Depois de se consagrar com "Retrato de uma Jovem em Chamas" (2019), a cineasta francesa retorna às telas nesta quinta (3), com um longa sobre luto – mas sob a ótica de uma criança. Ao lado dos pais, Nelly vai à casa onde sua mãe cresceu. Lá, conhece Marion, uma garota da sua idade estranhamente parecida consigo e que compartilha o nome da mãe. Passado e presente se misturam, e o título entrega a reflexão sobre empatia e família. (Manuela Stelzer)
O novo longa do cineasta Paul Thomas Anderson é uma carta de amor à Los Angeles dos anos 1970, onde o cineasta cresceu, composta ao redor das idas e vindas de uma aspiração de romance entre os carismáticos Gary, de 15 anos, e sua vizinha Alana, de 25. A narrativa leve, colorida, nostálgica e cheia de detalhes biográficos é possivelmente o trabalho mais acessível do diretor de "Magnólia" (1999) e "Boogie Nights" (1997). (Betina Neves)
Meio marcha, meio balada, com canto em harmonia e uma bateria pesada marcando o tempo, a canção "Be Alive" emociona e leva Beyoncé, sua coautora e intérprete, ao Oscar, na primeira indicação da estrela campeã de Grammys. A música é parte da trilha de "Kind Richard", biopic sobre o pai das tenistas Venus e Serena Williams. A letra fala de luta, perseverança, espírito de equipe e repete "como é bom estar vivo". Difícil é manter o rosto seco. (Isabelle Moreira Lima)
O longa do diretor espanhol chega aos cinemas elogiadíssimo pela crítica. Com suas costumeiras marcas autorais – as cores, o universo feminino, o melodrama – “Mães Paralelas” parte do encontro entre Janis (Penelope Cruz) e Ana (Milena Smit) no hospital, no qual as duas dão à luz no mesmo dia. Suas relações e histórias familiares levam a reflexões sobre maternidade, hereditariedade e política. Também na Netflix a partir de 18/2. (Betina Neves)
Se o documentário “The Beatles: Get Back” reacendeu o beatlemaníaco que mora em você, o cinema deve ser sua próxima parada. O último show dos Fab Four, documentado na série da Disney +, foi adaptado e remasterizado para as telonas e será exibido em sessões IMAX entre os dias 10 e 13 deste mês. Para aqueles que desejam ver a icônica apresentação no terraço da Apple Corps, os ingressos são vendidos neste link. (Daniel Vila Nova)
Uma amizade improvável entre uma mulher coreana, de passagem por Fortaleza para cuidar da cremação do marido morto, e a camareira do hotel em que está hospedada, vivida pela atriz Clébia Sousa (“Bacurau”). Eis a sinopse do novo longa do cearense Armando Praça que, em sua estreia como diretor com o ótimo “Greta” (2019), colocou Marco Nanini na pele de um enfermeiro que se apaixona por um jovem detento sob seus cuidados. Um cinema ao mesmo tempo vigoroso e delicado, em cartaz. (Amauri Arrais)
Dos mais importantes festivais de cinema do país, o evento mineiro acontecerá este ano de forma online, repetindo o que aconteceu em 2021. Entre 21 e 29 de janeiro, a programação, totalmente gratuita, trará filmes, debates e oficinas com foco em obras de diretores e diretoras no início de suas trajetórias. É oportunidade de ter um panorama amplo do cinema independente brasileiro: são 166 longas e curtas de 21 estados. (Betina Neves)