Panela elétrica de arroz Micom — Gama Revista
Zojirushi/Divulgação

Panela elétrica de arroz Micom

Com sistema inteligente, a panela elétrica da multinacional japonesa Zojirushi prepara até arroz de sushi e promete o cozimento perfeito — a preços salgados

Leonardo Neiva 01 de Agosto de 2023
  • O QUE É

    Assim como as inúmeras panelas elétricas hoje no mercado, trata-se de uma panela de aço inox e plástico que cozinha o arroz na eletricidade de forma automática e facilitada. Basta despejar a água e o arroz nas proporções certas, ligar e aguardar o aparelho desligar sozinho quando a porção estiver pronta. A diferença dos modelos Micom, produzidos pela centenária multinacional japonesa Zojirushi, é sua operação com base num sistema “fuzzy logic”, ou de lógica difusa — fórmula matemática feita para lidar com situações imprecisas ou incertas. A partir de um microcomputador embutido no aparelho, as máquinas estão entre as poucas no mercado capazes de adaptar seu funcionamento a diferentes tipos de arroz, como branco, integral ou glutinoso. Já que cada um deles requer cozimentos diferentes, um sensor térmico acoplado ao interior da panela acompanha e ajusta o processo de maneira automática, organizando o período em que o arroz fica de molho e o tempo de espera durante o cozimento, que é feito por indução. Segundo a empresa, a máquina consegue corrigir até mesmo proporções erradas de água e arroz. Atualmente, a empresa oferece no mundo panelas em diferentes modelos, contendo desde estampas da Hello Kitty até opções mais discretas, com dimensões e funcionalidades variadas, algumas capazes de fazer até 12 preparos de arroz. No Brasil, onde a empresa acaba de chegar oficialmente, por enquanto há apenas dois: a Micom NL-DAB10 e a Micom NL-DAB18, com capacidade de 1 a 1,8L e seis tipos de preparos, entre eles o do arroz de sushi. Os produtos foram apresentados ao mercado nacional pelo chef Jun Sakamoto em julho, durante a feira Eletrolar Show. Caso tenham boa aceitação no mercado nacional, a empresa deve lançar modelos mais avançados por aqui.

  • QUEM FEZ

    Sempre que for usar o aparelho para facilitar a preparação do arroz, lembre-se de acrescentar, além do sal, também uma pitada de respeito. Afinal de contas, você está lidando com um produto centenário. Criada pela japonesa Mitsubishi lá em 1923 para o uso em navios, a NJ-N1, primeira panela do tipo de que se tem notícia, utilizava a eletricidade para cozinhar o ingrediente, mas ainda sem nenhum tipo de automação. Foi o modelo ER-4, lançado pela Toshiba em 1956, que primeiro introduziu a panela elétrica de funcionamento automatizado para uso doméstico, mais ou menos como conhecemos hoje. A tecnologia foi criada numa parceria entre o inventor japonês Yoshitada Minami, que detinha os conhecimentos técnicos, e sua esposa Fumiko, que contribuiu com o know-how culinário. Até então mais conhecida por vender garrafas térmicas, a Zojirushi foi entrar nesse nicho de mercado apenas em 1965, com um modelo de panela elétrica revolucionário para a época, já que mantinha o arroz aquecido por várias horas após o cozimento. Em 1983, a empresa passou a comercializar a linha Micom, cujo nome deriva do uso de um microcomputador, num produto pioneiro na aplicação da lógica difusa para cozinhar o ingrediente. Com o tempo, uma enorme variedade de panelas elétricas de arroz passaram a ser vendidas no mundo todo, fazendo sucesso para além das comunidades de origem asiática em países como o Brasil, onde o ingrediente também está na base da culinária nacional.

  • POR QUE É TÃO DESEJADO

    A pergunta não poderia ser mais fácil de responder. Embora não seja uma operação exatamente complexa na maioria dos casos, o preparo diário de arroz consome tempo e um certo esforço repetitivo, seja de cozinheiros amadores ou profissionais. Além disso, para quem vai além do arroz com feijão diário, as chances de errar o tempo de cozimento ou a proporção de água em outros preparos, como o de mingau, aumentam de forma considerável. Portanto, se ter um utensílio desses pode não ser nada barato, ele certamente ajuda a reduzir as obrigações culinárias do dia a dia, permitindo focar os esforços físicos e mentais em outras áreas enquanto a panela cuida do trabalho pesado.

     

  • VALE?

    Uma panela de arroz elétrica acaba se provando uma mão na roda para muita gente, mas também não é todo mundo que precisa de um produto avançado e com tantas funcionalidades. Afinal, quem não é chef de cozinha e nem gosta de inventar muito na hora de preparar as refeições talvez nem utilize as opções “sushi” ou “mingau de arroz”. Já para quem trabalha com esses preparos o tempo todo, os altos valores — os modelos NL-DAB10 e NL-DAB18 no país custam, respectivamente, R$3.199 e R$3.599 — podem até valer a pena. Vai da consciência — e do bolso — de cada um.

  • ONDE COMPRAR

    Ao menos por ora, as opções para os brasileiros são bem limitadas. Oficialmente, os modelos Micom NL-DAB10 e NL-DAB18 estarão disponíveis a partir de outubro apenas na Casa Bueno, de São Paulo, e nas lojas Mirai, do estado do Amazonas. Mas outros modelos da linha também podem ser encontrados em lojas especializadas e sites como Mercado Livre e Magazine Luiza, geralmente a preços mais baixos.

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