Da religiosidade ao êxtase que é o Carnaval, o Rio de Janeiro deve grande parte de sua cultura popular à contribuição de pessoas negras. É essa história que conta o documentário “Rio Negro”, de Fernando Sousa, que chega às telas de cinema. Com depoimentos de personalidades como Haroldo Costa, Mãe Meninazinha de Oxum e Luiz Antonio Simas, o filme discute esse impacto na formação da cidade maravilhosa, da monarquia à República. (Leonardo Neiva)
Com um elenco de atrizes ex-presidiárias, “Mato Seco em Chamas” mescla documentário e ficção no estilo do cineasta Adirley Queirós (“Branco Sai, Preto Fica”). Ao lado da diretora portuguesa Joana Pimenta, ele apresenta a história de uma gangue feminina da Ceilândia. Na fantasia política, as irmãs que comandam uma refinaria clandestina na periferia de Brasília se voltam contra as autoridades num cenário à la “Mad Max”, mas com raízes fincadas na realidade brasileira. (Leonardo Neiva)
Para os fãs da cantora, vale a leitura de "Beth Carvalho: De pé no chão" (Cobogó, 2022), que analisa, investiga e relata a história do pagode como movimento cultural, a partir do álbum homônimo. É o disco que marca a segunda metade do "século do samba" e abre portas para a reinvenção do gênero. Além dele, o filme "Andança: Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho", dirigido por Pedro Bronz e feito a partir de filmagens amadoras da cantora, rememora sua trajetória e parceria com grandes nomes da música. (Manuela Stelzer)
Já teve aquela sensação de estar perdendo parte importante da vida indo e voltando todos os dias do trabalho? A revista Piauí mostra que a impressão pode ser 100% verdadeira, principalmente se você usa o transporte público em alguma capital brasileira. Com base em dados do app Moovit, a publicação usa ilustrações para apontar algumas realidades preocupantes, como a defasagem dos veículos pelo país e o fato de muita gente passar mais de dez dias por ano no transporte. (Leonardo Neiva)