Uma crítica ao consumismo e ao capitalismo, a música MONEY, do Pink Floyd, começa com o tilintar do vil metal e com uma letra que considera o dinheiro como provedor de conforto — compra casa, barco, time de futebol. Com o evoluir da melodia, aparece a outra face da moeda e a letra se transforma: ele gera ganância, cobiça e outros pecados. Ainda assim, ninguém está disposto a abrir mão do seu quinhão.

Quando o assunto é dinheiro, não importa o seu perfil, o Instagram tem uma indicação para você. O BOLETINHOS é focado no jovem, e a premissa é ajudá-lo a pagar os boletos todo mês sem estresse. O perfil GRANINHAS é para os que acham o assunto chato porque consegue falar de dinheiro de uma maneira divertida, sana dúvidas e elimina tabus sobre a vida financeira. ME POUPE NA WEB é para os que querem fazer render: fundada pela jornalista Nathalia Arcuri, o perfil fala sobre finanças pessoais e dá dicas para sobrar uma grana no fim do mês. Já a jornalista Amanda Dias, especializada em economia, é dona do perfil GRANA PRETA, que tem como premissa a educação financeira para emancipar.

A frase é do economista francês Thomas Piketty, uma das vozes mais improtantes da atualidade. Em seu livro “O capital no século 21” (Intrínseca, 2014) provoca o leitor e debate a concentração de riqueza e a evolução da desigualdade.

Em 2021, o salário mínimo terá O MENOR PODER DE COMPRA desde 2005, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O histórico já não era promissor: estamos no segundo ano consecutivo em que o mínimo não tem ganho real, e é apenas corrigido pela inflação, isso devido ao fim da política de valorização que vigorou entre 2011 e 2019, a alta nos preços dos alimentos durante a pandemia e a variação do PIB. Por enquanto, o carrinho de compras continua em processo de esvaziamento.

Em 2010, o artista alemão Hans-Peter Feldman ganhou o prêmio Hugo Boss, um dos principais do ramo artístico mundial contemporâneo, que rendeu uma bolsa de US$ 100 mil. Com ele, o alemão produziu uma instalação no museu Guggenheim Bilbao, na Espanha, onde PENDUROU 100 MIL NOTAS DE UM DÓLAR. Foram necessários 13 dias para prender as notas na parede. A quantidade era tamanha que, para caberem no espaço, elas acabaram sobrepostas na superfície.

Se você tivesse toda a fortuna do Bill Gates, com o que você gastaria? Há um site que simula esse sonho: entre helicópteros, iates, ferraris e uma franquia do McDonalds, as possibilidades de compra são muitas com os US$ 100 BILHÕES de Gates, e o site dá a dimensão de tudo que é possível adquirir sendo uma das pessoas mais ricas do mundo.

Diversas faces da identidade nacional já foram representadas nas oito moedas que circularam pelo país, entre grupos indígenas, Machado de Assis, Villa Lobos e Portinari. A partir de 1994, com a implementação do Real, as notas passaram a representar exclusivamente a fauna brasileira. O vídeo feito pelo Nexo detalha essa história com imagens das moedas nacionais.

Quem nunca se atordoou na hora de dividir e acertar as contas de uma viagem? O aplicativo SPLITWISE evita esse estresse. Disponível para Android e iPhone, o serviço permite a criação de grupos para diferentes finalidades. Neles, os gastos são colocados por cada um e divididos pelo algoritmo entre os participantes de maneira simplificada — ninguém vai precisar fazer milhões de transferências diferentes. O New York Times atesta: “da conta do jantar ao aluguel, o Splitwise facilita todo acerto de contas”.

Você tem ideia de quanto o seu salário é próximo ou distante em relação à maioria da população? Em 2016, o Nexo produziu uma CALCULADORA que permite a comparação. Nela você coloca seu rendimento mensal e equipara com a realidade dos demais brasileiros, além do de juizes de primeira instância, de médicos e de professores da educação básica do seu estado. E acredite: você pode estar reclamando do seu salário de barriga cheia.

Couro, penas, peixe seco, sal grosso, tabaco e até pinga. Tudo isso já foi MOEDA CORRENTE. Em 4 mil anos de história, o dinheiro passou por muitas transformações desde sua origem, na Grécia Antiga. Um conceito permanece o mesmo: a fé de que vai ser possível trocar os papéis que estão na carteira ou os números que aparecem no aplicativo do banco por comida, vestuário e moradia. Tudo isso é explicado no trecho do livro “Crash – Uma Breve História da Economia” (HarperCollins, 2019), de Alexandre Versignassi, veiculado no portal Você S/A.