Após o elogiado “Little Electric Chicken Fish” (2019), a artista passou alguns anos se aventurando na produção musical e agora lança seu terceiro álbum de estúdio. Em "Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua", volta mais madura, com um disco tão íntimo quanto feroz. Passeando por décadas e estilos, traz baladas românticas e sensuais sobre sua vivência de amores não-binários. Nostálgico e atual na mesma medida, o álbum é uma mistura de groove-pop-disco-jazz que testa limites de gênero em todas as suas definições. (Isabela Durão)
A força da comunidade afro-brasileira carioca moldou o que conhecemos hoje por samba urbano e alterou a própria cidade. Em cima disso, o IMS abre em 28/10 a mostra “Pequenas Áfricas: O Rio que o samba inventou”. A curadoria de Angélica Ferrarez, Luiz Antonio Simas, Vinícius Natal e Ynaê Lopes dos Santos aborda espiritualidade, trabalho e as redes de sociabilidade que se estabeleceram às margens deste samba. (Emilly Gondim)
Uma dor profunda guia “A Metade de Nós”, filme de Flávio Botelho, em cartaz na 47ª edição da Mostra Internacional de Cinema. No longa, que terá mais duas sessões no festival, um casal da terceira idade tenta se adaptar à vida depois do suicídio do único filho. Num mundo de medos e melancolia, eles seguem caminhos distintos para aliviar a sensação de culpa e entender as motivações do rapaz e, assim, encontrar novas maneiras de viver com o luto. (Ana Elisa Faria)