Romance de estreia da cineasta paranaense Ana Johann, "História Para Matar a Mulher Boa", pela editora Nós, propõe a morte simbólica de uma mulher comum, que só é considerada "boa" por colocar sempre à frente as necessidades alheias — as do marido abusivo, da filha pequena, dos pais que a criaram num ambiente conservador. Nessa jornada em busca de si mesma, a protagonista questiona sua história para renascer mais consciente de seus desejos. (Dolores Orosco)
A Cinemateca Brasileira, em São Paulo, recebe até 17 de dezembro a mostra Mulheres Pioneiras no Cinema, com obras de cineastas invisibilizadas e esquecidas, apesar da sua contribuição crucial para a linguagem audiovisual. Além da exibição de longas de diretoras como Alice Guy, Lois Weber e Lotte Reiniger, a Cinemateca oferece um curso sobre o tema, abordando pioneiras de diferentes países, como a brasileira Cléo de Verberena. (Leonardo Neiva)