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Maquiagem para quem não vê, ansiedade de se arrumar depois de tanto tempo em casa, um relato sobre transição capilar e o motivo pelo qual os procedimentos estéticos aumentaram na pandemia. Uma lista de referências da equipe Gama
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Maquiagem para quem não vê, ansiedade de se arrumar depois de tanto tempo em casa, um relato sobre transição capilar e o motivo pelo qual os procedimentos estéticos aumentaram na pandemia. Uma lista de referências da equipe Gama
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Getty Images
Depois de quase dois anos de pijama, como é ter que vasculhar o guarda-roupa para encontrar um LOOK PARA SAIR? Em inglês, já há até um termo para designar esse estranhamento ao se arrumar: post-pandemic wardrobe anxiety (“ansiedade do guarda-roupa pós-pandêmica”). A discussão traz à tona o fato de que viver um tempo longe do olhar dos outros fez muita gente perceber que várias das preocupações diárias com beleza têm mais a ver com a pressão estética da sociedade do que com vontade própria.
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“Meus cabelos foram o primeiro traço do meu corpo a me colocar diante de questões de identidade e de gênero. Eles revelavam que, mesmo com a pele clara, a negritude se anuncia de forma inegável”
Stephanie Borges, poeta, jornalista e tradutora, no ensaio “As Raízes e a Cabeça”. A autora narra sua relação com o próprio cabelo quando criança, a TRANSIÇÃO CAPILAR e a libertação de padrões sociais entre as dores e as delícias de se descobrir negra. O cabelo, como se sabe, é elemento importante na luta do movimento negro, e foi recentemente tema de uma bela reportagem vistual do New York Times.
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Sariana Fernández
Febre nas redes sociais e nos vlogs de beleza, o BEAUTY FRIDGE, objeto de análise na Gama, é uma minigeladeira especial que promete estender a vida útil dos cosméticos e reduzir o perigo da proliferação de bactérias danosas. Possivelmente, ela se tornou um sucesso mais pelo seu look do que por sua funcionalidade: pequena, ela não ocupa muito espaço e leva charme do banheiro ao closet.
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Rosa dos Tempos
Em uma boa BIBLIOTECA DA BELEZA não podem faltar “História da Beleza” (Record, 2010), no qual Umberto Eco (1932-2016) apresenta os critérios adotados para definir o belo ao longo da história da arte no Ocidente, da Antiguidade Clássica grega à sociedade do consumo do final do século 20. Deste ano, “História Social da Beleza Negra” (Rosa dos Tempos, 2021), da historiadora Giovana Xavier, relaciona racismo e indústria da beleza, evidenciando as raízes sociais do que é considerado belo.
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Diferentemente do que se poderia pensar, a procura por PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS aumentou durante a pandemia. Os motivos para isso podem ser a maior disponibilidade de tempo para a recuperação, o confronto constante com o próprio rosto durante videoconferências, a tentativa de recuperar o controle (pela própria aparência, pelo menos) diante de tantas incertezas e até uma atitude meio “carpe dien”. Nos EUA, os procedimentos mais buscados foram botox e preenchimento; por aqui, a rinoplastia tem estado em foco.
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Getty Images
Como faz uma pessoa com DEFICIÊNCIA VISUAL PARA SE MAQUIAR? Reportagem da Gama explica que a primeira barreira é a aplicação do produto, mas existem técnicas para tornar o processo um pouco mais fácil. Outro problema é a falta de acessibilidade nas embalagens, que precisam vir com experiências sensoriais que facilitem o manuseio de quem tem a visão reduzida.
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“Quando minha ficha caiu que eu não era bonita para o garotinho da escola ou para as minhas amigas por causa da minha cor foi chocante demais, porque aí eu vi que o problema era muito maior”
Cantora Iza, em entrevista com Lázaro Ramos, falando sobre racismo e padrões de beleza.
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Houve um tempo em que o ASSÉDIO SEXUAL NAS RUAS era disfarçado de “elogio”. O documentário “CHEGA DE FIU FIU” (2018), produzido pela organização feminista Think Olga fala do espectro do assédio pelas cidades brasileiras e amplia a discussão ao expor a intersecção entre racismo, machismo, sexismo e transfobia.
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Todavia
No âmbito na ficção, “A Gorda” (Todavia, 2018), sucesso em Portugal da moçambicana Isabela Figueiredo, narra a história de uma mulher cujo fato de ser gorda influencia toda a sua relação com a vida, trazendo à tona a discussão sobre GORDOFOBIA. Em entrevista à revista TPM, a autora diz que “se sente zangada com este mundo que liga tanto para o que é superficial e pouco para o que é essencial.”
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Todo mundo de acordo?
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CAPA Como você se vê?
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1Conversas 'Ainda sofremos com estereótipos, mas não daremos passo atrás'
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2Reportagem Clean beauty: Hora de tirar a beleza a limpo
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3Podcast da semana Vanessa Rozan: ‘O valor da mulher na sociedade é o da imagem’
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4Depoimento Amanda Djehdian Hoffmann sobre explante: 'Minha autoestima melhorou mil vezes'
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