Bloco de notas
Uma lista de referências e iniciativas que protegem, celebram e repensam nossa interação com a maior floresta tropical do mundo
-
© Reprodução IG Labverde / Zoroastra Infinita
Na obra do artista português Zoroastra Infinita, texturas e referências se misturam na tentativa de reviver a histo?ria espiritual dos povos indi?genas do Brasil. A obra faz parte da coleção do programa LABVERDE, que propõe uma imersão artística na Amazônia. Em uma reunião de artistas, cientistas e outros agentes do conhecimento, a ideia é repensar novas formas de interagir com o ambiente natural, especular sobre possíveis futuros e analisar o papel da arte no comportamento socioecológico – tudo por meio de um mergulho profundo na região amazônica.
-
A BIBLIOTECA DIGITAL CURT NIMUENDAJU é um espaço destinado ao intercâmbio de ideias entre estudiosos das línguas e culturas indígenas sul-americanas. A coletânea digital, uma das mais abrangentes na área, conta com livros raros, artigos, dissertações e teses, acessíveis a pesquisadores e público geral.
-
MAPBIOMAS BRASIL é uma iniciativa que mapeia do uso da terra no país por meio de uma rede colaborativa de ONGs, universidades e empresas de tecnologia. Em parceria com o Google Earth Engine, o projeto divulga dados, gráficos e estatísticas que contribuem para o entendimento das transformações do território brasileiro. E a iniciativa conta com um time de especialistas apenas para o uso da terra na Amazônia.
-
O novo Código Florestal passou por um longo e turbulento processo até sua aprovação, em 2012. Após oito anos, a lei ainda não está totalmente implementada, e segue causando interrogações. Para entender melhor, a plataforma Nexo Políticas Públicas traz 12 PERGUNTAS E RESPOSTAS QUE EXPLICAM O TEMA.
-
“O atual modelo de desenvolvimento, produtivista-consumista, levará muito provavelmente a humanidade à autodestruição”, prevê o livro “AMAZÔNIA: POR UMA ECONOMIA DO CONHECIMENTO DA NATUREZA” (Editora Elefante, 2019), de Ricardo Abramovay. A informação é o caminho para reverter a profecia: no livro, o autor traz argumentos e dados para contestar a visão de que o crescimento econômico na Amazônia supõe a substituição de áreas florestais pela agropecuária.
-
Os góticos do Amazonas viverão para sempre, mas você não. #WorldGothDayhttps://t.co/rZ8PuYXLVf pic.twitter.com/0OVV8Lczpq
— VICE BRASIL (@VICEBRASIL) May 22, 2018
Os góticos do Amazonas viverão para sempre, mas você não. #WorldGothDayhttps://t.co/rZ8PuYXLVf pic.twitter.com/0OVV8Lczpq
— VICE BRASIL (@VICEBRASIL) May 22, 2018
Já pensou como é ser gótico em um Estado onde é verão o ano inteiro? A tarefa parece impossível, mas os GÓTICOS DA AMAZÔNIA superam as adversidades climáticas e sociais em nome do estilo de vida.
-
© reprodução e-flux
O arquiteto e urbanista brasileiro Paulo Tavares escreveu, em 2016, o artigo “IN THE FOREST RUINS” (Nas Ruínas da Floresta, em tradução livre), sobre o passado arquitetônico e o conceito de design presente nas florestas, inclusive na Amazônia, e que foram apagados pela invasão e violência colonial. O projeto acabou parte da coleção da 3a Bienal de Design de Istambul.
-
Criar uma rede de proteção para a Amazônia – este é o objetivo do app de ativismo ambiental 342 AMAZÔNIA, idealizado pelo movimento 342 Amazônia em parceria com o Greenpeace e a Mídia Ninja. Já que o avanço do desmatamento não dá trégua, a floresta precisa de socorro. A app está disponível para IOS e Android.
-
Em 2015, A AMAZÔNIA ENCOLHIA 665,6 MIL M² a cada hora, o que equivale a desmatar a área da Consolação até o Masp, em São Paulo, ou do Arpoador até o Posto 5, no Rio. Os gráficos comparativos foram feitos pelo Nexo, na tentativa de colocar em perspectiva os números que envolvem o desmatamento na região. O tamanho do estrago é imensurável, e em 2020, VAI DE MAL A PIOR.
-
Lançado em agosto no Brasil, o documentário alemão “O FÓRUM” (2019), sobre os bastidores do Fórum Econômico Mundial de Davos, deu o que falar na internet. Em trecho que circulou nas redes, Jair Bolsonaro aparece em uma conversa com ex-vice-presidente dos Estados Unidos e ativista pelo meio ambiente Al Gore. Enquanto Gore demonstra sua preocupação com o futuro da Amazônia, Bolsonaro responde o oposto, que gostaria muito de explorar os recursos da região junto com os Estados Unidos.