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O drama dos opióides, um romance de Sylvia Plath, podcasts sobre dor e como ela pode dar prazer no sexo. Uma seleção de referências sobre o tema da semana pela equipe Gama
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Bloco de Notas
O drama dos opióides, um romance de Sylvia Plath, podcasts sobre dor e como ela pode dar prazer no sexo. Uma seleção de referências sobre o tema da semana pela equipe Gama
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Falar sobre como cada dor possui a sua singularidade é uma das alternativas para lidar com a incômoda sensação. No podcast Dor crônica e outras histerias modernas – Meu Inconsciente Coletivo, Tati Bernardi, escritora e colunista do Folha de São Paulo, conversa com especialistas da psicanálise e traz ao público temas que, frequentemente, são abordados em suas sessões de terapia. Já o podcast POR QUE DÓI? é realizado pela equipe do Portal Drauzio Varella e desvenda os mais variados tipos de dores que sentimos ao longo da vida.
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Giovanna Farah/Nexo Jornal
Esther Greenwood é uma jovem do subúrbio de Boston que realiza o sonho de entrar em uma universidade reconhecida e consegue um estágio em uma revista de moda em Nova York. Mas, aos poucos, sua vida vai perdendo o encanto e o sofrimento de Esther se aprofunda. Ela é apresentada à depressão a ponto de não conseguir fazer a sua própria higiene pessoal. Greenwood é a personagem que narra o livro “A Redoma de Vidro” (Biblioteca Azul, 2014), de Sylvia Plath (1932-1963) — autora que, assim como Esther, sofria de uma grave depressão e suicidou-se aos trinta anos, semanas depois do lançamento de seu único romance. Plath traz ao leitor todo DURO PROCESSO PARA SE ENFRENTAR UMA DEPRESSÃO.
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Divulgação
A regra é clara: “sem dor, sem jogo”. O console é no formato de mesa e participam dois jogadores. No PAINSTATION, o “game over” é trocado pelo uso do PEU, “Pain Execution Unit” ou, traduzindo, unidade de execução de dor: ao invés de perder pontos ao cometer algum erro, o jogador recebe pequenos choques elétricos e impulsos de calor. O jogo surgiu a partir de um projeto de arte realizado pelos estudantes Reiff e Volker Morawe, na Universidade de Colônia, na Alemanha, em uma tentativa de tornar os jogos mais realistas.
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New Yorker/Ben Wiseman
O nome da família Sackler está presente em universidades, museus, centros de pesquisas e até a um planeta fora do Sistema Solar. Proprietários da empresa farmacêutica privada Purdue Pharma, os Sackler são conhecidos por terem construído o IMPÉRIO DA DOR ao venderem o opióide Oxycontin – que vicia tanto quanto drogas ilegais – o que gerou uma crise nacional de dependência química. O artigo de Patrick Radden Keefe conta a história da dinastia Sackler: “O marketing implacável de analgésicos gerou bilhões de dólares – e milhões de viciados” pelo mundo.
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O avanço dos estudos sobre o uso da maconha medicinal tem levantado debates sobre a importância da Cannabis para tratar diferentes dores — emocionais e físicas. Tal busca tem gerado ainda um aumento nos cursos universitários focados na planta, como mostra a matéria ACADÊMICOS DA CANNABIS, da Gama.
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Carolin Auer
Dor e prazer podem andar lado a lado, principalmente na hora do sexo. Ao explorar fetiches e desejos sexuais, quase tudo é possível para atingir o ápice do prazer, inclusive a técnica de BDSM, que consiste em adicionar um pouco de dor em suas relações. A fotógrafa Carolin Auer registrou alguns parceiros adeptos do BDSM para o seu livro novo livro “Euphoria: BEAUTY IN PAIN”. “O que vi todas as vezes foi uma conexão muito bonita entre as pessoas, a dor e o sofrimento”, diz a fotógrafa.
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©Chris Burden
Ter a ARTE COMO REFÚGIO PARA A DOR foi a alternativa de sobrevivência encontrada por Chris Burden (1946-2015), artista americano que retratou a realidade da dor em suas obras. Conhecido por suas performances que tiravam o público da sua zona de conforto, o escultor e artista americano utilizava representações de violência em seu trabaho. Caso da performance Trans-Fixed, em que foi crucificado em um Fusca Volkswagen, remetendo à imagem de Cristo crucificado. Sua ideia era relembrar que inúmeras pessoas morreram dessa forma agonizante em outras épocas. O The New York Times produziu um mini documentário em celebração ao trabalho do artista.
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No geral, pessoas enlutadas precisam de apoio, carinho e atenção para atravessar esse momento e lidar com a dor da perda. O acompanhamento profissional é também recomendado dependendo do caso. Para saber COMO ACOLHER A DOR DO OUTRO, Gama separou 5 dicas de como lidar com o luto do outro.
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Divulgação
Quando o personagem Tre, do clássico filme “Os Donos da Rua” (1991), de John Singleton, passa a morar com seu pai no centro-sul de Los Angeles — região na época conhecida pela presença do tráfico — ele logo vê a estruturação do genocídio da população negra por meio da violência e enfrenta a A DOR DO RACISMO. O que inicialmente parece ser apenas a história de um jovem rebelde traz uma grande crítica social aos bairros majoritariamente negros e até hoje marginalizados nos Estados Unidos.