Depois do “What’s Your Pleasure” (2020), a expectativa era alta sobre a nova aventura da cantora britânica. Mas eis que o momento chegou e Ware entrega novos hinos disco (“Begin Again”) e house (“Freak Me Now”) e se firma como um dos nomes mais quentes quando o assunto é pista. “That! Feels Good” talvez precise de mais de uma audição, mas depois cola como chiclete, com produção impecável e o instrumento certo na hora certa. Vale procurar as vozes de Roisin Murphy e de Kylie Minogue no hit que dá título ao álbum. (Isabelle Moreira Lima)
Estreia badalada da Netflix, “A Diplomata”, de Debora Cahn ("The West Wing" e "Homeland"), é uma boa pedida para os fãs de política. Em oito episódios, acompanhamos Kate Wyler (Keri Russell), a nova embaixadora dos EUA no Reino Unido, que se vê em meio a uma grave crise internacional enquanto vive um momento conturbado no casamento com Hal (Rufus Sewell), político e diplomata influente que sempre esteve sob os holofotes. Já tem segunda temporada confirmada. (Ana Elisa Faria)
Com um tom sincero e manso, a cozinheira argentina mais popular no Brasil abre seu coração em quase uma hora no podcast da Folha. Paola Carosella conta como se apaixonou pela TV (não pretende parar e ama sua própria personagem em “Masterchef”), fala de seu novo programa no GNT, da vida pessoal (saiu de um relacionamento abusivo) e de como tenta se controlar para não enveredar em polêmicas na internet. O papo vale cada minuto. (Isabelle Moreira Lima)
“É tanta coisa pra eu fazer que eu nem sei por onde eu começo a desistir”, “Alcancei o equilíbrio entre corpo e mente, ambos exaustos”, e “Se a vida te derrubar, aproveite e durma” são algumas frases do artista pernambucano Pedro Vinicio, que viralizou em 2020 com as frases e desenhos expressivos. “Pedro Vinicio: Tirando tudo tá tudo bem” (Editora Cobogó, 2023) reúne 99 de seus cartuns, que falam sobre ansiedade, indecisão e procrastinação. (Andressa Algave)
O café da manhã dos dias mais frios do ano já tem trilha. São as 12 músicas que compõem “Multitudes”, o novo álbum da canadense Leslie Feist, que volta depois de seis anos. Talvez seja o álbum mais delicado da cantora, com tão pouca bateria e cantos tão suaves que levam à introspecção. São ecos de sua nova maternidade, uma vez que foi composto quando adotou a filha Tihui, durante a pandemia. (Isabelle Moreira Lima)