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5 dicasComo convencer o parceiro a adotar um pet
Se você está doido para ter um animal de estimação, mas ainda enfrenta oposição dentro de casa, não deixe de ler estas dicas
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5 dicasComo convencer o parceiro a adotar um pet
Se você está doido para ter um animal de estimação, mas ainda enfrenta oposição dentro de casa, não deixe de ler estas dicas
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Enfatize a melhora na qualidade de vida e na saúde –
Estudos já demonstram que um pet pode ser um investimento também para a saúde e bem-estar dos humanos. Isso porque ter cães, gatos e também outras espécies está ligado à redução de problemas como estresse, ansiedade e até doenças cardiovasculares. Em especial companheiros caninos parecem estar intimamente conectados a uma maior prática de exercícios físicos, aponta a médica veterinária e professora da Universidade de Vila Velha, Fernanda Vieira. “Eles te levam a praticar atividades físicas ao ar livre, porque vai ter que passear com eles. Ao mesmo tempo, você também se expõe ao sol com mais frequência”, declara a especialista, que estuda os benefícios da Terapia Assistida por Animais. E, é claro, a própria presença de um bichinho pode ajudar a lidar melhor com a solidão e o isolamento, assim como a relação de afeto e carinho que você desenvolve com ele é muito positiva para a saúde mental. “Um abraço que damos no bicho estimula a liberação de hormônios responsáveis pela felicidade, como a serotonina”, esclarece Vieira. Todos esses benefícios você pode trazer como argumentos para convencer o parceiro de que ter um pet não é só um capricho, e vale todo o esforço e os gastos. E, se você tem crianças ou idosos na família, a veterinária lembra que ter bichos por perto pode incentivar pontos importantes como a memória e a livre expressão de sentimentos e vontades. -
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Use a fofura dos pets nas redes sociais a seu favor –
Para além de todos os problemas que as mídias sociais podem trazer para nossas vidas, é raro encontrar grandes questões envolvendo acompanhar vídeos de cães atrapalhados ou gatos travessos que saltam aos olhos no Instagram ou TikTok. Então, por que não usar essa avalanche de conteúdo fofo e inofensivo para quebrar aos poucos as barreiras do parceiro em relação aos pets? Vídeos e imagens bem-humoradas ajudam inclusive a ilustrar o quanto a relação com um animal de estimação pode ser amorosa e divertida. E tem até perfil voltado a essa árdua tarefa que você vem desempenhando. Com mais de 3 milhões de seguidores, a página @ShouldHaveCat vem há anos fornecendo argumentos convincentes para você ter um bichano, mostrando possibilidades tentadoramente adoráveis, como comprar roupinhas e até improvisar um dia de spa para o felino. E se não tiver restrições quanto a apelar para o melodrama, vídeos de pessoas reencontrando seus cães após muito tempo de afastamento costumam dar conta do recado, trazendo lágrimas aos olhos dos mais irredutíveis. Outra pedida ligeiramente menos apelativa são as postagens sobre cônjuges que antes se opunham a ter um bichinho de estimação e hoje vivem num chamego só com o pet. Quem sabe o seu não vira o próximo da lista? -
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Seja claro, organizado e persistente em seus argumentos –
Ainda que possa parecer uma conversa cotidiana e até superficial, lembre-se que adotar um gato, um cãozinho ou qualquer tipo de pet é coisa séria. Além de promover mudanças importantes na rotina doméstica, os bichinhos requerem atenção, carinho e cuidado constantes. Portanto, leve sua argumentação também a sério. E não tem exemplo melhor para isso do que o da jovem canadense que criou até uma apresentação de slides para convencer o pai a adotar um gato. Além de elencar de forma organizada os prós de ter um bichinho (os benefícios para a saúde, a fofura e o pouco trabalho que um felino representa), a garota ainda impressionou o orgulho paterno com seu empenho para conseguir um pet. Ela usou até o argumento emocional de que adotaria um bichano da cor preta, geralmente mais rejeito devido à superstição de que ele traz azar. Claro que nem todo mundo precisa seguir o mesmo caminho da jovem, mas o fato de a internet toda ter ficado ao seu lado, inclusive fornecendo argumentos adicionais para convencer o pai relutante, já ilustra bem o poder da organização, argumentação e persistência. -
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Busque animais adequados ao estilo de vida de vocês –
Pode parecer óbvio, mas nem todo mundo age de acordo com a lógica na hora de adotar um pet. Mas, se você está baseando a decisão apenas em quesitos como beleza e fofura, sem levar em conta a praticidade, o bem-estar de vocês ou mesmo do animalzinho, pode ser que seu parceiro tenha razão em ser contra. Para a veterinária Fernanda Vieira, muitas vezes a preocupação com o trabalho extra que um animal de estimação pode trazer vem da falta de planejamento. “Quando a gente pensa em ter um pet, precisa primeiro conhecer tudo sobre aquele animalzinho”, esclarece. Ou seja, se seu objetivo é adotar um cachorro, questões como o tamanho e os hábitos do pet são cruciais caso você more num apartamento pequeno. Ou, se sua família não tem tanto tempo para sair com o bichinho, faz mais sentido escolher uma raça que não demande tanto exercício. “E se é agitado ou tranquilo, tudo isso deve influenciar a escolha”, afirma Vieira. Segundo a especialista, o ideal é deixar a emoção um pouco de lado e fazer a escolha que tenha menos riscos de dar errado. Dessa forma, você corta pela raiz uma série de argumentos contrários que já estão na ponta da língua de seu parceiro. E, depois que escolher o tipo ideal de pet, tente promover o contato do parceiro com bichinhos daquela espécie, seja em eventos especializados, na casa de amigos etc. Assim, você cria chances de ele se envolver e eventualmente se apaixonar pelo pet. -
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Garanta que vai arcar com mais responsabilidades e custos (mas não exagere) –
Na hora de trabalhar seu charme para convencer o parceiro de que ter um pet é o melhor caminho, também não adianta ignorar ou omitir o trabalho que dá adotar um animalzinho. Afinal, isso pode acabar causando problemas e brigas mais tarde. Além dos gastos com ração, veterinário, areia e brinquedinhos, é preciso dispensar um tempo para brincar, levar o pet para passear, dar comida, limpar o xixi, as fezes, entre outras obrigações. Colocar tudo isso na ponta do lápis pode ser uma boa forma de descobrir se a mudança cabe no seu orçamento e como isso deve alterar a rotina da casa. Já que você é o mais interessado na coisa, pode ser uma boa ideia se oferecer para arcar com a maior carga de trabalho e boa parte dos custos — claro, se estiver de fato disposto a isso. Mas cuidado: não vá abocanhar mais do que consegue engolir nem abraçar todas as tarefas você mesmo. Lembre-se que cuidar de um animalzinho precisa ser uma tarefa coletiva e uma decisão tomada em conjunto. Vieira sugere inclusive que, se houver crianças na casa, dar a elas algumas tarefas na rotina de cuidados do animal pode não só facilitar, mas ser algo positivo para o desenvolvimento dos pequenos. “Ajuda a criar responsabilidade desde cedo. E algumas atividades, como dar a comida, são simples, e elas podem fazer tranquilamente.”
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