13 livros sobre o mar — Gama Revista
Qual a sua história com o mar?

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Bloco de notas

Livros sobre o mar

Histórias de amor, de suspense, de aventura e outras que trazem a praia e o oceano como cenário da vida cotidiana

Livros sobre o mar

Emilly Gondim 21 de Janeiro de 2024
Imagem retirada da capa de “História De Quem Foge E De Quem Fica”, de Elena Ferrante (Biblioteca Azul)

Histórias de amor, de suspense, de aventura e outras que trazem a praia e o oceano como cenário da vida cotidiana

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    A vida e a morte do mestre de embarcação Guma, que precisa lidar com o destino determinado pelos seus antepassados: homens que saem para o oceano e são levados por Iemanjá. Contada como uma lenda dos “homens do mar”, a história de Mar Morto” (1936, Companhia das Letras), de Jorge Amado, sintetiza a vida latente do cais de Salvador. A obra foi escrita quando o autor tinha 24 anos e naquele ano ele foi preso acusado de comunismo durante a Era Vargas.

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    Corina mergulha 3 mil metros de profundidade no oceano desconhecido, em uma região inalcançável para a luz e para meios de comunicação exteriores. Ela e mais quatros colegas se sentem observados durante uma pesquisa nos arredores de uma zona hidrotermal com o objetivo de testar trajes especiais de mergulho. Em meio a escuridão, os cinco precisam enfrentar questões pessoais em “As Águas-Vivas Não Sabem De Si” (2019, Megafauna), de Aline Valek.

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    Com uma capa de tirar o fôlego, típica da editora DarkSide Books, “A Sereia de Concha Negra” (2023), de Monique Roffey, narra uma aventura mítica que mistura fantasia, romance, sociologia e política. Aycayia era uma bela jovem até ser amaldiçoada por esposas ciumentas a viver sozinha na água. Capturada por turistas, em 1976, a sereia é resgatada por David, que descobre que uma vez fora d’água ela se transforma em humana, a descoberta acompanha a dúvida de se será possível escapar da antiga maldição. A trama acompanha a reinserção à sociedade da jovem após séculos sozinha e a paixão que surge entre ela e David.

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    “O Lobo do Mar” (1904, Clássicos Zahar), de Jack London, reflete sobre a vida, as condições da humanidade e as divergências de idealizações. No livro, o jovem Humphrey van Weyden cai na água e é resgatado por Wolf Larsen, um tirano capitão. Mantido como refém no navio, Weyden passa a observar a rotina dos tripulantes e na brutalidade de Larsen. Nesta edição a tradução é de Daniel Galera, mas a obra ganhou grande destaque no Brasil com a tradução de Monteiro Lobato.

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    Filha de Amyr Klink — primeira pessoa a fazer a travessia do Atlântico Sul a remo —, Tamara escreveu “Mil Milhas” (2021, Peirópolis). O livro mistura relatos de viagem, poemas e desenhos pessoais que demonstram a viagem que ela fez da Noruega até a França, acompanhada apenas pelo pequeno veleiro nomeado como “Sardinha”.

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    Durante o aniversário de 7 anos da menina que dá nome ao livro, o pai decide entregá-la à Gaëlle, vendedora de tecidos do vilarejo haitiano à beira-mar que perdeu a própria filha anos atrás em um acidente. Entretanto, a criança desaparece, o que faz segredos, memórias trágicas e verdades dos moradores serem revelados durante a busca por “Clara Da Luz Do Mar” (2022, Todavia), de Edwidge Danticat.

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    Os recém-casados e virgens Edward Mayhew e Florence Ponting, passam a noite de núpcias em um hotel beira-mar em “Na Praia” (2007, Companhia das Letras), de Ian McEwan. A obra, que se passa em 1962, é regada pelo contexto social da época, em que moralismo e o comportamento sexual começam a mudar. Mas a história de McEwan não se restringe a isso, ela traz as mudanças pela qual passamos após a perda da inocência.

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    Escrito na primeira pessoa do personagem Max Morden, um velho historiador de arte irlandês que perdeu a esposa, o livro “O Mar” (2014, Biblioteca Azul), de John Banville, entrelaça memórias da infância, juventude e velhice de acontecimentos que mudaram a vida dele. Além disso, o mar assume um papel de condutor da narrativa e de personagem que atravessa a vida junto de Morden, às vezes acolhedor e em outros momentos amedrontador.

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    Após anos de experiência como pescador, fazia 84 dias que o velho Santiago não conseguia pegar um único peixe, sendo taxado como azarão. Ele reúne a coragem e a fé em si mesmo para partir sozinho ao oceano em “O Velho E O Mar” (2013, Bertrand Brasil), de Ernest Hemingway. A história não é sobre pesca, e sim sobre perseverança inabalável diante dos problemas, como uma fábula que inspira gerações.

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    Na tetralogia de Elena Ferrante, lançada no Brasil pela editora Biblioteca Azul — “A Amiga Genial” (2011), “História do Novo Sobrenome” (2012), “História De Quem Foge E De Quem Fica” (2013) e “História Da Menina Perdida” (2014) — acompanhamos a amizade de Elena e Raffaella, conhecidas como Lenu e Lila, da infância à velhice no litoral de Nápoles. A história começa na década de 1950, e mostra as transformações sociais envolvendo a subjetividade, a sexualidade, o amor e, sobretudo, o papel imposto à mulher após a Segunda Guerra Mundial.