Na filmografia de Woody Allen, Manhattan (1979) ocupava uma posição de destaque graças ao equilíbrio entre a comédia neurótica e o drama existencial cosmopolita. Na esteira do documentário Allen v. Farrow e dos escândalos que têm marcado a vida do cineasta, a jornalista Ginia Bellafante reavalia o valor do longa-metragem e analisa como a história de amor entre o adulto de 42 anos e a adolescente de 17 pôde algum dia ser normalizada. (Guilherme Falcão)
O amor explicado pelo sol, o céu e o mar — a premissa antiga da lírica embala “Via Láctea”, novo single de Céu e Liniker, composto pela dupla em parceria com Anelis Assumpção. Unindo as vozes e estilos das duas cantoras em uma baladinha romântica, a canção chega às plataformas digitais acompanhada de um lyric video para quem quiser aprender a letra. O lançamento aproveita as vésperas da cerimônia de premiação do Grammy Latino, que acontece em 19 de novembro com Céu indicada em três categorias por seu último álbum, “Apká!” — Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, Melhor Canção em Língua Portuguesa e Melhor Álbum de Engenharia de Gravação. (Mariana Payno)
É o que diz uma das personagens da nova série documental da Netflix, “Amor no Espectro”, que acompanha o dia a dia de sete jovens adultos australianos (e autistas) que estão em busca de sua metade da laranja. Encontrar o amor pode ser difícil, e para pessoas no espectro, é uma tarefa ainda mais complicada. Apesar dos desafios de se comunicar e socializar, parte da rotina diária dos personagens, a produção tenta desmistificar o falso estereótipo de que pessoas no espectro seriam incapazes de se relacionar. E a verdade é que, dentro ou fora dele, todo mundo já enfrentou um primeiro encontro embaraçoso, ou não soube lidar direito com mundo imprevisível dos relacionamentos.