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SemanaDaniel Jones, do 'Modern Love': 'Histórias nos fazem pensar em nossas experiências'
Responsável por selecionar histórias de amor semanalmente, jornalista do Times comenta o amor contemporâneo e descreve sua participação na série da Amazon inspirada na coluna
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SemanaDaniel Jones, do ‘Modern Love’: ‘Histórias nos fazem pensar em nossas experiências’
Responsável por selecionar histórias de amor semanalmente, jornalista do Times comenta o amor contemporâneo e descreve sua participação na série da Amazon inspirada na coluna
Há 17 anos, o principal trabalho do jornalista do New York Times Daniel Jones, 58, é ler centenas de histórias de amor toda semana. Entre 250 delas, que podem vir de todo o mundo, precisa selecionar apenas uma para sua coluna Modern Love (amor moderno). Semanalmente, o espaço trata do amor em suas mais variadas formas — não só aquela que conhecemos com os romances açucarados — e como ele navega em meio à complexidade de tecnologias, formas de trabalho e distanciamento do mundo moderno.
Nessas quase duas décadas, a coluna atraiu tanta gente que virou livro, podcast e até uma série de sucesso na Amazon — que acaba de anunciar para agosto a estreia de sua segunda temporada. Jones, que atua como consultor da série e fez até participações especiais como ator em alguns episódios, diz que o sucesso que a série tem feito no Brasil, em especial, lhe deu vontade de visitar o país em breve.
O jornalista explica o sucesso da coluna — alguns textos chegam às dezenas de milhões de visualizações e estão entre os mais lidos do site — simplesmente por meio das histórias poderosas sobre relacionamentos enviadas todos os dias pelos leitores, difíceis de encontrar em qualquer outro lugar. “Se bem contada, [uma história] faz as pessoas pensarem em suas próprias experiências de perda ou alegria. Também há algumas leves e engraçadas, mas o verdadeiro cerne, também no caso do podcast e da série, é o impacto emocional.”
E, por tratar de como nos relacionamos hoje, pouco antes de as histórias serem publicadas, a coluna também acaba lidando com as formas como o amor evolui e se complica com a inclusão de novas tecnologias, novos hábitos, conquistas sociais e até eventos quase impossíveis de prever, como a pandemia. Para Jones, ler histórias como essas pode ser uma forma inclusive de acelerar mudanças importantes. “Quando você ouve a história de uma pessoa e sua luta, descobre que ela ama assim como você, mas em um tipo diferente de relacionamento. É um processo de mudança social, humanizar situações que as pessoas temem.”
Em entrevista a Gama, o jornalista fala sobre o que é o amor moderno, como é amar em meio a uma pandemia e a experiência de ver as histórias que selecionou ganharem o mundo numa série de TV.
Quando você ouve a história de uma pessoa e sua luta, descobre que ela ama assim como você, mas em um tipo diferente de relacionamento
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G |Começando pelo início, como a coluna nasceu? De que forma você se envolveu no projeto?
Daniel Jones |Tudo começou no verão de 2004. Nos anos anteriores, minha esposa e eu tínhamos editado antologias sobre relacionamentos, casamento e meia-idade. Os ensaios dela eram sobre mulheres e os meus eram sobre homens. Porque foram editadas por marido e mulher, elas receberam muita atenção da mídia na época. A seção de estilo do New York Times fez uma reportagem sobre nós, e o editor teve a ideia de incluir esse tipo de material na seção, como uma coluna fixa. Ele nos pediu para editar o material novamente como marido e mulher, mas minha esposa estava trabalhando num romance e não era realmente um trabalho para duas pessoas na época. Na verdade, não pensei que seria um trabalho nem para uma pessoa. Tanto que fiquei preocupado com a segurança que teria no emprego. Quando perguntei ao meu editor quanto tempo achava que aquilo duraria, ele respondeu um ou dois anos, no máximo três. 17 anos depois, me surpreendo por ainda estar fazendo esse trabalho, que se expandiu para todas essas diferentes versões: podcasts, livros e uma série de TV.
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G |E vocês receberam muitas histórias desde o início?
DJ |A quarta coluna, chamada “The Chicken’s In the Oven, My Husband’s Out the Door” (o frango está no forno, meu marido saiu pela porta), foi a que realmente abriu as portas. Recebemos toneladas de e-mail. Era uma história bem direta sobre um casamento se desintegrando. Um marido que escondia da esposa não sua infidelidade, mas sua irresponsabilidade financeira. Ela acabou descobrindo e, literalmente, quando o frango saiu do forno, ele já tinha ido embora. Era uma coluna bem escrita e estimulante sobre o fim de um casamento e os segredos que guardamos. O que tem trazido vitalidade à coluna desde então é esse tipo de história poderosa, nua e crua que você não costuma ler no jornal ou em qualquer outro lugar. Se bem contada, faz as pessoas pensarem em suas próprias experiências de perda ou alegria. Também há algumas leves e engraçadas, mas o verdadeiro cerne, também no caso do podcast e da série, é o impacto emocional.
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G |Quantas histórias vocês recebem todo ano? Conseguem ler todas elas?
DJ |Eu já perdi a conta, mas recebemos cerca de 12 mil por ano. Publicamos uma a cada 250 ou 200. Hoje o trabalho é dividido entre duas pessoas, eu e a jovem Miya Lee, que apresenta o podcast comigo. Abrimos, começamos a ler todos os textos e respondemos cada um. Essa se tornou a parte mais pesada do trabalho porque no início os números não eram tão altos e eu não tinha todas essas outras responsabilidades. Tentamos compensar sendo mais rápido, percebendo mais cedo o que funciona e o que não, quão promissor é um texto desde as primeiras linhas. Então não passamos da primeira página na maioria deles.
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G |O que vocês procuram numa história?
DJ |Procuramos emoção e inteligência. E, sinceramente, ambos são muito fáceis de detectar desde o início. Todo mundo tem uma história. Todo mundo se separou, perdeu ou encontrou alguém em algum momento. Mas você é capaz de dar sentido à sua forma de comunicar algo a outras pessoas? Consegue passar alguma sabedoria sobre como funcionam relacionamentos? É isso que procuramos, esses pequenos reflexos de compreensão. Buscamos uma história que seja sincera e talvez divertida, mas precisa ter uma perspectiva que pareça nova. E isso é muito raro.
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G |Por que amor moderno? O que difere do amor no geral?
DJ |Gostei do título porque soava como a música do David Bowie. Mas a seção de estilo do jornal, especificamente, é sobre tendências contemporâneas. O que as pessoas estão fazendo agora que não estavam fazendo no ano anterior? Algumas histórias que contamos poderiam ter acontecido há dez anos. Nesse caso, é importante que tenha sido recente, mesmo que não seja especificamente sobre tecnologia. Procuramos justificar ambas as palavras do título. Então precisa se encaixar na palavra moderno, quer tenha acontecido recentemente, quer seja um comentário sobre como amamos ou nos comunicamos de forma diferente hoje. A palavra amor nós interpretamos de forma muito ampla, significando qualquer coisa sobre laços humanos. Algumas das histórias mais poderosas são sobre relacionamentos entre pais e filhos, laços de sangue que podem ser alegres ou devastadores. As palavras romance e amor costumam ser usadas como sinônimos, o que acho um desserviço. O amor é uma emoção muito mais profunda, complicada e sombria. O romance é como uma dança divertida que pode te levar ao amor, mas as duas coisas não são comparáveis.
Todo mundo se separou, perdeu ou encontrou alguém em algum momento. Mas você é capaz de dar sentido à sua forma de comunicar algo a outras pessoas?
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G |Quando uma história é selecionada, vocês entram em contato com o autor?
DJ |Sim, todo texto que recebemos é editado. Às vezes, há questões jurídicas que precisamos resolver. Temos que tomar cuidado com a privacidade das pessoas sobre as quais escrevemos, porque algumas coisas podem ser prejudiciais. Então há muito trabalho envolvido. As colunas mais complicadas podem levar meses para ser publicadas e envolver extensas disputas legais, mas geralmente trabalho em um texto por semana. Primeiro entro em contato com a pessoa e temos uma longa conversa. Em alguns casos, isso revela conexões importantes que o escritor não fez, e encontramos uma forma de incluir isso na história. Muita coisa pode mudar desde quando um texto é aceito até quando ele sai no jornal.
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G |Ao longo de quase duas décadas de coluna, deu para identificar algumas tendências importantes relacionadas ao amor nas milhares de histórias que recebem?
DJ |Existem duas mais dramáticas, uma é uma tendência social e a outra uma ferramenta de comunicação. A primeira é a velocidade com que casamentos gays se tornaram social e legalmente aceitáveis. Nos EUA e em outros lugares. Isso abriu caminho para novos movimentos por direitos humanos básicos com pessoas trans. A coluna tem sido importante nesse sentido, agora que seu alcance é tão vasto. A maneira de superar esses medos é contando histórias pessoais. Quando você ouve a história de uma pessoa e sua luta, descobre que ela ama assim como você, mas em um tipo diferente de relacionamento. É um processo de mudança social, humanizar situações que as pessoas temem. Outra coisa que mudou drasticamente é a forma como encontramos o amor. Aplicativos de namoro se tornaram tão comuns que parece que eles sempre existiram, que sempre tivemos centenas de estranhos em nossos telefones o tempo todo, bastava escolher e combinar. Menos de 20 anos atrás, esse não era o caso. Você tinha que namorar pessoas que conheceu na escola, no trabalho, no bar. E acho que essa é uma mudança profunda. O fato de namorarmos estranhos significa que não confiamos nas pessoas como antes, e nos sentimos mais envergonhados quanto a nossas falhas. Há duas semanas, publicamos um artigo sobre uma mulher que tem uma perna protética. Essa matéria serve como exemplo. Vinte anos atrás, ela não precisaria se preocupar em quando fazer essa revelação. Qualquer pessoa que ela namorasse ou conhecesse já saberia disso. Mas agora todos nós nos enfiamos em perfis, temos que decidir sobre o que queremos ser honestos e o que esconder, e depois lidar com as consequências disso. Acho que muitas pessoas estão insatisfeitas com essa lógica, mas ainda não descobriram.
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G |A pandemia mudou o tipo de histórias que vocês recebem?
DJ |Mudou dramaticamente. Todos fomos pegos de surpresa. A coluna nunca seguiu realmente o ciclo de notícias. Pensamos nela como algo que vai contra a corrente. Algumas pessoas vão acompanhar as notícias e outras vão querer fugir delas. A Modern Love costuma ser essa fuga. Então, no início, pensamos em dar às pessoas uma pausa da pandemia, mas logo vimos que tudo que recebíamos era sobre ela. O início da pandemia, especialmente, foi um momento decisivo para muitos relacionamentos. Pessoas ficaram presas juntas por cinco ou seis semanas e tinham que decidir se valia a pena continuar ou simplesmente abandonar o relacionamento. Foi interessante observar esse ajuste de contas para muitos casais. Casais prestes a se divorciar tiveram que continuar juntos por meses. Em alguns casos, isso salvou o relacionamento. Em outros, só confirmou que precisavam se separar mais do que nunca. Foi uma verdadeira panela de pressão, às vezes com resultados positivos, às vezes negativos.
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G |Por que você acha que tantas pessoas sentem a necessidade de compartilhar suas histórias de amor?
DJ |Eu não sei. As pessoas têm o impulso de contar suas histórias para encontrar um senso de experiência compartilhada e não se sentir tão sozinhas. Com a Modern Love em particular, o ato de ler a coluna, escutar o podcast ou assistir à série de TV faz emergir outras histórias. E dá às pessoas um espaço para contá-las em uma comunidade de gente que aprecia esse tipo de narrativa. E, se você escrever bem, talvez um dia a Anne Hathaway interprete você na TV. Isso é tentador para muita gente.
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G |Algumas dessas histórias se tornaram memoráveis para você?
DJ |A mais memorável foi também a mais popular, “To Fall In Love with Anyone, Do This” (para se apaixonar por alguém faça isso), porque a experiência foi muito além do que eu já tinha experimentado antes. A autora tentou aplicar na própria vida um estudo no qual psicólogos tentaram fazer estranhos se apaixonarem respondendo a uma série de 36. Às vezes, percebo quando um texto vai se sair particularmente bem. Este eu sabia ter potencial, mas foi muito além do que eu imaginava em alcance. Foram dezenas de milhões de leitores, é um dos artigos mais lidos de todos os tempos no Times. A autora escreveu um livro sobre a experiência e vendeu os direitos para um filme. Outra coluna que se destacou foi quase tão popular, mas com um assunto completamente diferente. Uma autora de livros infantis estava morrendo de câncer e escreveu um perfil de namoro para seu marido, para que ele pudesse encontrar alguém depois que ela morresse. Se chamava “You May Want to Marry My Husband” (você pode querer casar com meu marido). Ela morreu dias depois da publicação. Era um texto tão generoso, sábio e emocionante que atingiu fortemente as pessoas. Três palavras costumam ser aparentes em quase todas as colunas: vulnerabilidade, generosidade e sabedoria. Esse texto era realmente sobre generosidade, uma mulher que está prestes a morrer e se preocupa se o marido ainda vai ser capaz de encontrar o amor.
Aprecio especialmente a receptividade dos telespectadores brasileiros. Sei disso porque acompanho no Twitter
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G |Você leva alguma coisa do trabalho para suas relações pessoais ou seu casamento?
DJ |Eu aprendo o tempo todo. Não acho que relacionamentos amorosos sejam o tipo de coisa que você pode dominar completamente, o que também vale para mim. A melhor coisa sobre o amor é que ele é impossível, é difícil para todos. A razão pela qual gosto de contar histórias, em vez de dar conselhos, é que você pode tirar suas próprias lições, em vez de ter alguém tentando impor uma regra. Você pega suas próprias experiências, as ilumina com a história de outra pessoa e pode encontrar um caminho a seguir. Nenhuma dessas histórias traz respostas fáceis, mas todas apresentam os problemas de maneiras novas. São problemas contra os quais todos temos que lutar. Há uma razão pela qual os relacionamentos continuam a falhar geração após geração. Não estamos necessariamente melhorando nisso. Então, é bom saber aceitar essa dificuldade e apreciá-la.
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G |Como foi seu envolvimento na série?
DJ |A Amazon contatou o Times pela primeira vez três anos antes de começar a produzir. Então, por três anos o projeto esteve em desenvolvimento, o que é outra forma de dizer que nada aconteceu. Tão pouca coisa recebe sinal verde que me recusei a acreditar. Quando deu certo, fiquei muito feliz. Meu envolvimento no início foi como produtor consultor. Basicamente os ajudei a encontrar histórias, e fui uma ponte entre eles e os autores. Mas, uma vez que iniciaram as filmagens, simplesmente comecei a aparecer no set. Até me atrasei no trabalho durante aqueles meses porque ia todo dia até lá para ver o que estava acontecendo. Hoje estou profundamente envolvido com a produção. Terminamos a segunda temporada em março. As filmagens atrasaram seis meses por causa da pandemia e, quando voltaram, eram muito caras, com protocolos e a ameaça de fechamento caso houvesse um surto. Eu não tive que lidar com as partes estressantes de fazer uma série. Para mim, foi muito divertido. Fiz três pontas, na primeira e na segunda temporada. Você realmente passa a respeitar o trabalho do ator quando é obrigado a refazer uma cena 20 vezes. Me sinto muito grato por eles honrarem a narrativa, enxergarem oportunidades de ficcionalizar essas histórias e levá-las em novas direções que funcionam melhor para a TV. Nada nesse trabalho me emocionou mais do que ver as primeiras versões de alguns episódios. Eu assistia sozinho no meu laptop, com fones de ouvido e lágrimas escorrendo pelo rosto. Tem sido uma das melhores experiências da minha vida.
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G |Algum episódio da primeira temporada te emocionou mais?
DJ |Foi o episódio sete, com o Andrew Scott e Olivia Cooke. Era sobre um casal gay que adotou um bebê de uma moradora de rua. A segunda metade daquele episódio, especialmente, é tão poderosa, tão comovente e tão inteligente. Isso me surpreendeu porque eu estava no set das filmagens, o que me colocava em desvantagem. É mais difícil que a mágica aconteça quando você está lá e sabe que é tudo falso. E um corte anterior desse episódio não foi bem-sucedido, então não era um dos meus favoritos. Mas é uma prova do poder da edição o que fizeram, porque realmente se tornou um dos melhores. Dos outros, o primeiro que me marcou foi o episódio de abertura, sobre o porteiro, que achei tão surpreendente, charmoso, engraçado e meigo. Realmente amei o ator principal. Também gosto do da Anne Hathaway. Eu vi a dança que ela fez do lado de fora do supermercado sendo filmada. Fazia uns 7 graus, com muito vento, embora parecesse um belo dia na edição final.
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G |Você já assistiu à segunda temporada?
DJ |Sim. Existem quatro episódios na segunda temporada que acho mais fortes do que qualquer coisa que fizeram na primeira, e olha que ainda não foram finalizados. A música, os cortes e as cores estão errados, mas não consigo parar de assisti-los porque são muito poderosos. Sinto que sou o público perfeito porque quero que a série funcione em um nível emocional. Aprecio especialmente a receptividade dos telespectadores brasileiros. Sei disso porque acompanho no Twitter. Há mais tweets sobre a série no Brasil do que em qualquer outro país, incluindo os EUA. É muito gratificante ver que tantas pessoas gostaram das histórias. Me dá até vontade de visitar o Brasil.
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G |Pela sua experiência, que temas costumam causar maior impacto?
DJ |O maior público de Modern Love em todos os seus formatos são jovens mulheres. Elas querem ler sobre como encontrar o amor, estar em relacionamentos e a decepção com a separação. Mas o que costuma atingir mais o público — e a última coluna é um exemplo disso — é perder alguém importante. Neste caso, a mãe de uma jovem de 12 anos morreu e deixou para ela uma caixa com pacotes e cartas, para que continuasse a abri-los até seu 30º aniversário. Assim, ela poderia continuar sendo sua mãe mesmo após sua morte. E, estranhamente, recebemos mais histórias sobre alguém morrendo do que qualquer outro assunto. Então é mais difícil ter seu texto publicado se você escrever sobre isso, mas também é o que vai ter o maior impacto.
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G |Qual é o objetivo da coluna hoje?
DJ |Nosso objetivo é publicar histórias oportunas e atemporais. Sinto que há muita solidão atualmente, e a pandemia só piorou as coisas. Cada vez mais pessoas são solteiras e vivem sozinhas. Estão presas à tecnologia para se conectar e desejam desesperadamente saber como as outras pessoas estão lidando com isso. Esses são problemas relativamente novos que surgiram em uma geração, mudanças profundas na forma como encontramos o amor, como o mantemos e o que acontece quando o perdemos. Espero que a coluna ajude as pessoas que estão em dificuldade e queiram saber como os outros estão se saindo. Por isso sempre procuramos esse tipo de história.
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CAPA Solteiro, casado ou outra coisa?
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4Depoimento O que aprendi sobre relacionamentos na pandemia?
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5Bloco de notas Os achados por trás disso tudo