Com o terreyro eletrônico – prédio no Bixiga, em São Paulo, projetado por Lina Bo Bardi – de portas fechadas em meio à pandemia, a trupe do Teatro Oficina Uzyna Uzona se reinventa nas telas. Fora de sua icônica sede, o grupo comandado por Zé Celso Martinez Corrêa faz seis apresentações virtuais da peça "O Bailado do Deus Morto", de Flávio de Carvalho, entre 16 de agosto e 2 de setembro. O texto de 1933, censurado naquela época, dá vida às reflexões de um Deus animal sobre a morte, o medo e a fé e foi o último encenado no Oficina antes da quarentena. As apresentações online têm o Zoom como palco e os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla.