora (Olivia Colman) tem suas férias interrompidas por uma família barulhenta. Dois integrantes a fazem rever a sua própria maternidade: Elena (Dakota Johnson) e sua filha pequena. A colunista do NYT, Jeannette Catsoulis, escreveu que o filme é "uma exploração sombria e perturbadora de algo profundo e radical: a noção de que a maternidade pode roubar identidades de maneira irreparável". (Luara Calvi Anic)