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Um NFT da Kate Moss dormindo, um acordo climático para criptomoedas, um documentário para entender de vez o que é blockchain. Confira a seleção de referências da equipe Gama
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Bloco de notas
Um NFT da Kate Moss dormindo, um acordo climático para criptomoedas, um documentário para entender de vez o que é blockchain. Confira a seleção de referências da equipe Gama
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Cortesia The Moments in Time Collective
Bom exemplo do que celebridades mundo afora vêm fazendo no mercado dos NTFs, Kate Moss colocou à venda três vídeos curtos que mostram momentos de sua vida pessoal – entre eles, o “Sleep with Kate”, arrematado pelo equivalente a cerca de US$ 13 mil. O valor foi doado para a ONG britânica Gurls Talk, voltada para promover saúde mental entre mulheres.
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Reprodução
Episódio do podcast “Expresso Ilustrada”, da Folha, explica os “NTFs e os memes de gatinhos que custam milhões de dólares”, ajudando a entender o SIGNIFICADO DOS NFTS PARA O MERCADO DAS ARTES e como podem representar um novo mundo de possibilidades para artistas no geral.
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Existe uma acalorada DISCUSSÃO SOBRE SUSTENTABILIDADE nesse meio, levando em conta a enorme quantidade de energia elétrica consumida nas operações das criptomoedas mais usadas, o bitcoin e o Ethereum. Em abril, empresas do setor se uniram para publicar o “Crypto Climate Accord”, inspirado no Acordo de Paris, prometendo neutralizar as emissões de carbono até 2040. Muita gente, porém, é cética quanto à eficiência do acordo, e há quem chame de “greenwashing”.
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Gabriel Massan / Reprodução Instagram
Primeira galeria de arte brasileira dirigida por uma equipe inteiramente negra, a HOA tem a artista paulistana Igi Lola Ayedun à frente. Inaugurada em 2020, ela lança agora um braço de OPERAÇÕES DE VENDAS DE NFTs, e vai disponibilizar uma seleção de obras a serem comercializadas com a criptomoeda tezos. A galeria funciona em modelo híbrido, mesclando experiências presenciais, em espaço físico recém-inaugurado no centro de São Paulo (Rua Amaral Gurgel, 344, 5° andar) e virtuais.
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Para entender mais sobre CRIPTOMOEDAS E BLOCKCHAIN, um dos documentários mais atuais é “Cryptopia: Bitcoin, Blockchains, and the Future of the Internet” (2020). Do diretor australiano Torsten Hoffman, entusiasta do meio, trata-se de uma atualização de outro filme produzido por ele em 2015 – porque esse universo muda rápido. Disponível na Amazon Prime e Vivo Play.
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TOM BRADY – lenda do futebol americano, marido da Gisele Bündchen e adepto das criptomoedas – também entrou na jogada: lançou em abril, junto com Richard Rosenblatt, conhecido por ter fundado a rede social My Space, a plataforma de NFTs Autograph, na qual celebridades e artistas poderão criar e vender obras digitais.
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“O NFT, neste momento, é como as redes sociais dez anos atrás. Todos saíram em manada, mas ninguém sabia exatamente como se comportar nesse universo”.
Bianca Pattoli, consultora em criptoarte e uma das sócias da Menta Land, agência criativa de projetos em NFT, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.
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Kings of Leon/Yellow Heart
A banda americana Kings of Leon aproveitou o lançamento do último álbum para oferecer ITENS BÔNUS EM NFT. Em março, quando “When You See Yourself” ficou disponível em plataformas como Spotify e Apple Music, os tokens foram vendidos no site Yellow Heart. Os mais baratos davam direito à uma capa digital alternativa, à possibilidade de fazer download das músicas e à uma edição especial em vinil. Os mais caros, arrematados em leilão, incluíam artes especiais da banda e experiências VIPS em futuros shows.
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RTFKT
Já há uma série de marcas investindo em ROUPAS E SAPATOS VIRTUAIS, focando principalmente em itens colecionáveis. Muitas delas já nasceram voltadas para esse mercado, como a britânica RTFKT, uma das maiores do meio, que vende tênis virtuais com tiragens limitadas em NFT relacionados à cultura gamer. Quem compra o token pode usá-los em fotos em aplicativos e em seus avatares dentro de games.
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Krista Kim Studio
Também estão rolando NFTs NA ARQUITETURA – mais como expressão artística do que projetos concretos, vale dizer. A Mars House, da artista canadense Krista Kim, foi a primeira casa virtual vendida no mundo, pelo equivalente a cerca de US$ 700 mil na cotação atual. Reportagem da Casa Vogue explica que “as casas em NFT permitem que artistas e arquitetos apostem no lado criativo e ousem nos formatos, cores e modelos para criar os imóveis dos sonhos.”