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Bloco de notasDicas de filmes com vovós e vovôs icônicos
Animações, live-actions, dramas e comédias que trazem ao centro da trama avós e avôs que cativam os espectadores
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Dicas de filmes com vovós e vovôs icônicos
Animações, live-actions, dramas e comédias que trazem ao centro da trama avós e avôs que cativam os espectadores
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Baseado na obra de Ziraldo, “Menino Maluquinho – O Filme” (1995), do diretor Helvécio Ratton, acompanha um garoto traquinas que transforma simples brincadeiras em grandes aventuras. Maluquinho (Samuel Costa) é inteligente, alegre e tem uma família carinhosa. Porém, quando os pais (Patrícia Pillar e Roberto Bomtempo) decidem se divorciar, ele fica sem comer e não quer mais brincar. É aí que entra em cena o vô Passarinho (Luiz Carlos Arutin), um ex-piloto de avião que topa tudo com o neto. Para curar essa tristeza, o avô leva o rapaz e os amigos para uma temporada de férias na fazenda. Os dias passam, todos se divertem muito, mas a vida se impõe novamente, e o tão querido vovô — atenção, spoiler! — morre, numa das cenas mais tristes e belas de um filme infantil nacional. Poesia pura. Disponível no Globoplay.
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No longa-metragem “Armageddon Time” (2022), dirigido por James Gray, Paul (Banks Repeta) é um pré-adolescente de origem judia que vive na Nova York da década de 1980. Ao fazer amizade com Johnny (Jaylin Webb), um menino negro, o abismo social que existe entre os dois o leva a uma trajetória de autodescoberta e amadurecimento. E quem ajuda o garoto nessa nada fácil travessia é o avô materno, Aaron Rabinowitz (Anthony Hopkins), de quem Paul é bastante próximo. É ele quem ouve o rapaz com atenção, cuidado, e de igual para igual. É com ele que o jovem aprende sobre as dificuldades do mundo adulto e também que sonhar é muito importante. É com ele as cenas mais bonitas e os diálogos mais delicados do filme. Disponível no Telecine.
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Em “A Fantástica Fábrica de Chocolate” (2005), filme de Tim Burton inspirado na clássica obra do escritor Roald Dahl, os quatro avós do garotinho Charlie Bucket (Freddie Highmore), o protagonista, são fofuras de pessoas. Adoentados e muito pobres, eles dividem uma única cama, a pouca comida à disposição na casa da família e o amor incondicional pelo neto. Mas é o avô Joe (David Kelly) quem compartilha uma intensa aventura ao lado do rapaz. Juntos, a dupla faz uma visita à maior fábrica de doces do planeta, que pertence ao excêntrico e solitário Willy Wonka (Johnny Depp). Ninguém imagina, no entanto, que esse passeio vai mudar para sempre a vida de Charlie, dos seus familiares e de Wonka. Disponível na Max.
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“Pequena Miss Sunshine” (2006), de Jonathan Dayton e Valerie Faris, segue uma família tão disfuncional quanto cômica: Richard (Greg Kinnear), o pai, trabalha com autoajuda, mas é um fracassado; Sheryl (Toni Collette), a mãe, é uma fumante compulsiva que mente sobre o hábito; o filho mais velho (Paul Dano) fez voto de silêncio; Frank (Steve Carell), o tio, é superdotado e suicida; o avô, Edwin (Alan Arkin, vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante pelo papel), foi expulso de uma casa de repouso por usar heroína; e Olive (Abigail Breslin), a mais normal do clã, é uma menininha apaixonada por competições de beleza. Eles se juntam e entram numa kombi amarela para levar a garota a um importante concurso, onde ela faz uma performance hilária e imprópria para menores criada pelo vovô doidão. O filme também venceu o Oscar de melhor roteiro original. Disponível no Disney+.
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Clássico adolescente, “O Diário da Princesa” (2001), de Garry Marshall, traz Julie Andrews como Clarisse Renaldi, uma vovó real — no sentido de realeza mesmo. No longa, adaptação da série de livros homônima da escritora Meg Cabot, a desajeitada Mia, de 15 anos (Anne Hathaway, em sua estreia no cinema), tem um cotidiano comum em Manhattan com a mãe (Caroline Goodall). Mas a vida da garota muda totalmente ao descobrir que seu pai era príncipe de Genovia, um pequeno país europeu. Assim, Mia recebe a visita da recém-descoberta avó, rainha, que passa a dar aulas de etiqueta, ensinando à menina como uma nobre deve se portar. Conforme o próximo aniversário da jovem se aproxima, ela tem de definir qual caminho deseja seguir: tornar-se uma princesa e se mudar para Genovia ou seguir com a vida normal que sempre teve nos EUA. Disponível no Disney+.
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A avó da protagonista de “Meu Primeiro Amor” (1991), do diretor Howard Zieff, passa quase o filme todo imóvel no mesmo lugar — uma cadeira de balanço na sala de tevê —, praticamente não fala, mas de vez em quando canta uma música engraçada. Mesmo assim, só a presença dela em cena basta para perceber todo o carinho que a neta, Vada (Anna Chlumsky), sente pela vó (Ann Nelson). À primeira vista, o filme parece tratar de uma garotinha enciumada com a nova namorada (Jamie Lee Curtis) do pai (Dan Aykroyd), um agente funerário, mas a obra, ora mórbida, ora cômica, ora doce, ora triste — muitíssimo triste —, acompanha o amadurecimento e o apaixonamento de Vada e seu melhor amigo, Thomas J. (Macaulay Culkin), um menino alérgico a tudo. Disponível na Netflix.
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Neste filme de Raja Gosnell, a avó da família é uma personagem peculiar interpretada por ninguém menos do que Martin Lawrence. Sim, é isso mesmo. Em “Vovó… Zona” (2000), o ator dá vida a uma desbocada idosa. Na obra, uma comédia escrachada típica da Sessão da Tarde, ele é Malcolm Turner, agente do FBI durão, inteligente e mestre dos disfarces. Cumprindo uma missão numa pequena cidade do Sul dos EUA, o policial é levado a se disfarçar de Vovózona, a famosa matriarca de uma família local, a fim de conseguir capturar um perigoso assaltante que fugiu da prisão. Disponível no Disney+.
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Vencedor de duas categorias do Oscar — animação e canção original —, “Viva – A Vida É uma Festa” (2017), de Lee Unkrich e Adrian Molina, é mais uma tocante história contada pela Disney-Pixar. No longa, não só a avó do protagonista Miguel é uma personagem marcante — uma matriarca superprotetora —, mas a bisavó do garotinho também. Coco, no original, diminutivo de Socorro, é a bisa velhinha, alegre e bondosa que está prestes a morrer. O filme acompanha Miguel, que sonha em se tornar um músico famoso, numa jornada à terra mágica dos seus antepassados. Durante essa aventura, ele vai desenterrar mistérios familiares de um século atrás. Disponível no Disney+.
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Mais um filme animado e premiado na lista da Gama de avós e avôs icônicos do cinema. “Encanto” (2021), do trio Charise Castro Smith, Byron Howard e Jared Bush, vencedor do Oscar de melhor animação, narra a história dos Madrigal, uma família encantada que vive numa casa mágica nas montanhas da Colômbia. Quase todos ali têm um poder, menos Mirabel, uma jovem que sempre tenta ajudar os familiares e a comunidade como consegue, mas não importa o que a garota faça, ela nunca agrada a rígida “abuela”, a avó. Um dia, Mirabel vê a casa onde vive rachando, informação que é ignorada pelos outros moradores. Para saber o que há de errado com o imóvel e salvar a família, ela sai em uma aventura. Disponível no Disney+.
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A atriz Marcélia Cartaxo é, no longa-metragem “Helen” (2021), que tem direção de André Meirelles Collazzo e se baseia numa história real, a amorosa avó da inocente menina de nove anos que dá nome ao filme. Helen (Thalita Machado) mora com dona Graça em um cortiço no bairro do Bexiga, em São Paulo, e vive alheia à dureza do seu cotidiano, passeando alegremente pelas ruas cheias de pobreza e violência das redondezas. Ela é uma sonhadora que, no momento em que a acompanhamos, segue firme na missão de conseguir juntar dinheiro para presentear Graça no aniversário com um kit completo de maquiagem. Disponível no YouTube.
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CAPA O que querem os avós?
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1Reportagem Seus avós beijam na boca?
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2Reportagem Quem quer ser avô? Os dilemas de quem não quer apenas cuidar dos netos
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3Podcast da semana Alexandre Kalache: "Avós ajudam a desenvolver a empatia"
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4Depoimento O que você aprendeu com seus avós?
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5Bloco de notas Dicas de filmes com vovós e vovôs icônicos