Conteúdos sobre teatro na Gama Revista

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Duas peças nos palcos digitais

Fãs de teatro, há esperança na pandemia. Impossibilitados de se apresentar presencialmente, companhias passaram a se aventurar no mundo das lives formalizando o formato da apresentação digital. Na programação de novembro, dois textos chamam atenção: Dogville, a montagem brasileira baseada no filme de Lars Von Trier, que celebra dois anos de trajetória com duas apresentações gratuitas nos dias 2 e 3 de novembro, às 19h, no canal do YouTube do espetáculo; e “Phantasmagoria II”, protagonizada e dirigida por Eme Barbassa, que conta o término de um relacionamento sob a perspectiva de uma mulher trans.Abordando temas como gordofobia, transexualidade e masculinidade tóxica, o espetáculo estreia no dia 30, às 21h, no Instagram do Centro Cultural da Diversidade ou da diretora. Não é necessário assistir à primeira parte da peça para entender “Phantasmagoria II”, mas os interessados podem conferir uma nova apresentação no dias 4 de novembro, às 21h. “Phantasmagoria” também conta a história do término, mas pela perspectiva do homem. (Daniel Vilanova)
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Arte periférica tão próxima como nunca esteve

Neste fim de semana, de sexta (18) a domingo (20), uma maratona de arte e cultura permite que se conheça a efervescente produção cultural das periferias pela plataforma do Sesc. O Festival Favela em Casa SP reúne artistas independentes -- pretos e periféricos, como lembra a organização -- que estão fora da bolha do mainstream. A curadoria de Andressa Oliveira, moradora do Campo Limpo, extremo sul de São Paulo, e de Marcelo Rocha, da cidade de Mauá, no ABC Paulista, reuniu 35 atrações de música, teatro, dança, cinema, literatura e artes visuais. As transmissões revezam-se entre performances ao vivo e gravações realizadas no Estúdio Curva, na capital paulista, e incluem, além de apresentações artísticas, uma série de bate-papos com convidados; entre eles, a escritora Helena Silvestre, a curadora, poeta, escritora e ativista Abigail Santos Leal e o educador social Mestre Gildásio.
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O palco do Oficina na tela

Com o terreyro eletrônico – prédio no Bixiga, em São Paulo, projetado por Lina Bo Bardi – de portas fechadas em meio à pandemia, a trupe do Teatro Oficina Uzyna Uzona se reinventa nas telas. Fora de sua icônica sede, o grupo comandado por Zé Celso Martinez Corrêa faz seis apresentações virtuais da peça "O Bailado do Deus Morto", de Flávio de Carvalho, entre 16 de agosto e 2 de setembro. O texto de 1933, censurado naquela época, dá vida às reflexões de um Deus animal sobre a morte, o medo e a fé e foi o último encenado no Oficina antes da quarentena. As apresentações online têm o Zoom como palco e os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla.
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Os absurdos da quarentena em áudio

Uma pandemia digna de um livro de Saramago tomou conta do mundo. Ainda é possível falar em absurdos? Para o músico, dramaturgo e escritor Vinicius Calderoni, da banda 5 a Seco, sim. “Que Dia é Hoje?”, novo podcast da Trovão Mídia, estreia na sexta-feira (1), e conta os absurdos e os espantos da quarentena por meio de crônicas ficcionais. Serão dez episódios que contam histórias como a de William Shakespeare cobrando uma quarentena produtiva e uma entrevista coletiva de um personagem central – e inanimado – deste momento. No elenco estão nomes como Gregório Duvivier, Alexandre Nero, Gabriel Leone, Marat Descartes e Caco Ciocler.
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Delivery de Ópera

Já pensou conseguir assentos incríveis para assistir a Rossini, Verdi e Bizet em montagens da Metropolitan Opera, uma das mais renomadas do ramo? Bem, você já conseguiu. O assento é seu sofá, basta apenas que acesse esse link disponibilizado no site do MET Opera. Na programação do Nightly Met Opera Stream, há um clássico por noite. As obras ficam disponíveis por 23 horas e fazem parte do longo acervo de mais de 14 anos de gravações da companhia. A programação está disponível no site e inclui até peças contemporâneas como 'Nixon in China', composto e regido por John Adams.
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Um sopro de teatro na sua casa

Programada para ser encenada em São Paulo na última Mostra Internacional de Teatro (MIT-SP), mas cancelada às vésperas da apresentação pelas orientações de distanciamento social, a peça ‘Sopro’, do premiado dramaturgo português Thiago Rodrigues, está disponível na sala online do teatro lisboeta D. Maria II. O texto revisita clássicos da dramaturgia e versa sobre os bastidores das produções, homenageando a figura oculta do ponto, profissional que sopra falas e marcações no ouvido dos atores. Na peça, essa guardiã do texto contracena com cinco atores e diversos fantasmas.